Sugestões para oferecer ou para ler...


sexta-feira, 31 de maio de 2013

"ESC@NDALO"

Um livro que narra a história de amor proibido entre dois adolescentes e em que várias vezes me deu vontade de "torcer o pescoço" ao pai da protagonista, pois retrata perfeitamente a imagem do homem que, pelo simples facto de ter uma conta bancária recheada, acha que pode mandar no mundo e no destino de quem o rodeia.
Amelia - a protagonista - podia ter um papel mais activo na história, ao invés de ficar fechada em casa enquanto o namorado é acusado e preso... O final do livro é o esperado: tudo está bem quando acaba bem.
Em resumo, uma leitura leve, ideal para levar para a praia.
Em "Esc@ndalo", Therese Fowler dá-nos a sua mais cativante história, até à data - uma história que poderia ter sido arrancada dos cabeçalhos dos jornais, sobre o ardente amor entre jovens e um pesadelo legal que ameaça destruir as duas famílias.
O controlador pai de Amelia Wilkes não permite que ela namore, mas isso não impede a talentosa finalista do liceu de manter um romance com o colega Anthony Winter. Desesperadamente apaixonados, os dois sonham com uma vida em conjunto e planeiam contar aos pais de Amelia apenas quando ela fizer dezoito anos e se tornar, legalmente, adulta. A mãe de Anthony, Kim, que lecciona na escola que ambos frequentam, sabe - e guarda - o segredo que os une. Mas a paixão deles é exposta mais cedo do que planeavam. O pai de Amelia, Harlan, fica chocado e furioso ao encontrar fotografias de Anthony, nu, no computador da filha. Meras horas depois Anthony é preso.
Apesar dos veementes protestos de Amelia, Harlan usa a sua fortuna e influência, junto das autoridades e media locais para passar a imagem que Anthony é um predador sexual que se aproveitou da sua filha. Encabeçada por um procurador demasiado zeloso e ansioso em tornar o caso numa cruzada pública contra o fenómeno do "sexting", a investigação depressa dá uma reviravolta perturbante e alarmante.
Quando os acontecimentos começam a espiralar fora de controlo e o caso toma uma dimensão nacional, Amelia e Anthony arriscam tudo numa ousada e perigosa tentativa de limpar os seus nomes e terminar com a loucura em que tudo aquilo se tornou.
Notas sobre a autora:
Therese Fowler é autora de Souvenir e Reunion. Trabalhou no Civil Service, foi gerente de uma loja de roupa, viveu nas Filipinas, foi mãe, vendeu imóveis, tirou um mestrado em Sociologia, vendeu carros usados, regressou à escola onde tirou uma especialização em escrita criativa, e ensinou universitários sobre literatura e escrita de ficção - mais ou menos por esta ordem. Os seus livros foram publicados em nove línguas e vendidos um pouco por todo o mundo, agora Fowler escreve a tempo inteiro, na sua casa em Wake Forest, na Carolina do Norte, que partilha com o marido, quatro amáveis gatos e quatro filhos, quase adultos.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

CARAPAUS ASSADOS NO FORNO

Peixe é das opções mais saudáveis que há para a nossa alimentação... e já nem vale a pena dar a desculpa das espinhas, pois hoje em dia podemos comprá-lo em forma de filetes, medalhões, etc, que faz com que seja apenas e só polpa.
A sugestão para hoje passa por uns carapaus assados no forno, para variar dos tradicionais carapaus grelhados... sim, porque o tempo continua frio e nem apetece comer os grelhados ao ar livre, como é costume nesta altura do ano.
Inspirada numa receita que vi no site Sabor Intenso saíu este belo jantar.
3 carapaus grandes arranjados e sem cabeça
1kg de batatas
150ml de azeite
1 cebola grande
4 dentes de alho
2 folhas de louro
1/2 pimento verde cortado em tiras
1 lata de tomate pelado
salsa picada q.b.
1 colher de sopa de margarina
400ml de vinho branco
sumo de limão, sal e pimenta q.b.

