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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

"A CONTADORA DE HISTÓRIAS"

Acho que nunca tinha lido um livro desta autora que me provocasse emoções tão fortes como este... a história dos prisioneiros de guerra, as descrições atrozes das torturas que passavam nos campos de concentração, a maneira tão viva como tudo está descrito faz-nos sentir arrepios e pensar na sorte que temos em viver na época em que vivemos.
No final do livro dá-me a sensação que fica "qualquer coisa em falta", a história parece que tem um remate brusco e repentino, podiam ter sido desenvolvidos mais pormenores para "adocicar" o apetite.
De qualquer forma, embora o início do livro não pareça muito interessante, é uma história muito bonita, contada a Sage pela sua avó.

Sage Singer é padeira de profissão. Trabalha de noite, a preparar o pão e os bolos para o dia seguinte, tentando fugir a uma realidade de solidão, a más memórias e à sombra da morte da mãe. Quando Josef Weber, um velhote que faz parte do grupo de apoio de Sage, começa a passar pela padaria, os dois forjam uma amizade improvável. Apesar das diferenças, veem um no outro as cicatrizes que mais ninguém consegue ver.
Tudo muda no dia em que Josef confessa um segredo vergonhoso há muito escondido e pede a Sage um favor extraordinário. Se ela disser que sim, irá enfrentar não só as repercussões morais do seu ato, como também potenciais repercussões legais. Agora que a integridade do amigo mais chegado que alguma vez teve está envolta numa névoa, Sage começa a questionar os seus pressupostos e as expectativas em torno da sua vida e da sua família. Um romance profundamente honesto, em que Jodi Picoult explora graciosamente até onde podemos ir para impedir que o passado dite o nosso futuro.
Notas sobre a autora:
Jodi Picoult nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e escrita criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa correctora, foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi professora de inglês. Aos 38 anos é autora de onze best sellers e em 2003 foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction.