Sugestões para oferecer ou para ler...


quinta-feira, 30 de junho de 2011

REGUEIFA

A primeira vez que eu comi regueifa foi com uns amigos meus em Vila Nova de Gaia. Ouvia falar de regueifa mas não fazia ideia do que era, até que a minha amiga P. foi à padaria e trouxe uma para provarmos ao pequeno-almoço.
Gostei muito e cada vez que ia ao norte do país e via regueifa à venda fazia sempre questão de comprar.
Há dias comprei a revista "Mulher Moderna - Especial Pão" e dei de caras com esta receita. Resolvi prepará-la na minha "amiga" máquina do pão e deliciei-me... não é tão saborosa como a regueifa que costumo comer com os meus amigos, mas deu perfeitamente para matar as saudades...

500gr de farinha Nacional para pão brioche
235ml de água
manteiga derretida q.b.
uma pitada de açafrão em pó

Colocar a água, o açafrão e a farinha na cuba da máquina do pão e seleccionar o programa "Amassar".
No final do programa retirar a massa na cuba e colocá-la sobre a bancada enfarinhada (se necessário acrescente mais uma pitada de farinha à massa para que esta não se cole às mãos).
Divida a massa em duas partes e molde dois rolos. Entrelace-os e una as pontas.
Coloque a regueifa sobre um tabuleiro untado com manteiga, tape e deixe levedar novamente até dobrar de volume.
Ligue o forno a 180º. Depois de lêveda leve a regueifa ao forno por 25 minutos.
Retire e pincele com manteiga derretida. Sirva morna ou fria.

terça-feira, 28 de junho de 2011

"PROCURO-TE"

Se há livros bonitos de se ler, este é sem dúvida um deles. A história é tão envolvente e está tão bem escrita que é daquelas obras que não se consegue parar de ler até chegar ao fim.
Tem um final deveras surpreendente, algo que os leitores não estão à espera.
Nem vos conto mais nada... se tiverem oportunidade comprem o livro e leiam, vão ver que não se arrependem.
Daisy tem apenas vinte e cinco anos quando a mãe morre nos seus braços. Embora saiba há muito que foi adoptada, sempre se sentiu amada pelos pais e pelos irmãos. Para Daisy, aquela é a sua família. Todavia, o luto vai abalar o equilíbrio doméstico e revelar rivalidades encobertas. A serenidade dá lugar à devastação, e a jovem sente que é a altura certa para partir em busca das suas raízes e confrontar-se com o passado.
Na ânsia por saber mais sobre Ellen, a sua mãe biológica, e à medida que vai desvendando a história da família, Daisy descobre as duras verdades por detrás do seu nascimento. Dotada de uma inabalável determinação, Ellen sobrevivera a uma infãncia traumática: a morte da sua própria mãe estava envolta numa aura de mistério e os maus-tratos de que fora vítima às mãos da madrasta haviam-na marcado irremediavelmente. O destino quis que a sua coragem fosse constantemente posta à prova. O tempo encarregou-se de apagar o rumo dos seus passos.
Mas Daisy não desistirá de a encontrar, nem que para tal tenha de renunciar ao amor da sua vida.
Notas sobre a autora:
Lesley Pearse é uma das escritoras preferidas do público português, autora de uma vasta obra já traduzida para mais de trinta línguas, tendo vendido cerca de três milhões de exemplares. A própria vida da escritora é uma grande fonte de material para os seus romances, quer esteja a escrever sobre a dor do primeiro amor, crianças indesejadas e maltratadas, adopção, rejeição, pobreza ou vingança, uma vez que conheceu tudo isso em primeira mão. Ela é uma lutadora, e a estabilidade e o sucesso que atingiu na vida deve-os à escrita.
Com o apoio da editora Penguin, criou o Women of Courage Award para distinguir mulheres comuns dotadas de uma coragem extraordinária.
Para mais informações sobre a autora pode consultar-se o seu site oficial www.lesleypearse.com.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