Dê uns golpes no lombo dos carapaus e tempere com sal, pimenta e sumo de limão. Reserve por cerca de 2 horas.
Num tacho leve ao lume metade do azeite, a cebola e os alhos picados, o louro e o pimento, mexendo e deixando refogar um pouco, mas sem deixar alourar muito. Junte o tomate pelado, a salsa picada e o vinho branco. Mexa e logo que comece a ferver apague o lume.
Noutro tacho leve ao lume o restante azeite e junte as batatas, previamente descascadas e cortadas em gomos, temperando com sal e pimenta. Mexa e deixe alourar cerca de 10 minutos.
Com uma escumadeira retire o refogado do caldo e coloque no fundo de um tabuleiro. Por cima coloque os carapaus e em volta as batatas salteadas. Regue tudo com o caldo do refogado e coloque uma nozinha de margarina em cima de cada carapau.
Leve ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 40 minutos, sendo que a meio do tempo deve virar-se os carapaus com cuidado, para não se partirem,
Convém ir vigiando, de modo a que o peixe não fique muito seco.
Retire do forno e acompanhe com uma salada ou legumes à escolha.

terça-feira, 28 de maio de 2013

IOGURTE LÍQUIDO DE LIMÃO E CANELA

Desde que tenho a Mycook cada vez mais opto por fazer iogurtes em casa, pois além de sair muito mais em conta, são uma opção mais saudável e dá para fazer uma variedade enorme de sabores.
Desta vez a receita veio directamente do blog da Gasparzinha e só vos digo que estes iogurtes líquidos foram dos melhores que já fiz até hoje.
1l de leite
casca de 1 limão
1 pau de canela
80gr de açucar amarelo
1 colher de sopa de iogurte natural

Coloque no copo o leite, a casca do limão e o pau de canela e programe 10 minutos, 90º, velocidade 2. Deixe arrefecer até atingir 50º.
Retire a casca do limão e o pau de canela. Junte o açucar e o iogurte e programe 15 segundos, velocidade 3. Retire o jarro, mantenha tapado e embrulhe numa manta polar, de modo a ficar bem abafado. Deixe fermentar durante 8 horas.
Depois desse tempo coloque novamente o copo na máquina e misture 15 segundos, velocidade 5.
Deite em garrafas de vidro e conserve no frigorífico. Sirva bem fresco.
Para o pequeno-almoço ou lanche é do melhor que há!

sábado, 25 de maio de 2013

"SEGUNDA CAMPA À ESQUERDA"

O primeiro livro que li desta autora foi "Primeira Campa à Direita" e gostei muito. Este vem no seguimento da história e gostei mais ainda, talvez por já estar familiarizada com as personagens.
Um policial cheio de mistério, com um toque de fantasia e uma boa dose de humor, fazem com que seja uma leitura deliciosa e divertida.
Aguardo ansiosamente pelo 3º livro desta série...

Se se dá com os mortos, a sua vida pode tornar-se muito complicada. Veja o exemplo de Charley Davidson, detective privada a tempo parcial e ceifeira negra a tempo inteiro. Complicada e o seu segundo nome.

Quando Charley e Cookie têm de descobrir uma mulher desaparecida, o caso não é tão evidente como parecia. Enquanto isso, Reyes Alexander Farrow, filho de Satã, abandonou o corpo e anda a assombrar Charley. Fê-lo por estar a ser torturado por demónios que querem atrair Charley. Mas Reyes tem de os impedir. Se os demónios apanham Charley, obtêm uma entrada para o paraíso. E se o conseguirem... bem, digamos que isso não vai ser bonito de se ver.
Será que Charley aguenta noites agitadas com Reyes e dias ainda mais agitados com a investigação de uma mulher desaparecida? E haverá doses de café e chocolate suficientes para ela aguentar tudo isto?
Eis a tabuleta que conduz a uma leitura hilariante e sexy: Segunda Campa à Esquerda.
Notas sobre a autora:
Darynda Jones foi a vencedora do Prémio Golden Heart de 2009 para Melhor Romance Paranormal pela obra Primeira Campa à Direita.
Darynda não se lembra de não escrever. Vive no Novo México com o marido e os dois filhos.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

