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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

"BALA SANTA"

Gosto da escrita de Luís Miguel Rocha e é realmente uma pena que este jovem escritor já não esteja entre nós, pois tinha uma maneira muito própria e "sui generis" de nos contar as coisas.
Mas neste livro, sinceramente, pareceu-me que divagou demais... há um excesso de personagens que se tornam desnecessárias para o desenrolar das história, pois a certa altura são tantos nomes que aparecem que se torna difícil saber quem é quem e de que lado está.
De qualquer forma a história é interessante e põe em causa (uma vez mais) certos factos relacionados com a Igreja, que se apresentam de forma ligeiramente diferente daquela que sempre fomos habituados a conhecer.
Sinceramente espero que o livro seguinte seja mais fácil de ler e que não envolva tantas personagens.
De salientar uma frase que me ficou na memória e tenho a certeza que nunca mais irei esquecer:
"Nenhuma bala pode matar se não for essa a vontade do Senhor!"

Que acontecimentos estiveram por detrás da tentativa de assassinato do Papa na praça do Vaticano em 1981? Quem é, e o que sabia verdadeiramente Alia Agca, o turco que disparou contra João Paulo II?
Que forças ocultas gerem os destinos da igreja católica e conseguem nomear e destronar Papas, ocultando impunemente as suas acções?
Uma jornalista internacional, um ex-militar português, um muçulmano que vê a Virgem Maria, um padre muito pouco ortodoxo que trabalha directamente sob as ordens do sumopontífice, vários agentes dos serviços secretos mais influentes do mundo e muitos outros personagens dos quatro cantos do globo, envolvem-se numa busca pela verdade e descobrem que ela nem sempre é útil. Pelo menos não o foi para João Paulo II.
Notas sobre o autor:
Luís Miguel Rocha nasceu na cidade do Porto, em 1976. Foi técnico de imagem, tradutor, editor e guionista, até se dedicar em exclusivo à escrita. Publicou seis títulos: Um País Encantado, O Último Papa, Bala Santa, A Virgem, A Mentira Sagrada e A Filha do Papa. As suas obras estão traduzidas em mais de 30 países. O Último Papa marcou presença no top do The New York Times e vendeu meio milhão de exemplares em todo o mundo. Luís Miguel Rocha morreu a 26 de março de 2015, em Viana do Castelo.