MOUSSE ENFORMADA DE FILIPINOS

Esta receita vem desde o tempo de infantário da minha filha. Não sei quem me deu, estava no fundo de uma gaveta escrevinhada num pedaço de papel. Só me lembro que na altura que a minha filha andava no infantário era corrente fazermos esta sobremesa para levarmos para as festas de final de ano.
Nada como recordar velhos tempos e "desenterrar" receitas fáceis de fazer...
2 pacotes de bolachas Filipinos
6 folhas de gelatina
2 pacotes de natas
1 lata de leite condensado

Picar grosseiramente as bolachas Filipinos, reservando 6 a 8 bolachas para a decoração.
Colocar as folhas de gelatina a demolhar em água fria. Depois de demolhadas e escorridas levá-las a derreter no microondas com uma colher de sopa de água, mas sem deixar ferver.
Bater as natas até ficarem bem firmes. Juntar o leite condensado em fio, mexendo sempre, de modo a obter uma mistura homogénea. Adicionar delicadamente a gelatina derretida, mexendo bem.
Por fim adicionar as bolachas picadas, envolvendo de modo a ficarem bem misturadas.
Colocar a mistura numa forma (usei uma forma de silicone, previamente passada por água fria) e levar ao frigorífico até prender.
Retirar do frio, desenformar e decorar com as bolachas Filipinos previamente reservados.
Retire do frio cerca de 5 minutos antes de servir.
Fácil, não é? E fica uma sobremesa muito bonita. Bom feriado para todos!
Nota: se não quiser fazer este doce numa forma pode simplesmente servi-lo em tacinhas.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"O ÚLTIMO BEIJO"

Este é sem dúvida um livro que mexe com os sentimentos de qualquer pessoa.
Aborda o difícil tema de se perder um filho, toda a dor e sofrimento inerentes a essa perda, a dificuldade de enfrentar a realidade de nunca mais se poder ver uma pessoa que se ama.
Um livro que é uma boa companhia para as tardes de praia, agora que o Verão começou.
Leiam... ler educa e alimenta a alma!
Um jovem de dezoito anos sai de casa, numa noite de Verão, e é encontrado morto - assassinado - menos de vinte e quatro horas depois. As pessoas lamentam o trágico acontecimento, mas a vida continua. Contudo, e se o jovem fosse o nosso filho? Ou o nosso verdadeiro amor?
Quase um ano após a morte do filho, a cantora e compositora Sheridan Rosslare ainda não consegue tocar uma única nota. Refugiada na casa de praia, vive paredes-meias com as memórias e uma dor demasiado profunda para partilhar com quem quer que seja. Nem tão-pouco consegue consolar a namorada de Charlie, Nell Kilvert.
A jovem, por seu lado, não descansará enquanto não descobrir o que aconteceu de facto ao seu amor. Decide então chamar alguém que vai mudar a vida de todos - a alma gémea de Sheridan, Gavin Dawson.
Num barco ao largo de Hubbard's Point, Gavin observa a casa da mulher que sempre amou. Sheridan havia também, um dia, acreditado no poder desse amor. Mas essa crença morreu com o filho...
Profundamente emotivo, O Último Beijo evoca o poder do passado para sarar os corações partidos, mas também para reabrir velhas feridas, numa inesquecível história de amor.
Notas sobre a autora:
Luanne Rice é autora de mais de duas dezenas de livros, marcando regularmente presença na lista dos mais vendidos do New York Times, Washington Post e USA Today. A sua escrita, descrita pelo New York Times Book Review como uma "rara combinação de realismo e romance", fascina milhões de leitores em todo o mundo. A autora está publicada em 25 países, com mais de 25 milhões de exemplares vendidos.
Rice nasceu a 25 de Setembro de 1955, no Connecticut. Desde cedo revelou talento para a escrita, tendo publicado o primeiro poema aos 11 anos e a primeira história aos 15. Depois de uma passagem pela Universidade do Connecticut, teve vários trabalhos até se dedicar exclusivamente à escrita.
Luanne Rice vive entre Nova Iorque e Old Lyme, no Connecticut, na casa onde costumava passar os Verões em criança.
Para saber mais consulte o site oficial da autora em www.luannerice.com.

terça-feira, 21 de junho de 2011

TARTE DE LEGUMES

Encontrei esta receita no blog EstáVento e pareceu-me uma tarte indicada para esta altura do ano.
Depois de fria, cortada em fatias, é uma óptima opção para levar para a praia ou para um pic-nic. É de salientar que esta tarte foi feita com ovos caseiros, o que lhe dá logo um tom muito mais bonito...
Visto que esta noite começa o Verão, que tal uma tarte de legumes para celebrar a chegada desta estação quente?


1 base de massa folhada
1 curgette
1 alho francês
azeite
2 dentes de alho picados
2 cenouras
200gr de ervilhas
4 ovos
200ml de natas de soja
sal, pimenta e noz moscada
queijo ralado

Forrar a forma da tarte com massa folhada e picar o fundo com um garfo.
Num tacho levar a estufar, num pouco de azeite e alho picado, a curgette, o alho francês e as cenouras - tudo cortado muito fininho - e as ervilhas.
Quando os legumes murcharem tirar do lume, escorrer bem o líquido e deitar sobre a massa.
Bater os ovos com as natas de soja, temperar com sal, pimenta e noz moscada, e verter sobre os legumes.
Finalmente polvilhar com queijo ralado e levar ao forno, a 200º, durante cerca de 40 minutos.
Deixar arrefecer e cortar em fatias.

sábado, 18 de junho de 2011

TARTE DE ALFARROBA E AMÊNDOA

Esta é, sem sombra de dúvidas, uma das minhas sobremesas favoritas. Quando vou a qualquer lado comer, se na carta das sobremesas estiver escrito Tarte de Alfarroba, já nem leio o resto - é sempre esta a minha escolha.
Sobremesa bem típica do Algarve, ainda por cima unindo o sabor da farinha de alfarroba com o toque da amêndoa, é divinal. Esta receita foi tirada do site da Vaqueiro.
Hoje é dia de aniversário cá em casa e logo à noite vamos jantar fora. No restaurante onde vamos comer têm sempre esta tarte para sobremesa.
Nem vos preciso dizer qual vai ser o "remate" do meu jantar de hoje, pois não?
1 base de massa quebrada
6 ovos
100gr de açucar amarelo
100gr de amêndoa moída
50gr de farinha de alfarroba
raspa da casca de 1 limão

Forra-se a tarteira com a massa quebrada, pica-se o fundo com um garfo e reserva-se.
Bate-se as gemas com o açucar e a raspa de limão, até ficarem fofas.
Junta-se a amêndoa e a farinha de alfarroba e mistura-se bem.
À parte batem-se as claras em castelo bem firme e junta-se ao creme anterior, misturando suavemente.
Deita-se o preparado na forma e leva-se a cozer, em forno aquecido a 180º, durante 30 minutos.
Retirar do forno, deixar arrefecer um pouco e polvilhar com açucar em pó. Servir acompanhada de um bom café.
Há um ano atrás falei-vos de: Bolo Rústico de Maçã

quinta-feira, 16 de junho de 2011

COELHO NO FORNO

A população da vila onde vivo tem andado quinzenalmente na Junta de Freguesia a ouvir falar da diabetes, ouvindo conselhos de médicos e nutricionistas. Numa dessas sessões foi dito que uma das carnes mais saudáveis que se pode comer é o coelho... pelo menos foi o que me contaram... eh eh eh.
Então... já que o coelho é uma carne tão saudável e que não prejudica a saúde, que tal aproveitarmos o dia de hoje para preparar um coelho no forno para a nossa refeição?
Muito fácil de fazer e recomendado por médicos e nutricionistas... lol.
1 coelho
sal, pimenta e colorau q.b.
2dl de vinho branco
12 batatinhas pequenas
12 cebolinhas pequenas
125gr de linguiça
1dl de azeite