COMPOTA DE KIWI

Cada vez gosto mais de fazer doces e compotas em casa, pois desta forma sei sempre que a fruta utilizada tem qualidade e não se faz uso de corantes nem conservantes.
Desde que tenho a Mycook fazer doces tornou-se ainda mais fácil e divertido, pois basta colocar tudo no copo e deixar que a máquina trabalhe por mim.
Aqui fica esta receita muito simples e rápida de confeccionar.

700gr de kiwis (peso depois de descascados)
200gr de açucar branco
250gr de açucar amarelo
1 colher de café de sumo de limão

Cortar os kiwis em pedaços e colocá-los no copo, juntamente com o açucar branco e o açucar amarelo. Triturar 10 segundos na velocidade 5.
Juntar o sumo de limão e programar 30 minutos, 100º, velocidade 2.
Se achar que o doce está muito líquido programar mais 10 minutos, 100º velocidade 2, sem o copinho da tampa.
Quando finalizar colocar em frascos herméticos.
Servir com bolachas ou tostas ou usar em recheio de bolos.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"O CONFESSOR"

Já tinha ouvido críticas muito positivas sobre este autor, há até quem diga que se pode equiparar a Dan Brown, mas na minha opinião fica muito longe... o livro é interessante mas tem, quanto a mim, um número excessivo de personagens, parte delas eram perfeitamente dispensáveis, pois em certos pontos chegamos a ficar confusos com tantos nomes.
O final da história é bom, passado num verdadeiro ambiente de filme policial, com algum mistério e suspense à mistura.
Gostei do autor e vou com certeza ler outros livros dele, mas decididamente não ficou sendo um dos meus preferidos.




Gabriel Alon, restaurador de arte, tenta esquecer o seu passado nos serviços secretos. Mas Benjamin Stern, seu amigo, um professor que se tornou muito conhecido com o seu trabalho sobre o Holocausto, é assassinado em Munique. Allon volta a ser chamado.
A Polícia alemã parece certa de que Stern foi morto por extremistas de direita. Allon duvida. Sobretudo porque desapareceu tudo o que fazia parte da investigação de Stern para o livro que estava a escrever.
Entretanto, o novo papa, em Roma, passeia pelo jardim enquanto reflecte num plano perigoso que tenciona accionar. Se for bem sucedido, revolucionará a Igreja. Mas se falhar, poderá destruí-la.
Os destinos destes dois homens vão cruzar-se. Segredos há muito enterrados, feitos impensáveis, virão à superfície. E a vida de ambos irá alterar-se irremediavelmente.
Notas sobre o autor:
Daniel Silva foi jornalista, tendo trabalhado para a UPI, primeiro em Washington e depois como correspondente para o Médio Oriente, no Cairo; nesse período, cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos da América, onde Daniel Silva esteve na CNN, como produtor , durante vários anos. Foi o responsável por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros.
Em 1997, algum tempo depois do êxito do seu primeiro livro, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita. É autor dos best-sellers mundiais The Mark of the Assassin, The Marching Season, The Kill Artist e The English Assasin. O Washington Post coloca-o "entre os melhores jovens autores de literatura de espionagem norte-americanos" e é com frequência comparado a Graham Greene e John Le Carré. Vive em Washington D.C., com a mulher e os dois filhos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

PÃO RÚSTICO DE IOGURTE NATURAL

Não há nada melhor do que o cheiro de pão quente a sair do forno, e não é preciso ir á padaria da esquina para poder sentir esse aroma delicioso.
Hoje em dia há uma série de receitas de pão muito fáceis de confeccionar, tal como esta que "roubei" do blog Foodwithameaning, e se tivermos a ajuda de um robot de cozinha como a Mycook, a receita torna-se ainda mais simples de confeccionar.
Tomem o vosso lugar à mesa, pois o pão está quase, quase a sair do forno!
500gr de farinha de trigo tipo 65
2 iogurtes naturais + o restante peso em água até prefazer 300ml
2 colheres de sopa de açucar
1 colher de chá de sal
5gr de Fermipan

