Sugestões para oferecer ou para ler...


sábado, 30 de novembro de 2013

"O ESPELHO QUEBRADO"

Devem estar a pensar que o blog ultimamente é só livros... eh eh eh.. é que tenho estado de férias, por isso dei férias também às publicações de receitas, mas prometo que as vou retomar na próxima semana.
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Este livro é o segundo de uma série de uma trilogia e, como tal, deveria ter começado por ler o primeiro volume... mas não o tenho, este foi o único que me chegou às mãos.
E mesmo assim posso dizer que gostei do que li, embora seja evidente que se tivesse lido o volume anterior a história faria mais sentido em alguns pormenores.
É um livro pequeno, que se lê num instante (eu li o meu numa tarde) e que, para quem gosta do género fantástico, está repleto de imagens bonitas e cenas heróicas.
Governada pelo tirano Dr. Sigmundus, Gehenna é um país onde as leis devem ser obedecidas sem questionar e onde ninguém pensa por si. Até sonhar é proibido.
A partir do momento em que Dante Cazabon, um órfão sem amigos, descobre o Odílio, uma força com o poder de parar o tempo e de modificar o tecido do universo, ele passa a liderar uma rebelião que o irá conduzir às fronteiras da vida e da morte, assim como ao coração do Mal.
Nas profundezas do Odílio, uma nova espécie de Mal está prestes a nascer: o Espelho Quebrado. E apenas Dante o poderá deter. Mas, para o conseguir, ele irá confrontar-se com uma escolha terrível.
...Dante está a monte, Bea é prisioneira e Ezekiel encontra-se ferido. As coisas não parecem correr nada bem para os Púca...
...E o cenário irá piorar.

Notas sobre o autor:
Brian Keaney nasceu em 1954, na zona leste de Londres. Frequentou uma escola primária católica em Londres, que era dirigido por freiras e uma escola secundária dirigida por jesuítas. Seguiu uma carreira como professor de Inglês e atualmente vive em Londres com sua esposa. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

"QUINTA CAMPA ALÉM DA LUZ"

Dos 5 livros da saga este é sem dúvida o melhor e tenho pena que seja o último, pois garanto que vou ter muitas saudades da divertida detective/ceifeira negra Charley, da sua amiga Cookie, do seu amado Reyes "Filho de Satã", do tio Ubie e dos divertidos mortos que a ceifeira negra anda sempre a encontrar.
Uma vez mais a história alia o suspense e mistério a uma escrita mega divertida.
Uma autora que recomendo vivamente!
Ele anda à procura dela. E quer tudo: corpo e alma. Desta vez é bem capaz de conseguir...


Charley Davidson não é uma mulher vulgar. Apesar disso, fica insegura quando o diabolicamente sensual Reyes Farrow se muda para o apartamento vizinho. Para tornar tudo ainda mais complicado, ele é o principal suspeito de um caso sob investigação. Charley jurou afastar-se dele até apurar a verdade dos factos... mas começaram a aparecer-lhe mulheres mortas em casa, confusas e aterradas. Quando suspeita que a sua irmã será a próxima vítima do assassino em série, não tem outra solução senão pedir ajuda a Reyes. Com a sua capacidade de observar incorporeamente, certamente poderá descobrir o responsável. Ele consegue ajudá-la, mas quer algo em troca. Charley. Na totalidade. O seu corpo e a sua alma. Mas, para proteger a irmã, esse é um preço que Charley está disposta a pagar.
Notas sobre a autora:
Darynda Jones foi a vencedora do Prémio Golden Heart de 2009 para Melhor Romance Paranormal pela obra Primeira Campa à Direita.
Darynda não se lembra de não escrever. Vive no Novo México com o marido e os dois filhos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"OLIVE KITTERIDGE"