Corte o coelho em pedaços e tempere-o com sal, pimenta, colorau e um pouco de vinho branco. Deixe tomar sabor por cerca de 2 horas.
Corte a linguiça em pedaços e coloque-a num tabuleiro que possa ir ao forno, em cima disponha o coelho, as batatas e as cebolinhas, salpicando as batatas e as cebolas levemente com sal.
Regue tudo com o restante vinho branco e depois com o azeite.
Leve a assar, cerca de 45 minutos, em forno a 170º e vá regando de vez em quando com o próprio molho.
Se for necessário acrescente mais um pouco de água.
Sirva de imediato.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

"O TALENTOSO MR. RIPLEY"

Ora aqui está mais um livro que eu gostei muito de ler e agora tenho pena de nunca ter visto o filme.
O Talentoso Mr. Ripley é um filme interpretado por Matt Damon, Jude Law e Gwyneth Paltrow e a história do livro/filme é simples: Mr. Ripley é um homem cheio de "talento", capaz de assumir a identidade de outra pessoa com toda a facilidade, saindo facilmente das consequências que esses actos possam trazer.
A leitura é muito agradável... quanto ao filme, não o vi, mas acredito que deve ser delicioso.
Tom Ripley, um jovem desempregado que se dedica a pequenas burlas, é contactado pelo pai de um velho conhecido, que lhe oferece uma viagem a Itália com todas as despesas pagas para tentar convencer o seu filho Dickie a voltar para casa e encarregar-se da empresa familiar.
Na Itália, Tom afeiçoa-se a Dickie e conhece uma existência despreocupada e luxuosa a que nunca tinha tido possibilidades de aceder. Quando Dickie começa a suspeitar das boas intenções do seu novo amigo, Tom fica desesperado, chegando a extremos impensáveis para poder manter o acesso àquele estilo de vida.
Notas sobre a autora:
Patricia Highsmith nasceu nos Estados Unidos em 1921 e morreu na Suíça em 1995. É uma das mais célebres escritoras de thrillers psicológicos. A sua obra, que teve numerosas adaptações cinematográficas, goza de grande êxito mundial graças à sua vertiginosa penetração psicológica. O seu primeiro romance, O Desconhecido do Norte-Expresso (1950) foi adaptado magistralmente ao grande écran por Alfred Hitchcock. O Talentoso Mr. Ripley (1955) é, no entanto, a sua melhor criação e a iniciadora da frutífera saga consagrada a Tom Ripley, a Riplíada, da qual se destacam Ripley Debaixo de Água e O Amigo Americano.

sábado, 11 de junho de 2011

BOLO DE NÊSPERAS

Embora tenha no quintal uma nespereira carregada, nêsperas é fruta que eu não consigo comer. Não gosto, arrepio-me toda... por isso, embora o resto do pessoal cá de casa coma esta fruta, tinha de descobrir uma maneira de gastar as nêsperas que não paravam de chegar à minha cozinha.
Encontrei esta receita na revista "Saúde à Mesa" do passado mês de Abril e cheguei a uma conclusão: não gosto de nêsperas ao natural, mas em bolos são uma delícia!
800gr de nêsperas
100gr de açucar light
1 colher de chá de essência de canela
70gr de margarina vegetal
4 ovos
1 colher de sobremesa de fermento
170gr de farinha
raspa de limão q.b.
margarina vegetal para untar
farinha para polvilhar

