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sexta-feira, 27 de junho de 2014

"A MORTE DO PADRE VERMELHO"

Tenho opiniões controversas sobre este livro, daí a razão de o avaliar apenas com 3 estrelas.
Poderia ser um bom thriller se não tivesse algumas partes de longa descrição, o que o tornam um pouco maçador... confesso que por duas ou três vezes me senti tentada a colocá-lo de lado.
Mas ainda bem que não o fiz porque a partir de certa altura o livro torna-se interessante. Há personagens a mais, algumas tornam-se mesmo desnecessárias para o desenrolar da história, mas este é daqueles livros que "bem espremidos" tem muito "sumo" para dar.
É interessante a abordagem que o autor faz em torno do Vaticano e do poder que este pequeno estado tem.

O assassinato do Padre Vermelho parecia ser apenas o início de mais uma investigação de rotina. Mas quando o jornalista Andy Chapman segue as poucas pistas existentes, o que encontra é o fio de uma perigosa meada que o levará até ao coração do Vaticano, a um sinistro grupo de neofascistas fanáticos e, de volta ao passado, aos últimos dias da ditadura de Mussolini...
Andy Chapman é jornalista em Roma. Intrigado com o homícidio brutal de um padre conotado com a esquerda política, inicia uma investigação particular e, ao descobrir pistas que parecem implicar o Vaticano, entrega a informação a Elena Fiorini, a bela juíza encarregada do caso, ela própria pressionada pelos seus superiores no sentido de não aprofundar a investigação. Mas isto apenas lhe aumenta a curiosidade e o desejo de descobrir o que realmente aconteceu. A demanda pela verdade vai conduzi-los ao Vaticano, a um partido político proibido e aos últimos dias da ditadura de Mussolini. À medida que a investigação avança, o perigo aumenta e, solitários face ao poder da Igreja Católica, Andy e Elena são "apanhados" numa sufocante rede de traição e violência da qual dificilmente sairão incólumes. Um thriller denso e tortuoso, que reserva à Cidade Eterna um papel tão fundamental quanto o dos seus impenetráveis habitantes.
Notas sobre o autor:
Paul Adam nasceu em 1958, cresceu em Sheffield e estudou Direito na Universidade de Nottingham, cidade onde vive actualmente. Escreveu guiões para televisão e trabalhou como jornalista em diversos jornais, entre eles o Rome Daily News.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

CARIL DE PEIXE

Gosto de pratos com sabores orientais e o caril é uma das minhas especiarias de eleição, pois além de conferir um sabor delicioso aos alimentos, dá um colorido agradável a qualquer cozinhado.
Raptei esta receita do blog "As receitas lá de casa" e só vos posso garantir que este prato fica fantástico.
Já que o dia hoje amanheceu cinzento, vamos dar-lhe um prato cheio de cor.
8 medalhões de pescada
1 cebola grande
1 tomate bem maduro
3 dentes de allho
1/2 copo de vinho branco
1 copo de leite
1 colher de sopa bem cheia de caril em pó
1 lata de cogumelos laminados (acrescentei eu)
azeite e sal q.b.

Colocar num tacho largo a cebola fatiada e os dentes de alho. Regar com azeite e ligar o lume. Quando começar a alourar, colocar os medalhões de pescada, temperar com um pouco de sal e cobrir com os pedaços de tomate. Regar com o vinho branco, tapar o tacho e deixar cozinhar cerca de 10 minutos.
Amornar o leite no microondas e misturar o caril para dissolver por completo. Terminados os 10 minutos, virar os medalhões e juntar os cogumelos e o leite com o caril. Deixar cozinhar por mais 10 minutos.
Terminado esse tempo está pronto a servir. Se quiser na altura de servir pode polvilhar com coentros frescos picados.

sábado, 21 de junho de 2014

"PERDOA-ME"

