Livro que me parecia algo maçador no início, mas que a partir do meio me começou a despertar mais interesse.
Três jovens, aparentemente sem nada em comum entre elas, criam fortes laços de amizade na escola onde estudam, fazendo-as assumir uma espécie de "irmandade", e prometendo entre si manter-se sempre unidas e amigas...
Mas as circunstâncias da vida nem sempre o permitem, e o afastamento entre elas é inevitável, sendo que os encontros futuros têm um sabor muito mais doce... ou não...
As passagens em que há longas descrições do campo e das paisagens do Quénia, por vezes podem tornar-se monótonas, mas no final conferem um toque de magia ao livro.
Estou ansiosa por ler o segundo volume da trilogia.
Quénia, 1957. Durante a infância, três meninas de meios sociais muito 
diferentes tornam-se irmãs de sangue: a irlandesa Sara Mackay, a 
africânder Hanna van der Beer e a britânica Camilla Broughton Smith 
juram que nada nem ninguém quebrará o laço que as une. Mas o que o 
futuro lhes reserva vai pôr à prova os seus sonhos e certezas.
Separadas pela distância e pelas obrigações familiares, as três jovens 
são atiradas para um mundo de interesses em conflito. Camilla alcança o 
sucesso como modelo na animada Londres da década de 1960; Sarah Mackay é
 enviada para a universidade na sua Irlanda natal, uma experiência 
penosa que apenas fortalece a sua determinação de voltar para África; e a
 família de Hannah Van der Beer esforça-se para manter a fazenda que os 
seus antepassados africânderes erigiram na viragem do século. Os seus 
laços serão constantemente postos à prova e, a par do exotismo de 
África, a sua amizade será pano de fundo para interesses amorosos 
cruzados e promessas quebradas.
Notas sobre as autoras:
Barbara e Stephanie Keating
 cresceram no Quénia. Uma das irmãs vive actualmente em França e a outra
 em Dublin. A distância não as impediu de alcançarem um grande sucesso 
internacional com À Minha Filha em França…, já publicado pela ASA. 