Colocar no copo o iogurte, a água e o fermento. Programar 30 graus, 1 minuto, velocidade 3.
Adicionar os restantes ingredientes e marcar 2 minutos na velocidade Amassar.
Deixar a massa levedar num tupperware fechado.
Quando tiver duplicado de volume, colocar numa superfície enfarinhada e moldar de modo a que fique com um aspecto rústico. Polvilhar com farinha e levar a cozer em forno, previamente aquecido a 200º, cerca de 20 minutos.
Notas:
O tempo de cozedura do pão pode variar de forno para forno.
Quando o pão já tiver crescido e ganhado cor, podemos verificar se o interior está cozido batendo com os nós dos dedos na lateral ou no cimo do pão; se o som for oco é sinal que o pão está pronto.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

"O QUARTO DE JACK"

Este é dos livros mais impressionantes que já li até hoje e confesso que houve momentos em que senti a lágrima ao canto do olho.
Um menino de 5 anos, que sempre viveu confinado a um simples quarto, pelo facto de a sua mãe ter sido raptada ainda antes do seu nascimento... é impressionante como este "pequeno mundo" visto pelos olhos de uma criança nos pode tocar o coração, sendo mais impressionante ainda a mudança a que a criança é sujeita quando conhece o mundo exterior. Uma leitura altamente recomendável.

Original, poderoso e soberbo. "O Quarto de Jack" é um lugar que não vai esquecer; o mundo é um sítio que nunca mais olhará da mesma maneira.

Para Jack, de 5 anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto de 11 metros quadrados, é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade.
Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras e da ligação umbilical que une mãe e filho.
Notas sobre a autora:
Emma Donoghue é escritora de romances históricos e contemporâneos. Nasceu em Dublin, em 1969, e vive actualmente no Canadá.
O Quarto de Jack é o seu título mais conhecido mas Emma já escreve desde os 23 anos e a sua carreira conta com alguns bestsellers como Slammerkin, The sealed letter, Landing, Life-Mask, Hood e Stir-Fry.

BARRAS DE CEREAIS E MAÇÃ

Gosto mesmo muito de barras de cereais, especialmente antes de praticar qualquer actividade desportiva, mas sou apologista de que tudo o que se faz em casa é melhor, além de que não tem aditivos e é muito mais saudável.
Assim que encontrei esta receita na revista "Bimby" do passado mês de Fevereiro tratei de colocar mãos à obra e desde aí repito-a constantemente. Umas barras de cereais maravilhosas feitas com a ajuda da Mycook!!!
350gr de maçã reineta cortada em cubos
150gr de manteiga
170gr de açucar amarelo
20gr de mel
1/2 colher de chá de canela em pó
50gr de sultanas
230gr de flocos de aveia

Pré-aqueça o forno a 180º.
Coloque no copo a maçã e 30gr de manteiga e programe 10 minutos, 100º, velocidade 2.
Adicione 120gr de manteiga, o açucar, o mel, a canela e as sultanas e programe 2 minutos, 100º, velocidade 2.
Adicione a aveia e envolva com a ajuda de uma espátula. Coloque num tabuleiro com aproximadamente 18x27cm, forrado com papel vegetal, e leve ao forno, a 180º, cerca de 20 minutos (as minhas ficaram cerca de 35 minutos, pois gosto delas bem crocantes).
Retire do forno, deixe arrefecer e corte em rectângulos com aproximadamente 8x3cm.
Depois de frias guarde numa caixa com tampa hermética.
Informação Nutricional:
Ingredientes para 18 unidades
Por unidade: 165 Kcal                Proteínas: 2gr
                       Gordura: 8gr        Hidratos de carbono: 22gr