Esta é uma das autoras que nunca me desilude, embora desta vez tenha notado algumas diferenças no fluir da escrita.
A história, tal como todos os livros anteriores da autora, gira em torno de uma mulher (a personagem principal sempre no feminino) corajosa, que tem que erguer os braços e lutar contra todas as adversidades que lhe vão surgindo ao longo da sua vida.
Desenterrar o passado nem sempre é fácil, descobrir segredos sobre as pessoas que se ama pode ser verdadeiramente terrível... e o pior é quando se descbore que as pessoas nem sempre são aquilo que acreditamos conhecer.
Eva é uma mulher de armas, com os seus momentos de fúria e fraqueza, mas sempre com os olhos postos no futuro, em busca de dias melhores.
A grande diferença neste livro: nos outros romances da autora há sempre muitas mortes ao longo da história, o que por vezes me aborrece... neste deparámo-nos apenas com duas mortes, mas qualquer uma delas repletas de intenso dramatismo e muito sofrimento.
Sem dúvida esta é uma autora para continuar a seguir!!!

O instante em que encontrou a mãe sem vida nunca se extinguirá da memória de Eva Patterson. Num bilhete, as suas últimas e enigmáticas palavras: Perdoa-me.
O mundo seguro de Eva ruiu naquele momento devastador. Mas o inesperado suicídio de Flora vai marcar apenas o início de uma sucessão de acontecimentos surpreendentes. No seu testamento, Flora deixa a Eva um estúdio em Londres. Este sítio é a primeira pista para o passado secreto de uma mulher que, Eva percebe agora, lhe é totalmente desconhecida.
No sótão do estúdio, a jovem encontra os diários e os quadros da mãe, provas de uma fulgurante carreira artística mantida em segredo. O que levou Flora a esconder tão fundo o seu passado? Ao aproximar-se da verdade, Eva descobre um crime tão chocante que a leva a questionar-se se alguma vez conseguirá, de facto, perdoar.
Notas sobre a autora:
Uma das escritoras preferidas do público português, Lesley Pearse é autora de uma vasta obra já traduzida para mais de trinta línguas, tendo vendido cerca de três milhões de exemplares. A própria vida da escritora é uma grande fonte de material para os seus romances, quer esteja a escrever sobre a dor do primeiro amor, crianças indesejadas e maltratadas, adopção, rejeição, pobreza ou vingança, uma vez que conheceu tudo isto em primeira mão. Ela é uma lutadora, e a estabilidade e sucesso que atingiu na sua vida deve-os à escrita. Com o apoio da editora Penguin, criou o Women of Courage Award para distinguir mulheres comuns dotadas de uma coragem extraordinária. Para além de Segue o Coração. Nunca Olhes para Trás, em Portugal estão já publicados com grande sucesso os seus romances Nunca Me Esqueças e Procuro-te.

domingo, 15 de junho de 2014

"NAS ASAS DA MEMÓRIA"

Segundo volume da trilogia "Asas do Amor" que não desiludiu em relação ao volume anterior.
A história volta a girar em torno do cenário da Segunda Grande Guerra, nos sentimentos carregados de dúvidas e incertezas, pois cada vez que os militares saíam em missão nunca era dado por certo o seu regresso.
Gostei de travar conhecimento com as novas personagens May e Charlie, Ruth e Jack, se bem que por vezes me apetecia dar um "abanão" a Ruth, pois teve alturas em que se tornou entediante com os seus sentimentos de culpa.
Uma vez mais o tema religião é fortemente abordado, nota-se que a autora é uma mulher de fé, chegando a estabelecer paralelismos entre a personagem Ruth e o livro de Ruth da Bíblia.
Já tenho em casa o último volume da trilogia e garanto que não levarei muito tempo até o ler.