Isto é o que eu chamo de um livro "tranquilo": não prima pela mistério, pela acção desenfreada, por correrias, mas há alturas em que nos faz falta ler um livro como este.
Várias histórias se passam, várias personagens nos são dadas a conhecer, tendo sempre como elo de ligação Olive Kitteridge, senhora conhecida por todos na pequena cidade onde vive, professora aposentada que todos respeitavam e temiam.
Olive, mulher de feitio pouco fácil, vai-nos dando a conhecer os seus "pequenos dramas" em relação ao avançar da idade, a mágoa de ver o filho tomar as rédeas da sua própria vida e partir para longe, as críticas aos vizinhos que perto dela moram, a dificuldade de lidar com a doença do marido, etc...
É um livro que nos faz pensar que também nós, aos poucos, estamos a avançar na idade e que, se calhar, um dia destes, vamos começar a pensar da mesma forma que Olive Kitteridge.
Mais uma vez saliento que é um livro recheado de tranquilidade e ternura.
A cidade costeira de Crosby, no Maine, um local aparentemente igual a tantos outros, parece conter em si o mundo inteiro, com as vidas dos seus habitantes a transbordarem de grandes dramas humanos: desejo, desespero, ciúme, esperança e amor. Umas vezes implacável, outras vezes paciente, perspicaz ou em negação, Olive Kitteridge, uma professora reformada, lamenta as mudanças da sua pequena cidade e do mundo em geral, mas nem sempre se apercebe das mudanças ocorridas naqueles que a rodeiam: numa pianista de bar assombrada por um antigo romance passado; num antigo aluno que perdeu a vontade de viver; no seu próprio filho adulto, que se sente tiranizado pelo seu temperamento irracional; e no seu marido, Henry, que vê na sua fidelidade ao casamento tanto uma bênção como uma maldição.
À medida que os habitantes da cidade vão lidando com os seus problemas, de forma calma ou furiosa, Olive é levada a uma profunda compreensão de si mesma e da sua vida ¿ por vezes de maneira dolorosa, mas sempre cruamente honesta. Olive Kitteridge oferece-nos uma perspectiva profunda da condição humana, com os seus conflitos, as suas tragédias e alegrias, e a resistência por ela exigida.
Notas sobre a autora:
Elizabeth Stout é a autora de Abide with me, um bestseller nos Estados Unidos seleccionado pelo Book Sense, e de Amy and Isabelle, obra vencedora do Los Angeles Times Art Seidenbaum Award para o primeiro romance e do Chicago Tribune Heartland Prize. Também foi finalista do prémio PEN/Faulkner e do Orange Prize em Inglaterra. Os seus contos foram publicados em inúmeras revistas, entre as quais The New Yorker e O: The Oprah Magazine. Lecciona no Mestrado de Belas-Artes na Universidade de Queens em Charlotte, Carolina do Norte, e vive na cidade de Nova Iorque.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"O AMOR É BREVE"

Não tenho por hábito ler livros de contos mas estava curiosa com esta autora, pois acho que é sempre bom tomarmos conhecimento com novas formas de escrita, ainda para mais vindos de autores portugueses.
O livro como é pequeno lê-se num instante, mas as mensagens são profundas e marcam.
O amor é descrito de uma forma leve e poética, sendo que cada conto aborda uma relação diferente e tipos distintos de amor: entre pais e filhos, entre amigos, entre marido e mulher, etc.
É um livro agradável, bom para quando nos apetece ler algo simples e belo!

O Amor é Breve é um livro que retrata diferentes histórias de amor. Em cada história, a autora revela desejos, medos, inquietações da alma humana que conduzem, inequivocamente, à análise e reflexão do poder que o amor exerce em cada um de nós.
O poder de perdoar, de recomeçar, de mudar o sentido das nossas vidas para sempre. O amor nas suas diferentes formas, na certeza de que só na sua aceitação e reconhecimento, podemos viver verdadeiramente.
Notas sobre a autora:
Catarina Alexandra Guia Nunes Betes nasceu a 10 de Março de 1975 e é natural de Azinhaga, concelho da Golegã, onde reside. Licenciou-se no curso de professores do ensino básico, variante de Educação Física, pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco. Iniciou a sua carreira docente na Fundação Cebi, Alverca, onde leccionou de 1998 a 2002. De 2002 a 2005 foi professora em diferentes escolas do concelho de Santarém. De 2005 a 2008 esteve ao serviço da Câmara Municipal da Golegã, como técnica superior de desporto. Regressou ao ensino em 2008 e actualmente lecciona no Entroncamento.
Desde cedo, a leitura esteve sempre muito presente na sua vida, assim como o gosto pela escrita.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"CHEGOU A TUA HORA"

Um policial emocionante e carregadinho de suspense!
Uma trama muito bem construída à volta de traumas de infância, que se podem arrastar até à idade adulta e provocar o caos na personalidade de cada um.
É engraçado ver a forma controversa como a detective Mia e o seu parceiro Reed convivem: uma relação que à partida parecia condenada ao fracasso, mas que com o desenrolar da história evolui bastante.
Mais uma vez esta é uma autora que não desilude em nada os seus leitores!