Unte muito bem uma forma com margarina vegetal e polvilhe com farinha. Reserve. Lave as nêsperas, descasque-as, corte-as ao meio e retire-lhes o caroço. Reserve.
Bata o açucar muito bem com a margarina vegetal até que obtenha um preparado fofo e esbranquiçado. Junte depois os ovos, um a um e batendo sempre muito bem. Por fim, junte aos poucos o fermento previamente misturado com a farinha, a essência de canela e a raspa de limão, batendo sempre.
Disponha as nêsperas no fundo da forma e cubra com o preparado anterior. Leve depois ao forno durante cerca de 40 minutos. Se a superfície começar a ficar muito corada, cubra-a com uma folha de papel vegetal.
Retire do forno, deixe arrefecer um pouco, desenforme, deixe arrefecer novamente e sirva decorado a gosto.
Informação Nutricional da revista Saúde à Mesa:
Ingredientes para 8 pessoas
Calorias por dose: 231Kcal
Interesse Nutricional: rica em amido
Mais uma ideia muito simples que se pode fazer com materiais que temos em casa: com uma lata de cogumelos vazia, depois de lavada e retirado o rótulo, usando apenas cola quente, forrar a lata com molas de roupa em madeira, decorando com alguns botões e um pouco de ráfia. O boneco era de um antigo porta-chaves que andava perdido numa gaveta cá em casa.
Aqui está um porta-lápis muito fofinho para o quarto da criançada.
Há um ano atrás falei-vos de: Estufado de Porco com Vinho Tinto

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"MATARAM O SIDÓNIO"

Em Portugal temos grandes autores e se alguém tem dúvidas disso agarre num dos livros de Francisco Moita Flores e leia... este é um escritor com E grande.
Já li todos os livros publicados do autor, só me faltava este. Francisco Moita Flores tem um modo de escrever tão intenso que ao ler esta obra senti que estava a viver em Lisboa no ano de 1918.
Aproveitem a sugestão e leiam o livro... levanta sérias questões sobre a morte do Presidente Sidónio Pais, contrariando em muito tudo aquilo que sempre ouvimos contar.
Hoje, que é Dia de Portugal, acho que não poderia haver melhor sugestão de leitura. Já agora... um bom feriado para todos.
A Polícia confundira todos aqueles que odiavam Sidónio e a sua política cesarista com assassinos em potência. A Maçonaria queria vê-lo destituído, a Carbonária talvez o quisesse desfeito em migalhas, os católicos queriam mais do que o espavento das missas em que o Presidente participava, os integralistas exigiam uma política de ruptura, os democratas odiavam-no e por aí fora.
E neste quadro de ódios, os resultados a que chegara apontavam para um míudo de 22 anos, fascinado pelo turbilhão das sucessivas rebeliões sindicais, vaidoso da arma que mostrara a Ana Rosa, que, num momento fortuito da sua vida, conseguira estar próximo do objecto de todos os ódios e disparar fortemente.
E Asdrúbal vivia com essa angústia dilacerante. Nem a arma fora recuperada, nem o rapaz, abatido como um cão, poderia ser interrogado.
Notas sobre o autor:
Francisco Moita Flores tem o nome associado a uma vasta e prestigiada obra que se distribui pelo romance, televisão, cinema e teatro. Alguns dos seus trabalhos estão inscritos na galeria da melhor ficção nacional. Ballet Rose, Raia dos Medos, O Processo dos Távora, A Ferreirinha, A Fúria das Vinhas, Não Há Lugar Para Divorciadas, Polícias sem História, Filhos do Vento, as adaptações de grandes autores como Aquilino Ribeiro, Eça de Queiroz, Júlio Dinis, entre outros, tornaram-no uma figura incontornável da dramaturgia escrita em português.
Traduzido em várias línguas, várias vezes premiado, quer em Portugal quer no estrangeiro, acabou por ser recentemente distinguido pelo Presidente da República com a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante.
Investigador dos fenómenos da violência e da segurança, "está", como costuma dizer, Presidente da Câmara Municipal de Santarém.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

FRANGO SENTADO

Já há bastante tempo que eu via na net frangos sentados por tudo quanto era blog... até ficava mal se eu não sentasse um frango na minha cozinha... lol.
Tirei a receita do blog espanhol da Cocina a Dos e assim que convenci o frango que tinha que ficar sentado com um ar muito sossegado enquanto estava no forno, pus mãos à obra.
O bicharoco até se portou bem... ó pra ele que bem comportado que está!


