Sugestões para oferecer ou para ler...


sábado, 28 de fevereiro de 2015

"A CASA NA PRAIA"

Acredito que todos os escritores têm os seus maus momentos, e este livro deve ter sido o mau momento de Anita Shreve, porque está escrito de uma forma tão confusa e absurda que me dá a ideia que a autora devia estar aos soluços quando o escreveu.
Os ingredientes da história até são interessantes, mas a maneira como está escrita é maçadora e confusa, pelo que foi com grande esforço que cheguei ao final do livro... fui avançando com a leitura na esperança que a história melhorasse e se tornasse interessante, mas foi uma desilusão do princípio ao fim.
Espero que os outros livros que tenho por ler da autora sejam melhores do que este.

Quando casou, Sydney estava perdidamente apaixonada pelo marido Andrew, um piloto de aviões carismático e aventureiro. Mas o medo de o perder num acidente de aviação quase a leva à loucura, deixando-lhe apenas uma alternativa: o divórcio. 
Quando voltou a casar, Sydney acreditou que nada tinha a temer, afinal Daniel era um jovem e pacato médico. Mas o destino prega-lhe uma partida, e o seu segundo marido morre subitamente no hospital onde trabalha. 
Desencantada e sem rumo, a jovem viúva aceita um emprego de Verão na magnífica costa do New Hampshire. O que ela não podia imaginar era que o amor ainda lhe reservava grandes surpresas.

Notas sobre a autora:
Natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside, Anita Shreve formou-se na Tufts University, foi professora e acabou por enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a QuestUs e Newsweek. Mais tarde, publicou dois livros de não ficção a partir de artigos publicados na The New York Times Magazine. Em 1989 abandonou o jornalismo e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional - as suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para ficção.
Em Portugal figuram os romances Testemunho (2010) e A Ilha dos Desencontros (2011).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CHOCO COM GRÃO

É impressão minha ou este Inverno está a ser enorme e nunca mais acaba??
Nunca me lembro de ter tido tanto frio como este ano. Este tempo frio e húmido está para durar e eu, que gosto tanto do Verão, vivo os dias inteiros deprimida e angustiada com saudades do tempo mais ameno.
Enquanto a temperatura não sobe nada melhor do que prepararmos pratos nutritivos e aconchegantes, como esta sugestão que vos deixo hoje, que é muito apreciada cá por casa...
800gr de choco limpo
1 lata grande de grão de bico cozido
3 cenouras
1 chouriça
bacon q.b.
1 lata de tomate pelado
1 cebola
2 dentes de alho
sal, pimenta e azeite q.b.

Picar a cebola e o alho e alourar no azeite. Juntar o tomate em pedaços e deixar refogar.
Adicionar o choco cortado em pedaços, as cenouras em rodelas, o bacon em cubos e a chouriça em rodelas, deixando cozinhar em lume brando até o choco estar macio.
Juntar o grão de bico escorrido, temperar com sal e pimenta a gosto e deixar cozinhar durante cerca de 10 minutos para apurar bem.
Servir acompanhado de arroz branco.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

A RAPARIGA QUE SONHAVA COM UMA LATA DE GASOLINA E UM FÓSFORO

Um livro que nunca poderia valer menos do que 5 estrelas, a pontuação máxima do Goodreads.
Se o primeiro volume conseguiu prender-me a atenção de uma forma, este livro "arrastou-me" para a vida de Mikael Blomkvist, sentindo que andava lado a lado com ele a investigar as mortes dos seus amigos e a tentar descobrir o culpado pelos crimes.
Se no volume anterior já tinha ficado rendida à caricata personagem Lisbeth Salander, neste segundo livro fiquei a gostar ainda mais dela, pois desta vez conseguimos penetrar um pouco no seu passado, conhecer alguns aspectos da sua infância e perceber que ela é, apenas e só, o fruto do meio em que foi criada.
Estou ansiosa por ler o terceiro volume da trilogia.
Neste segundo volume da trilogia Millennium, Lisbeth Salander é assumidamente a personagem central da história ao tornar-se a principal suspeita de dois homicídios. A saga desenvolve-se em dois planos que se complementam e só a solução do primeiro mistério trará luz ao segundo:  Há que encontrar os responsáveis pelo tráfico de mulheres para exploração sexual para se descobrir por que razão Lisbeth Salander é perseguida não só pela polícia, mas por um gigante loiro de quem pouco se sabe.
Notas sobre o autor:
Stieg Larsson (1954-2004) foi jornalista e editor responsável da revista Expo. Foi um dos maiores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, de extrema-direita e nazis. Morreu subitamente, pouco tempo depois de entregar à sua editora sueca os três volumes da trilogia Millennium. Tragicamente, não viveu para assistir ao fenómeno mundial em que a sua obra se transformou.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

BOLO DE LARANJA COM SEMENTES DE PAPOILA

E porque hoje é dia de Carnaval e há que repôr enrgias para o baile e/ou desfile... ou porque se tem as crianças em casa de férias e sabe bem um bolo para o lanche... ou simplesmente porque nos apetece, aqui fica um bolo de laranja delicioso cuja receita tirei do blog Xanaus e a Bimby.
É um bolo com uma textura húmida e um agradável sabor a laranja, com o fantástico "croc-croc" das sementes de papoila.
1 laranja inteira com casca
sumo de 2 laranjas
250gr de açucar
100gr de óleo
4 ovos
300gr de farinha
2  colheres de sopa bem cheias de sementes de papoila
2 colheres de chá de fermento em pó