O major Jack Novak nunca recusou enfrentar um desafio - até que conhece a enfermeira tenente Ruth Doherty. Quando Jack vai parar ao hospital do exército depois da queda de um avião, decide que a sua missão prioritária é conquistar o coração de Ruth. Não será fácil. Não só Ruth está concentrada no seu trabalho para poder sustentar a família, como carrega um segredo vergonhoso que a impede de entregar o coração a qualquer homem. À medida que o perigo e a tensão da Segunda Guerra Mundial aumentam, Jack e Ruth irão precisar um do outro mais do que nunca. Conseguirá Jack transpor as defesas dela? Ou estarão destinados a seguir caminhos diferentes?
Notas sobre a autora:
Sarah Sundin é farmacêutica hospitalar e vive no norte da Califórnia com o marido e três filhos. O seu tio-avô voou com a Oitava Força Aérea dos EUA em Inglaterra. Sarah tem um bacharel em Química pela UCLA e um doutoramento em Farmácia pela Universidade de São Francisco. Este é o seu primeiro romance

quinta-feira, 12 de junho de 2014

COXAS DE FRANGO COM MOLHO DE CEBOLA

Quando não se sabe o que fazer para o jantar dá-se uma voltinha pela internet para recolher ideias... eh eh eh. E quanto temos um robot de cozinha (no meu caso a Mycook) vamos cuscar em páginas que tenham receitas rápidas e que não nos dêem muito trabalho.
Esta receita de frango é super fácil e rápida de fazer... é muito calórica, sem dúvida, mas um dia não são dias...
4 coxas de frango
1 cebola
2 dentes de alho
40gr de azeite
1 pacote de natas
1 cerveja mini
1 pacote de sopa de cebola

Colocar a cebola no copo e triturar uns segundos, acrescentar o azeite e refogar 4 minutos, 100º, velocidade 2.
Com a borboleta colocada adicionar as coxas de frango e deixar cozinhar 10 minutos, 100º, velocidade 2. No final do tempo adicionar a cerveja e programar mais 10 minutos, 100º, velocidade 2.
Numa tigela misturar a sopa de cebola com as natas, acrescentar às coxas quando o tempo anterior finalizar e programar mais 10 minutos, 100º, velocidade 2.
Acompanhar com arroz branco ou esparguete.

terça-feira, 10 de junho de 2014

"CLARIDADE"

Este é um daqueles livros que li sem qualquer entusiasmo, até porque nem a sinopse me conseguiu entusiasmar... digamos que o li apenas porque o tinha na estante e como forma de "descargo de consciência" para libertar mais um livro do cativeiro.
A história pode ser interessante para as camadas mais jovens, pois gira muito à base da fantasia, para mim não é mesmo o meu tipo de escrita.
Embora acredite na vida após a morte, a maneira como foi descrita neste livro foi fantasiosa demais, pelo que, embora a história continue, não quero ler mais nenhum volume. Acho que a autora poderia ter trabalhado melhor a intervenção de certas personagens, de modo a fazer a história parecer mais credível e interessante.

Bem-vindos ao Aqui & Agora
Riley Bloom deixou a irmã, Ever, no mundo dos vivos e atravessou a ponte que conduz à vida depois da morte - um local chamado Aqui, onde o tempo é sempre Agora.
Acompanhada pelo seu cão, Botão de Ouro, Riley juntou-se aos seus pais e está prestes a instalar-se numa morte agradável e descontraída quando a chamam para comparecer perante o Conselho. Aí, revelam-lhe um segredo - a vida depois da morte não é só uma eternidade de boa vida e Riley tem de trabalhar. Confiam-lhe, nessa altura, uma tarefa, a de ser uma Apanhadora de Almas, e um professor, Bodhi, um rapaz estranho que ela não consegue compreender bem.
Da mesma autora da série Best-seller «Os Imortais».
Notas sobre a autora:
Alyson Noël é autora dos bestsellers Eternidade, Lua Azul, Terra Sombria, Fogo Negro, Estrela Noturna e Claridade. Alyson nasceu e cresceu em Orange County. Quando terminou o secundário, mudou-se para Mykonos, na Grécia, onde residiu durante vários anos até se mudar para Manhattan. Aí viveu e trabalhou como assistente de bordo numa companhia aérea. Numa visita a casa de um amigo em Newport Beach, Alyson conheceu o seu marido e mudou-se novamente para Orange County, onde vive e trabalha a tempo inteiro nos seus livros.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

"TEMPESTADE"

