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terça-feira, 23 de agosto de 2022

"A MULHER QUE DECIDIU PASSAR UM ANO NA CAMA"

 

A famosa autora da personagem Adrian Mole, que tanto me divertiu na adolescência, desta vez traz-nos a história de uma mulher banal, que cansada dos seus deveres de mãe/esposa/dona de casa/gestora de finanças domésticas, etc, decide enfiar-se na cama durante um ano e deixar o mundo continuar a girar, sem se preocupar com nada.
Quem nunca teve vontade de fazer isto? Não ter horários nem obrigações?
O livro tem momentos bastante divertidos, mas o último terço da história torna-se algo cansativa e sem grande piada.

No dia em que os seus filhos gémeos saem de casa para ingressarem na faculdade, Eva sobe para o seu quarto, deita-se na cama e ali permanece. Durante dezassete anos quis gritar ao mundo que a deixasse em paz, e esta é finalmente a sua oportunidade. O marido, um astrónomo há oito anos a viver um caso extraconjugal, não está nada contente: afinal, quem é que lhe vai fazer o jantar ou passar as camisas? Mas, inesperadamente, as notícias da decisão de Eva espalham-se pela cidade. Centenas de fãs apoiam-na, encarando a sua recusa em sair da cama como uma ação de protesto. E, do seu estranho lugar de dependência auto-infligida, Eva começa a ver-se a si própria e ao mundo de forma muito diferente... Uma narrativa vigorosa que faz uma crítica contundente às relações familiares, num estilo pleno de humor e insight.
Notas sobre a autora:
Sue Townsend foi autora de vários livros e peças teatrais, mãe de quatro filhos, assistente social e bolseira da cadeia de televisão "Thames TV".
Quando, aos 36 anos, escreveu o Diário Secreto de Adrian Mole, jamais imaginou o sucesso que toda a série viria a alcançar, não só em Inglaterra, como em quase todos os países da Europa e até no Japão.
Para além dos 6 volumes da série Adrian Mole, publicou A Rainha e Eu e Número Dez. Morreu a 10 de abril de 2014.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

"A CASA NA FLORESTA"

Um livro que se lê rapidamente: pela capa dá-nos logo a ideia de uma casa assombrada, e na realidade parece que é... ou não...
Todos guardam segredos e fantasmas e Neve (a personagem principal) vê-se enredada numa história de vida que nada tem a ver consigo, mas da qual não consegue escapar.
Livro com capítulos curtinhos, que se lê com avidez!

Um estranho encontro,
Um presente inesperado,
Um segredo perverso…

Numa noite gelada, ao regressar a casa, Neve Carey é abordada por uma mulher estranha e perturbada, na ponte sobre o rio Tamisa, que lhe entrega um envelope, lançando-se de seguida para as águas do rio.
Duas semanas mais tarde, numa altura em que a sua vida está cada vez mais caótica, Neve descobre que a mulher que se suicidou à sua frente lhe deixou de herança uma casa na Cornualha, o que parece ser a solução perfeita para os seus problemas.
Neve decide então mudar-se sozinha para a casa, mas, assim que lá chega, arrepende-se. Fica no meio de uma floresta sombria, tem um aspeto sinistro, com grades nas janelas, e coisas bizarras começam a acontecer. Em pouco tempo, a casa dos seus sonhos transforma-se no seu pior pesadelo. E a verdade é que esta esconde um segredo perverso… que mudará para sempre a vida de Neve.


Notas sobre a autora:
Cass Green é uma autora bestseller internacional de thrillers psicológicos.
Recebeu vários prémios literários como escritora de ficção para jovens adultos, assinando com o nome Caroline Green.
O seu primeiro thriller, The Woman Next Door, foi n.º 1 de vendas em e-book, e o segundo, A Casa na Floresta, foi bestseller do USA Today e do Sunday Times.
Cass Green é jornalista há mais de 20 anos, tendo colaborado com vários jornais e revistas.
Vive atualmente em Londres com a família.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

"SONHOS DE PAPEL"

Um livro de leitura simples, um romance bonito, embora não seja nada de especial.
O mistério sobre a morte de uma personagem com pouco ou nenhuma relevância serviu para alimentar quase toda a história.
A personagem Patrick, que era uma das mais promissoras, teve uma saída abrupta da trama, quando ainda tinha muito para dar.
É um livro que se lê com facilidade, mas não me encantou como eu esperava.

Josie Moraine vive mais do que uma vida.
Ela é filha de uma das prostitutas de luxo mais cobiçadas de Nova Orleães, um estigma que a arrasta para o submundo decadente da cidade. Vítima da negligência da mãe, tem nos moradores do extravagante Bairro Francês os seus maiores aliados. De Cokie, humilde e fiel; a Willie, a dona de um bordel cuja frieza esconde um coração de ouro; e a Jesse, tímido, atraente e eternamente apaixonado, todos a protegem e velam por ela.
Mas Josie sonha mais alto e move-se com igual à-vontade nos corredores da livraria onde, graças à bondade de um desconhecido, trabalha e habita. Este é o seu porto seguro. Aqui, entre as estantes repletas de livros, no pequeno escritório que agora lhe serve de quarto, não tem de se defender da sua própria mãe nem fingir ser a durona solitária que domina as ruas. Ao anoitecer, quando a porta se fecha e as luzes se apagam, ela descobre nas páginas que folheia a imensidão do mundo e anseia por uma vida melhor. Uma vida como a de Charlotte, a filha de uma família da alta sociedade, cuja amizade a inquieta a ponto de arriscar tudo, mesmo a promessa de um amor verdadeiro. E quando os seus sonhos estão prestes a realizar-se, um crime muda tudo… para sempre.

Notas sobre a autora:
Ruta Sepetys, nascida e criada em Michigan, é filha de refugiados lituanos. As nações da Lituânia, Letónia e Estónia desapareceram do mapa em 1941 e não reapareceram até 1990. Como esta é uma história raramente contada, Ruta quis dar voz a centenas de milhares de pessoas que perderam a vida durante as purgas estalinistas na região báltica. Ruta vive com a família no Tennessee.