Livro muito bonito, onde se percebe que o amor tudo pode vencer e tudo pode perdoar.
Alguém que deseja mudar de vida e ter novo rumo nos acontecimentos da sua existência, vai parar um sítio no campo onde encontra algo que há muito lhe fazia falta: o amor e a paixão.
Mas poderá uma simples mentira deitar tudo a perder? Quem de nós não guarda segredos?
Teremos direito a julgar os segredos dos outros, quando também temos os nossos?
Adorei esta leitura, é leve mas ao mesmo tempo profunda e envolvente.
Ben Minor, ex-estudante de medicina, decide abandonar Nova Iorque,
deixando todos os seus problemas e passar umas férias nas montanhas a
norte do país.
O destino acaba por detê-lo em Cottage Mills, uma pequena localidade
entre o Maine e o Canadá, onde casualmente conhece Annie – uma mulher
que lhe mostra como é possível levar uma vida mais simples.
Gradualmente, os laços entre ambos vão-se estreitando e Ben começa a
sentir-se cada vez mais intimamente ligado àquele lugar e àquela mulher.
No entanto, nem tudo podia ser perfeito. Ben descobre que Annie se
encontra gravemente doente: o linfoma de que padecera há alguns anos, e
que pensara ter ficado curado, voltou a aparecer. Annie, cansada de ser
submetida a terapias invasivas, recusa-se a receber tratamento, mas Ben,
com todo o seu amor, consegue convencê-la a não desistir. Este livro
revela-nos a extrema importância da dimensão afectiva. E esse bálsamo,
que é a profunda empatia entre dois seres, acabou por ser o melhor
medicamento que Annie jamais conhecera...
Notas sobre o autor:
Andrew Mark cresceu na Europa e na Ásia e estudou Antropologia no
colégio de Connecticut. Mestrou-se em Belas Artes na Universidade da
Colômbia e foi redactor em revistas como a New York, Entertainment
Weekly e Omni. Actualmente vive no Maine com a mulher, Kelli Pryor,
igualmente escritora.