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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

"A RAPARIGA APANHADA NA TEIA DE ARANHA"

É de louvar o autor David Lagercrantz pois conseguiu a 200% manter o estilo de escrita de Stieg Larsson, praticamente nem se dá pelas diferenças, sendo que até lhe consigo apontar o mesmo "defeito" que apontava a Larsson: por vezes há um excesso de personagens que não têm interesse para o desenvolvimento da história e que por vezes nos podem confundir.
Uma vez mais Lisbeth consegue surpreender tudo e todos com a sua forma peculiar de se envolver nos problemas e de encontrar a resolução dos mesmos.
Mikael continua igual a si próprio, cheio de estilo e charme, sempre de pé atrás com Lisbeth mas ao mesmo tempo necessitado da sua ajuda e dos seus dotes informáticos.
De louvar a introdução de uma criança com autismo, que nos faz perceber um pouco mais sobre esta doença.
Espero que David Lagercrantz continue a dar continuidade à saga, pois acho que Mikael e Lisbeth ainda têm muito para viver juntos.

Neste thriller carregado de adrenalina, a genial hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist enfrentam uma nova e perigosa ameaça que os leva mais uma vez a unir as suas forças.
Uma noite, Blomkvist recebe um telefonema de uma fonte confiável declarando ter informação vital para os Estados Unidos. A fonte tinha estado em contacto com uma jovem mulher, uma super-hacker que se parecia com alguém que Blomkvist conhecia bem de mais. As consequências são surpreendentes.
Blomkvist, a precisar urgentemente de um furo jornalístico para a Millennium, pede ajuda a Lisbeth, que, como habitualmente, tem a sua agenda própria. Em A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha, o duo que fez vibrar 80 milhões de leitores com Os Homens Que Odeiam as Mulheres, A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo e A Rainha no Palácio das Correntes de Ar encontra-se de novo num actual e extraordinário thriller.
Notas sobre o autor:
David Lagercrantz nasceu na Suécia em 1962. É escritor e jornalista e vive em Estocolmo. Depois de ter estudado Filosofia e Religião, licenciou-se em Jornalismo pela Universidade de Gotemburgo. Trabalhou para o diário Expressen como repórter criminal tendo feito a cobertura dos casos mais mediáticos no final dos anos 80 e início dos anos 90 na Suécia.
Publicou várias biografias de personalidades muito conhecidas dos suecos e, em 2011, aquela que foi o seu maior sucesso – I am Zlatan Ibrahimovic – a história do famoso jogador de futebol, nomeada para vários prémios importantes, traduzida em 30 línguas e com milhares de exemplares vendidos. Fez a sua estreia na ficção com The Fall of Man in Wilmslow, uma história baseada na vida do célebre matemático britânico Alan Turing que teve um enorme sucesso internacional. Nos livros de David Lagercrantz encontra-se frequentemente um padrão: grandes talentos que se recusaram a seguir as convenções. Interessam-lhe não só os que se destacam da multidão, mas também a resistência que a sua criatividade inevitavelmente enfrenta. Talvez por isso tenha aceitado a proposta que lhe foi feita em Dezembro de 2013 para escrever o quarto volume da série Millennium criada por Stieg Larsson (1954-2004). Decerto não conseguiu resistir a Lisbeth Salander, uma das personagens mais criativas e irreverentes da literatura contemporânea.