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sexta-feira, 19 de maio de 2023

"A BREVE VIDA DAS FLORES"

 

Comecei a ler este livro por tanto ouvir falar dele num grupo de leitores no Facebook. Diziam maravilhas da obra, que era o livro do ano, que era espectacular, fascinante, etc. etc.
É um livro bonito mas não achei que fosse tão extraordinário como o fizeram parecer, talvez de tanto ouvir falar nele tenha colocado as minhas expectativas muito altos.
De qualquer forma a personagem Violette é amorosa e é impossível não sentirmos empatia por ela e admirarmos a forma como lida com a morte e com o luto da partida de alguém próximo.
Uma leitura para fazer tranquilamente e em silêncio...

Íntimo, poético e luminoso.
O romance protagonizado por uma mulher que, contra tudo e contra todos, nunca deixa de acreditar na felicidade.
Violette Toussaint é guarda de cemitério numa pequena vila da Borgonha. A sua vida é preenchida pelas confidências - comoventes, trágicas, cómicas - dos visitantes do cemitério e pelos seus colegas: três coveiros, três agentes funerários e um padre. E os seus dias pareciam ser assim para sempre. Até à chegada do chefe de polícia Julien Seul, que quer deixar as cinzas da mãe na campa de um desconhecido.
A história de amor clandestino da mãe daquele homem afeta de tal forma Violette, que toda a dor que tentou calar vem ao de cima. É tempo de descobrir o responsável pela tragédia que afetou a sua vida.
Atmosférico, tocante e - tantas vezes - hilariante, este é um romance de vida: dos que partiram e vivem em nós, da luz que se pode revelar mesmo na mais plena escuridão. Porque às vezes basta a simplicidade de um gesto, basta a frescura da água viva para nos devolver ao mundo, a nós mesmos e aos outros.
Notas sobre a autora:
Romancista e uma das autoras mais importantes no atual panorama literário francês, Valérie Perrin nasceu em 1967 em Remiremont, Vosges. Em 1986, saiu da Borgonha, onde cresceu, para se fixar em Paris. A Breve Vida das Flores, o primeiro romance da autora publicado em Portugal, está já traduzido em mais de 30 línguas, foi distinguido com os prémios Maison de la Presse e Prix des Lecteurs e tornou-se o livro mais vendido em Itália no ano da sua publicação. Valérie Perrin, que foi também fotógrafa de cena e cenógrafa, juntamente com o seu companheiro Claude Lelouch, vive na Normandia.