Há muito tempo que não lia um livro tão "secante" e confuso como este, e se não fosse a grande admiração que tenho por este autor, garanto que já o tinha largado há muito. Fiz um esforço enorme para chegar ao fim do livro e, em mais de 300 páginas, deve ter havido cerca de uma dúzia que me entusiasmaram.
A história é confusa, personagens em excesso que são abolutamente desnecessárias para o enredo do livro, muita "palha" e pouca emoção.
É a prova que até os bons autores têm os seus maus momentos...
Boris Starling é um nome que dispensa apresentações. Os seus livros são
sempre um sucesso de vendas e todos os apreciadores de thrillers já
leram pelo menos um dos seus livros: "Vodka", "Tempestade", "Messias"…
Neste "Visibilidade" há um homem que guarda um segredo que pode mudar o
mundo. Mas terá ele tempo suficiente para o revelar? Em Dezembro de
1952, com as sombras da guerra a esbaterem-se e com o a Guerra Fria cada
vez mais quente, Londres viu-se envolvida numa combinação mortal de
poluição com condições meteorológicas adversas que ficou conhecida como o
Grande Nevoeiro sendo responsável por mais de 12.000 vidas. Neste
miasma, um homem encontra a morte, nas águas baixas e geladas da Long
Water. Alguns dizem que estava apenas bêbado, vagueando no Hyde Park.
Mas, para Herbert Smith, novo detective da Scotland Yard o corpo
torna-se uma pista muito mais interessante ao descobrir que a sua morte
não foi acidental. Era bioquímico, e poucas horas antes de morrer tinha
reclamado estar na posse de um segredo que podia mudar o mundo.
Notas sobre o autor:
Boris Starling (Londres, 1969) é o autor dos thrillers Visibility,
Tempestade, Vodka e este Messias, o seu primeiro livro. Tendo
sido repórter para o The Sun e para o Daily Telegraph,
trabalhou ainda para uma organização especializada em
negociações com raptores e investigações confidenciais. Vive
em Londres.