Boris Starling é um grande escritor e pouco mais há a dizer...
Embora tenha achado este livro um pouco enfadonho nas primeiras 60 páginas, pois centra-se demasiado no naufrágio e no stress pós-traumático dos seus ssobreviventes, com o desenrolar da história percebemos que tudo o que ficou para trás faz todo o sentido para que nos consigamos embrenhar profundamente no desenrolar dos acontecimentos.
Um livro envolvente, com um final deveras surpreendente, com momentos arrepiantes e com pistas e mais pistas que nos fazem querer armar em detectives, mas que não nos conseguem ajudar a perceber quem é o verdadeiro culpado, para isso temos mesmo que ir até ao final, o que não é sacrifício algum, pois o livro consegue mesmo agarrar-nos e viciar-nos.
A entrada de Red Metcalfe nas investigações, que já conhecemos do livro "Messias" vem conferir um sabor delicioso e excitante à história.
Autor 5 estrelas, livro 5 estrelas, leitura altamente recomendável!!!

Uma travessia no Mar do Norte assolado por uma tempestade que provoca o acidente catastrófico de um ferry com centenas de mortos. A inspectora Kate Beauchamp é uma das sobreviventes, mas a luta que trava para se salvar tem custos elevados: o fardo da culpa de continuar viva enquanto alguns dos amigos morreram; o terror da água; o gelo que parece nunca derreter no mais fundo de si mesma. Na expectativa de exorcizar os seus demónios, Kate insiste chefiar a caça a um assassino que deixou um único cartão de visita na vítima desmembrada: uma serpente venenosa. Nesse caldeirão de emoções surge o pai ? o único homem que Kate não queria ver e com quem há muito cortou relações ?, que está em Aberdeen para dirigir o inquérito sobre o naufrágio. Durante uma semana em que a cidade escosesa está dominada por uma onda de calor abrasador, Kate e Frank conduzem as respectivas investigações sob enorme pressão. Mas o perigo aproxima-se rapidamente para ambos: um vórtice de violência que os vai arrastar, a ponto de pôr em perigo as suas vidas.
O único ser que os pode ajudar é Red Metcalfe, detido depois de ter matado o perigoso homicida Língua de Prata. Será que as autoridades irão permitir que Red dê o seu contributo?
A ira mais primária, um mito grego sangrento, a capacidade da crueldade inerente ao homem, os delírios insanos do assassino, tudo se mistura em Tempestade para criar um romance de assombrosa felicidade.

Notas sobre o autor:
Boris Starling (Londres, 1969) é o autor dos thrillers Visibility, Tempestade, Vodka e  Messias, o seu primeiro livro. Tendo sido repórter para o The Sun e para o Daily Telegraph, trabalhou ainda para uma organização especializada em negociações com raptores e investigações confidenciais. Vive em Londres.

terça-feira, 3 de junho de 2014

PAPAS DE MEXILHÃO

Aqui está um prato tipicamente algarvio, muito apreciado cá em casa mas que eu nunca tinha experimentado a fazer. Há que lhe chame papas, há quem lhe chame xerém... chamem o que quiserem, o que é certo e sabido é que este prato é uma delícia.
Recorrendo à ajuda da internet descobri que esta iguaria poderia ser feita recorrendo à ajuda dos robots de cozinha, por isso pus a Mycook a trabalhar e aqui está o resultado.
Lavar bem os mexilhões e colocá-los num tacho, juntamente com alho picado, coentros e um fio de azeite. Levá-los ao lume com o tacho tapado, em lume forte, para que abram. Deixar arrefecer, retirar os miolos e, com um passador de pano, coar a água que ficou no fundo do tacho, aproveitando também os alhos e os coentros.
No copo da Mycook, com a borboleta colocada, deitar 300gr da água da abertura dos mexilhões (não colocar mais senão corre-se o risco das papas ficarem salgadas), 1200gr de água simples e 3,5 copos medida de farinha de milho (usei da que se compra no supermercado, mas se puderem comprem no mercado farinha caseira. Programar 20 minutos, 90º, velocidade 2.
Verificar se a farinha está cozinhada e juntar os miolos de mexilhões. Programar 90º, 2 minutos, velocidade 2, para envolver os miolos.
Servir de seguida.