terça-feira, 14 de maio de 2013

OVOS NO FORNO COM FIAMBRE E ALHO FRANCÊS

Há receitas simples que sabemos que têm tudo para dar certo... e há dias em que não nos apetece cozinhar nada de complicado nem muito pesado para o estômago.
Aliando estes dois factores experimentei esta receita da Colher-de-Pau e ficou aprovadíssima, ainda mais que a minha filha, que diz sempre que não gosta de alho francês, comeu com grande satisfação.
Uma bela sugestão para o final de um dia de praia.
2 ovos
1 alho francês pequeno
4 fatias de fiambre
1/2 cebola pequena
1 dente de alho
4 colheres de sopa de natas
sal e pimenta q.b.
1 colher de sopa de azeite

Pique a cebola e o dente de alho e leve a alourar, num tachinho, com o azeite. Acrescente depois o alho francês previamente cortado em rodelas e bem lavado e deixe refogar alguns minutos. Junte agora o fiambre cortado em pedacinhos e tempere com um pouco de sal e pimenta e deixe refogar por mais uns minutos.
Retire do lume e divida a mistura por duas tacinhas que possam ir ao forno. Abra um ovo dentro de cada uma das tacinhas e junte-lhe 2 colheres de sopa de natas.
Leve as tacinhas ao forno previamente aquecido a 180º e deixe cozinhar cerca de 10 minutos ou até os ovos estarem cozidos.
Sirva com palitos de pão torrado.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

"ALMAS PERDIDAS"

Um livro que no início me pareceu ter uma escrita algo depressiva, especialmente nas passagens que dizem respeito à personagem principal, o detective Lawrence.
Mas afinal o livro revela-se uma agradável surpresa e vale mesmo a pena ler até ao final, pois nunca nos passaria pela cabeça que a história teria este desfecho.
Um policial interessante, sem no entanto ser muito sangrento.
Na noite de Halloween, numa pequena cidade do Midwest americano, dá-se uma tragédia. No meio dos habituais actos de vandalismo e das travessuras de adolescentes, um agente da polícia descobre provas arrepiantes daquilo que parece ser um caso de atropelamento e fuga. Mas, à medida que a investigação progride e se intensifica o interesse dos meios de comunicação social, começa a desvendar-se uma história muito mais terrível. Enquanto o presidente da Câmara e o chefe da polícia conspiram para afastar as atenções do principal suspeito - um herói desportivo local que se espera que conduza a cidade às finais do campeonato estadual -, cabe ao homem que descobriu o cadáver desmascarar a verdade que os outros pretendem encobrir.
Almas Perdidas vem confirmar Michael Collins como mestre de um género que se pode designar como policial literário, empolgante e psicologicamente intenso. É o retrato angustiante de uma cidade em declínio, dos desesperados esforços dos seus líderes para a manterem de pé e de um homem cuja solidão opressiva o força a tomar decisões surpreendentes.
Notas sobre o autor:
Michael Collins nasceu na Irlanda mas emigrou para os EUA para frequentar a universidade, e continua a viver aí. Antes de Almas Perdidas escreveu sete outras obras de ficção recebidas entusiasticamente pela crítica e pelos leitores e traduzidas em todo o mundo. Entre estas contam-se Os Guardiões da Verdade e Os Profanadores, ambas já editadas em Portugal.
Mais informações sobre o autor no site www.michaelcollinsauthor.com.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

LEITE ACHOCOLATADO

Há certas coisas que nos trazem recordações da nossa adolescência, e esta é uma delas.
Que boas recordações tenho do meu tempo de estudante, em que nos intervalos ia ao buffet com as minhas colegas, comer um bolo de arroz e beber uma garrafa de leite com chocolate... Havia colegas que preferiam o leite aquecido, mas eu como sou do contra, mesmo em pleno Inverno, gostava sembre de o saborear bem fresquinho.
Sabiam que agora, com a ajuda dos robots de cozinha, temos a possibilidade de fazer leite achocolatado, igualzinho ao de compra, sem adição de corantes nem conservantes, a baixo custo?
Aqui fica a receita que retirei da revista Bimby do passado mês de Fevereiro.
50gr de chocolate de culinária partido em pedaços
50gr de açucar amarelo
1000gr de leite