1 frango inteiro
4 batatas grandes inteiras
6 tomates cereja
1 garrafa de cerveja de 330ml
salsa, sal, azeite, pimenta e oregãos

Deixe o frango com a pele, remova o pescoço e a gordura em redor do ânus. Tempere por dentro e por fora com sal, pimenta e oregãos.
Coloque o frango sentado com a garrafa no seu interior, de modo a que o gargalo da garrafa saia para fora do frango. Dentro da garrafa coloque o ramo de salsa.
Disponha as batatas cortadas ao meio longitudinalmente e os tomates no tabuleiro em torno do frango.
Regue com azeite.
Leve a assar, à temperatura de 180º, por 1 hora, ou até que o frango esteja bem dourado.
Para servir puxe a garrafa e corte o frango como desejado.
Nota: a temperatura do forno faz a cerveja borbulhar pelo pescoço do frango, regando-o constantemente enquanto assa.

terça-feira, 7 de junho de 2011

CHEESECAKE DE IOGURTE COM FRUTOS SILVESTRES


O livro "Feito em Casa" da autoria da nossa querida Colher-de-Pau é uma mina de coisas boas e fáceis de fazer e foi precisamente desse livro que retirei a receita deste cheesecake que é uma autêntica perdição e que fica bem em qualquer mesa. Uma sobremesa ideal para os dias quentes de Verão.

1 pacote de bolacha Maria
100gr de manteiga sem sal
150gr de frutos silvestres congelados (usei 300gr)
200ml de natas
4 folhas de gelatina (usei 5)
2 iogurtes naturais
açucar q.b.

Comece por preparar o molho de frutos silvestres: leve ao lume um tacho com os frutos sulvestres ainda congelados, um pouco de água (150ml) e açucar a gosto (150gr). Deixe ferver tudo em lume brando até a mistura ficar com a consistência de doce. Passe com a varinha mágica e deixe arrefecer.
Rale depois a bolacha Maria e junte a manteiga amolecida. Forre o fundo de uma tarteira com forma de mola com este preparado e reserve.
Bata 200ml de natas com açucar a gosto. Quanto estiverem bem firmes, junte 2 iogurtes naturais e 3 folhas de gelatina previamente demolhadas e derretidas.
Coloque a mistura das natas na forma sobre a bolacha maria e, sobre isto, deite a calda de frutos silvestres já fria, à qual previamente misturou as restantes folhas de gelatina previamente demolhadas e desfeitas num pouco de água fervente.
Misture grosseiramente com um garfo, de modo a obter um efeito marmoreado. Leve ao frigorífico e sirva bem frio, com decoração a gosto.
Alguém quer uma fatia para depois do almoço?

sábado, 4 de junho de 2011

"PRECIOUS - A FORÇA DE UMA MULHER"

Mais um livro acabado de ler e pronto a arrumar na estante. Este livro tinha vindo juntamente com uma revista (já não me lembro qual) e já há bastante tempo que o tenho em casa.
Já tinha ouvido falar muito no filme baseado nesta obra. Como nunca vi o filme, resolvi ler o livro que estava mesmo "à mão de semear"...
Embora a escrita seja algo "violenta", retrata bem muitos dos casos da nossa sociedade actual e faz-nos perguntar: quantas míudas como a Precious não existirão por esse mundo fora?
Esta é a história de Claireece Precious Jones, uma jovem de 16 anos, igual às outras raparigas da sua idade em muitas coisas.... mas muito singular noutras: Claireece é obesa, analfabeta, foi vítima dos abusos sexuais do seu pai, do qual teve uma filha, e é maltratada psicologicamente pela sua mãe. Quando Precious, após outra violação, fica novamente grávida, é expulsa da escola e começa uma nova educação num centro especial para casos extremos... e a sua vida mudará para sempre.
Poucos filmes causaram tanta comoção nos festivais de Sundance e de Cannes de 2009 como "Precious" de Lee Daniels, no qual as interpretações da recém-chegada ao grande écran Gabourey Sidibe no papel de Precious e Mo'Nique no da sua abusiva mãe foram celebradas pela crítica e arrasaram em todos os prémios do ano.
Notas sobre a autora:
Ramona Lofton, também conhecida pelo pseudônimo Sapphire, é uma poeta e artista performática nascida na Califórnia e integrada na cena novaiorquina desde o final dos anos 1980. "Precious - A Força de Uma Mulher" é seu único livro de ficção, a versão criativa de sua experiência como atendente num abrigo para mulheres do Harlem, e foi publicado às custas da própria autora, sem grande repercussão. Foi preciso o endosso de uma poderosa agente literária algum tempo depois para que ele fosse lançado comercialmente, criando um dos maiores frisson literários de 1996.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