Ligar o forno a 180º e untar e enfarinhar uma forma.
No copo da Mycook colocar a laranja inteira com casca cortada em pedaços e o sumo de 1 laranja e programar 15 segundos na velocidade 10.
Juntar o açucar, o óleo e os ovos e programar 2 minutos, 40º, velocidade 5.
Adicionar a farinha, o fermento e as sementes de papoila e programar 20 segundos, velocidade 4.
Colocar na forma e levar com forno durante 30 a 40 minutos (fazer o teste do palito).
Retirar do forno, deixar arrefecer um pouco e regar com o sumo da outra laranja.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

BAGUETES RECHEADAS

Vi esta ideia fantástica num vídeo partilhado no Facebook (já nem sei quem partilhou nem a fonte da receita) e um destes dias, em que tinha 3 baguetes em casa e estava sózinha com a filhota para jantar, decidi experimentar para ver como me saía. Fui colocandos os ingredientes a olho, mas as quantidades são aproximadamente essas que escrevi na receita, mais coisa menos coisa.
É uma delícia... como diria a minha filha, parece uma quiche dentro do pão. Uma óptima alternativa para aproveitar baguetes que tenham sobrado do dia anterior.
3 baguetes integrais
3 ovos
100ml de leite
50gr de fiambre picado
50gr de alho francês em rodelas
75gr de queijo ralado
sal e pimenta q.b.

Cortar uma tampa nas baguetes e escavar o interior com uma colher, de modo a retirar o miolo.
Numa taça bater bem os ovos com o leite e misturar os restantes ingredientes, temperando a gosto com sal e pimenta.
Rechear as baguetes com o preparado e levar ao forno (se quiser coloque também as "tampas" ao lado das baguetes, para tostarem) a 180º, durante 30 a 40 minutos (até os ovos cozinharem).
Aqui está uma bela ideia para uma refeição ligeira ou para um petisco para o final de tarde.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

"O ESPLENDOR DA VIDA"

Este livro vem na continuação do outro livro da autora "Desesperadamente Giulia" mas tenho que dizer que gostei mais do livro anterior.
Nesta obra encontramos uma Giulia mais madura, mas só a nível de idade, porque em questões sentimentais encontramos uma personagem muito insegura e com pena de si própria.
Uma mulher que atravessa problemas com a adolescência do filho, o medo que a doença que a assolou no passado possa regressar a qualquer momento, a incerteza se é ou não amada pelo companheiro, a vontade de experimentar uma aventura amorosa extra-conjugal.
A autora poderia ter explorado de outra forma esta personagem, sendo que o rumo da história era já bastante previsível.

Giulia de Blasco é uma escritora de sucesso que venceu uma difícil batalha contra o cancro e conquistou o amor do cirurgião Ermes Corsini. Apesar disso, Giulia não consegue encontrar a serenidade que tanto deseja.
O seu filho Giorgio, de dezasseis anos, atravessa uma adolescência conturbada e acaba por influenciar negativamente a relação de Giulia e Ermes e fazer Giulia questionar as suas capacidades como mãe.
É no meio destas dúvidas e incertezas que surge Franco Vassalli, um enigmático e fascinante empresário, habituado a conseguir tudo o que quer…
Para Giulia começa assim mais um período dramático e intenso da sua vida.
Depois de Desesperadamente Giulia, Sveva Casati Modignani dá continuação à história de Giulia de Blasco, uma das personagens-chave mais emblemáticas de toda a sua obra.
Notas sobre a autora:
Reconhecida como a signora do bestseller italiano, Sveva Casati Modignani é exímia em presentear os seus leitores com histórias repletas de enredos femininos e envolventes.
As suas obras estão traduzidas em 17 países e já venderam mais de dez milhões de exemplares.
No catálogo da Porto Editora figuram já os seus romances Feminino Singular, Baunilha e Chocolate, O Jogo da Verdade, Desesperadamente Giulia, O Esplendor da Vida, A Siciliana, Mister Gregory, A Viela da Duquesa e Um Dia Naquele Inverno.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

FARÓFIAS À SALOMÉ

Se há doce que eu gosto são farófias e é das tais coisas que (não me perguntem porquê) nunca me sai bem. Bem sei que as farófias tracidionais são cozidas no leite (tal como as farófias deliciosa que a minha amiga Vanda faz) mas já tentei e voltei a tentar e é sempre um fiasco: não ficam nada de jeito, murcham, ficam minúsculas... desisti de tanto tentar.
Até que uma amiga, chamada Salomé, me dá a fantástica receita destas farófias feitas no forno... que DE-LÍ-CI-A!!!
Saíram muito bem, ficaram perfeitas e agora já posso dizer que sei fazer farófias... podem não ser as tradicionais cozidas em leite, mas ficam igualmente deliciosas.
Desculpem a qualidade da última foto, mas foi tirada com o telemóvel, pois o doce foi comido num almoço de família... e garanto que fez sucesso!!

Farófias:
9 claras
8 colheres de sopa de açucar
1 pitada de sal
1 pitada de fermento em pó

Bater as claras em castelo forte com uma pitada de sal, adicionando o açucar e o fermento.
Deitar colheradas num tabuleiro e levar ao forno, pré-aquecido a 150º durante cerca de 10 minutos ou até alourar (convém vigiar para não deixar queimar).

Doce de ovos:
5 gemas (usei menos gemas do que claras porque aproveitei algumas claras que tinha congeladas)
4 colheres de sopa de açucar
5 colheres de sopa de água
1 casquinha de limão

Deitar tudo num tacho mexendo com uma vara de arames para desfazer as gemas. Levar a lume branco até o doce estar no ponto, mexendo sempre com a vara de arames de modo a não deixar talhar as gemas.
Deitar por cima das farófias e polvilhar com canela em pó e amêndoa torrada.
Servir fresco.
Receita fantástica!!!! Obrigado Salomé!