Feche os olhos, sustenha a respiração...
Nunca, ao longo da sua experiência na Brigada de Incêndios de Chicago, o tenente Reed Solliday viu tantos e tão devastadores incêndios domésticos, e, para ajudar ao seu desconcerto, a sua nova e arrogante parceira, a detective Mia Mitchell, conduz o caso de uma forma com a qual ele não concorda. Os instintos de Mia dizem-lhe que o incendiário tem razões pessoais contra os dois investigadores, dado que os rostos torturados que encontram nos edifícios em chamas são das pessoas que Mia e Reed mais amam. A ânsia do monstro por morte e destruição é inextinguível... e Mia será a sua próxima vítima!
Notas sobre a autora:
Karen Rose nasceu em Maryland, nos arredores da cidade de Washington, nos EUA, e actualmente vive na Florida com o marido e as filhas. Licenciou-se em Engenharia Química, e exerceu a sua actividade profissional em Cincinnati, no Ohio. Foi aqui que começou a escrever as suas histórias, quando as personagens se apoderaram da sua mente, e não se calavam.
Foi, pois, com grande emoção que recebeu, em 2005, o Prémio RITA pelo Melhor Suspense Romântico com o livro "I'm Watching You" (Sei Onde Estás). Agora, Karen Rose sente um imenso prazer em deixar as outras pessoas com medo de irem dormir, o que levou Lisa Gardner, grande autora de thrillers de sucesso em todo o mundo, a dizer ao The New York Times que "ela transmite o tipo de suspense arrepiante que vai mantê-lo agarrado à cadeira".

terça-feira, 12 de novembro de 2013

FUSILLI COM BOLONHESA DE SALSICHAS

Mais uma receita óptima para aqueles dias em que nos falta a imaginação e não sabemos o que fazer para o almoço ou jantar.
Não é que seja um prato do outro mundo, já tenho comido iguarias muito melhores, mas como é tão fácil de fazer, especialmente se  recorrermos à ajuda da Mycook, não podia deixar de partilhar. A receita é da revista "Bimby" do passado mês de Outubro.
Se tiverem crianças em casa tenho a certeza que este prato fará sucesso... 
50gr de queijo parmesão
1500gr de água
2 colheres de chá de sal
500gr de massa tipo fusilli
30gr de azeite, mais q.b. para envolver
150gr de cebola
4 dentes de alho
230gr de cenoura
600gr de salsichas frescas sem pele
30gr de vinagre balsâmico
400gr de tomate em pedaços
1 colher de sopa de oregãos
1 pitada de pimenta

Coloque no copo o queijo e rale 10 segundos na velocidade 10. Retire e reserve.
Coloque no copo a água e uma colher de chá de sal e aqueça 10 minutos, 120º, velocidade 2. Adicione a massa e coza o tempo indicado na embalagem, 100º, velocidade 2. Retire, escorra, reserve a água da cozedura, envolva a massa com um fio de azeite e reserve.
Coloque no copo o azeite, a cebola, o alho e a cenoura e pique 10 segundos na velocidade 6. De seguida refogue 10 minutos, 100º, velocidade 2.
Adicione as salsichas, o vinagre, o tomate, 200gr da água da cozedura da massa, uma colher de chá de sal e os oregãos. Programe 10 minutos, 110º, velocidade 2.
Retire, envolva a bolonhesa com a massa e polvilhe com o queijo ralado. Sirva quente.
São servidos para o almoço???

terça-feira, 5 de novembro de 2013

BACALHAU ESPIRITUAL

A minha filha desde pequena nunca gostou de bacalhau... tentei fazer de várias formas diferentes, tentei disfarçar o sabor, tentei enganá-la dizendo que era outro peixe, mas a verdade é que a míuda não gostava mesmo e não a conseguia fazer comer.
Há quem diga que com o passar do tempo o paladar altera-se e começamos a gostar de alimentos a que antes franzíamos o nariz. E é verdade: hoje, passados 16 anos, a rapariga começou a gostar de bacalhau. Esta foi a primeira experiência e foi aprovada!!!
150gr de pão (pode aproveitar pão duro que tenha em casa)
150gr de leite
2 cebolas
2 dentes de alho
60gr de azeite
250gr de cenoura
400gr de bacalhau demolhado e desfiado
1 folha de louro
150gr de pão ralado
sal e pimenta q.b.

Para o béchamel:
500gr de leite
50gr de farinha
40gr de manteiga
sal, pimenta e noz-moscada q.b.

Demolhe o pão no leite e reserve.
No copo da Mycook coloque o azeite, a cebola e a cenoura em pedaços, os dentes de alho e pique 15 segundos na velocidade 6. Junte a folha de louro e refogue durante 5 minutos, 100º, velocidade 1.
Junte o pão bem escorrido, o bacalhau, tempere com sal e pimenta e programe 15 minutos, 100º, velocidade 2.
Retire a folha de louro e coloque o preparado num tabuleiro.
Sem lavar o copo faça o molho béchamel: coloque todos os ingredientes no copo e programe 15 minutos, 90º, velocidade 4.
Coloque no tabuleiro e com a ajuda da espátua envolva bem no preparado de bacalhau.
Cubra com o pão ralado e leve ao forno durante 20 minutos, até que fique dourado à superfície.
Sirva acompanhado de salada.