Comecei a ler este livro por insistência da minha filha, que o tinha lido e tinha achado fantástico mas que, no entanto, me fez a seguinte recomendação: "nas primeiras 100 páginas não vais achar nada de especial..."
Confirmo!! Realmente achei o primeiro terço do livro um pouco enfadonho e confuso, ainda para mais que a história tem 3 narradoras: Rachel, Anna e Megan.
Mas à medida que a história avança e vamos conhecendo melhor as personagens nunca mais conseguimos largar o livro, e a cada capítulo que passa vamos desconfiando de uma pessoa diferente.
Muita boa leitura para quem gosta de thrillers psicológicos.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho,
ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas
ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas
imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase
igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A
partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa
de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.
Notas sobre a autora:
Foi jornalista na área financeira durante quinze anos, antes de se
dedicar inteiramente à escrita de ficção. Nascida e criada no Zimbabué,
mudou-se para Londres em 1989, onde vive atualmente. A Rapariga no Comboio
é a sua primeira obra, que imediatamente se tornou um verdadeiro
fenómeno mundial, com mais de 2 milhões de livros vendidos em apenas 3
meses e já em processo de adaptação ao cinema pelos estúdios Dreamworks.