CEBOLINHAS GOSTOSAS

Não sei se vocês gostam de cebolas, mas eu gosto muito... cruas nas saladas, nos refogados, na caldeirada, em qualquer prato que eu veja "vestígios" de cebola trato logo de as arrecadar para mim... eh eh eh.
Há alguns dias comprei uma embalagem de cebolas miudinhas e comecei logo a procurar uma receita onde pudesse usá-las.
Encontrei uma no livro Pantagruel (receita nr. 2692) que me pareceu excelente... e não é que ficaram mesmo boas para acompanhar o lombo de porco recheado com nozes.

0,5kg de cebolinhas pequenas
molho branco q.b.
cravinho em pó
sal
manteiga
margarina
queijo ralado

Descascam-se as cebolinhas, cozem-se em água fervente temperada com sal e escorrem-se antes de estarem amolecidas.
Enxugam-se num pano e dispõem-se num tabuleiro untado com margarina.
Cobrem-se com o molho branco bem temperado com o cravinho, polvilham-se com queijo ralado, põem-se por cima pedacinhos de manteiga e metem-se em forno quente até o queijo alourar.

Para fazer o molho branco:
40gr de manteiga
30gr de farinha
1/2l de caldo de carne ou de galinha
sal e sumo de limão q.b.
* receita nr. 127 do livro Pantagruel
Derrete-se a manteiga em lume branco, incorporando a farinha e adiciona-se o caldo quente, mexendo continuamente até levantar fervura. Deixa-se fervilhar 10 minutos em lume muito brando para cozer a farinha, retira-se e tempera-se com o sal e o sumo de limão.
Há um ano atrás falei-vos de: Coelho Assado com Coentros

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"SEM SANGUE"

Retomei o bom ritmo de leitura por isso agora tem sido despachar livros uns atrás dos outros. Se dizem que a leitura é o alimento da alma, então posso dizer que a minha tem andado bem alimentada nos últimos tempos... eh eh eh... (por isso, e por mais que eu prometa a mim própria que não compro mais livros, no mês passado comprei 3... lol).
Esta obra é um livro pequeno, que se lê num instante. Escrita algo violenta... mas no entanto interessante.
Quando os seus inimigos finalmente o encontram, Manuel Roca obriga Nina, a sua filha pequena, a meter-se num esconderijo debaixo de um alçapão na despensa, a partir do qual testemunhará o assassinato do seu pai e do seu irmão. Após a matança, Tito, um dos assassinos, encontra o esconderijo de Nina, mas, apiedado da inocência da criança, não diz nada aos seus cúmplices.
Décadas mais tarde, Nina é uma intrigante mulher que passeia pela rua quando encontra um já idoso Tito a vender lotaria. Este encontro revelará até que ponto a traumática experiência da sua infância marcou ambas as personagens, e se serão alguma vez capazes de a superar.
Notas sobre o autor:
Alessandro Baricco nasceu em Turim em 1958. Além de escritor, é crítico musical e director de cinema. Com o seu primeiro romance, Terras de Cristal, ganhou o prémio Médicis Étranger em França e foi finalista do prémio Selezione Campiello em Itália.
O seu quarto romance, Seda (1996), bestseller internacional, converteu-o numa das mais interessantes vozes da narrativa contemporânea. Em Sem Sangue (2002), crueldade e beleza misturam-se com um estilo subtil e requintadamente poético. Entre os seus romances encontram-se também títulos como City, Castelos de Raiva, Oceano Mar e Esta História. Destaca-se também a sua obra de teatro Novecentos.