Ler Nicholas Sparks é sempre uma espécie de bálsamo para a alma... há quem ache os seus livros romances cor-de-rosa e desinteressantes, mas eu gosto muito, tanto pela forma como o autor escreve como pelos temas que aborda em cada um dos seus romances.
Este livro transborda ternura em cada página e enquanto se conta uma linda história de amor, com alguns desencontros pelo meio, ao mesmo tempo o autor aborda e faz-nos pensar na doença degenerativa que é o Alzheimer.
Consegue perceber-se a angústia de quem acompanha um doente de Alzheimer, o sofrimento de quem está à sua volta e ao mesmo tempo os medos que assolam o doente, bem como o isolamento e alheamento que esta doença traz... e pode acontecer a qualquer pessoa.
Gostei muito deste livro, lê-se de um fôlego e é uma boa companhia para uma tarde chuvosa. 
Nicholas Sparks, o jovem autor deste inesperado bestseller, nunca 
esqueceu o ensinamento que a relação amorosa dos pais da sua mulher, 
casados há mais de 62 anos, lhe transmitiu -  a possibilidade de viver 
em estado de paixão mesmo depois de vários anos de convívio. Foi por 
isso que decidiu escrever este comovente romance de amor que acompanha o
 enamoramento entre um homem e uma mulher, que só no final das suas 
vidas concretizam uma paixão arrebatadora.
Notas sobre o autor:
Nicholas Sparks nasceu em 1965 em Omaha, Nebraska. Cresceu em Fair Oaks 
na Califórnia e vive actualmente na Carolina do Norte com a família. Foi
 durante algum tempo delegado de informação médica até que Theresa Park,
 agente literária, decidiu começar a representá-lo, vendendo os direitos
 do seu primeiro romance O Diário da Nossa Paixão (The Notebook)
 à Warner Books. O sucesso foi imediato e a obra permaneceu durante 56 
semanas consecutivas nos tops americanos. Seguiram-se livros como As Palavras que Nunca te Direi (Message in a Bottle) e Um Momento Inesquecível (A Walk to Remember), Corações em Silêncio (The Rescue)
 também eles sucessos editoriais de grandes proporções, tendo o primeiro
 sido adaptado para versão cinematográfica pelo próprio autor. 
Considerado o golden boy da ficção comercial americana é um autor 
consagrado internacionalmente pelo público.                    