Coloque no copo o chocolate e pulverize 5 segundos, velocidade 10.
Adicione o açucar e o leite e aqueça 10 minutos, 80º, velocidade 3.
Deixe arrefecer e coe com a ajudar de um passador. Coloque em garrafas e reserve no frigorífico até 5 dias. Agite bem antes de servir.
Qual é a desculpa que vão arranjar para não experimentar esta delícia?
Informação nutricional por 100ml:
Calorias: 90        Proteínas: 4gr
Gorduras: 3gr     Hidratos de Carbono: 12gr

terça-feira, 7 de maio de 2013

"AGRIDOCE"

Este é um daqueles livros que me conseguiram surpreender pela positiva. Até meio do livro estava a achar a obra sem interesse e estive quase a pô-la de lado e a desistir de ler. Mas acho que tal aconteceu porque estava nuns dias em que não me conseguia concentrar devidamente na leitura.
Assim que "assentei os pés no chão" e comecei a dar ao livro a atenção que ele veradeiramente merecia fiquei fã da história e li o resto num abrir e fechar de olhos.
O livro fala basicamente de uma teia de mentiras que vai passando de geração em geração... mentiras que por vezes parecem inocentes mas que um dia, mais tarde, poderão pôr em causa a felicidade de certas pessoas.
Valerá a pena mentir em nome do amor? Valerá a pena carregar um segredo ao longo da vida?
De Bangladesh a Londres, dos anos 50 aos dias de hoje, três gerações de uma família são ensombradas pelos segredos de um passado que teima em não ficar para trás.
Shona Karim está apaixonada. Ela tem apenas 10 anos mas sabe de imediato que encontrou o homem dos seus sonhos quando vê Parvez pela primeira vez. Shona é uma romântica inveterada, tal como o pai, cuja generosidade o tornou no alvo da pior das traições. Anos mais tarde, mentido a si próprios e às suas famílias, Shona e Parvez fogem para começar uma nova vida.
Mas a herança de Shona é feita de duplicidades e de enganos cúmplices. À medida que o tempo passa, também ela teme que os seus piores segredos sejam expostos.
Poderá o amor ser suficientemente forte para emendar os erros do passado?
Notas sobre a autora:
Roopa Farooki nasceu em Lahore, no Paquistão, em 1974, e cresceu em Londres. Estudou em Oxford e trabalhou no sector da publicidade antes de se virar para a escrita de ficção. Agridoce, o seu romance de estreia, foi finalista do Orange Broadband Award for New Writers em 2007. Actualmente divide o seu tempo entre Londres e o Sudoeste de França.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

"PRIMEIRO CAMPA À DIREITA"

Este é dos livros mais engraçados que eu li nos últimos tempos. Embora a história tenha um toque de mistério e suspense, o humor com que a autora escreve sobre uma rapariga que tem o dom de ver pessoas mortas, podendo conversar com elas, é hilariante.
Gostei bastante deste livro e já tenho encomendado o resto da colecção, pois este livro tem continuação: mais 4 livros se seguirão.
Assim que ler o próximo contarei em primeira mão a minha opinião....
Charley Davidson, investigadora privada a tempo parcial e ceifeira negra a tempo inteiro. Quer dizer que vê os mortos. Vê mesmo. E a função dela é convencê-los a "irem para a luz". Mas quando esses mortos muito mortos morreram em circunstâncias pouco ideais, querem que Charley entregue os maus à justiça.
Para complicar, tem andado a ter uns sonhos muito sensuais com um ser que a tem seguido toda a vida...
Com tensão ao rubro e humor a rodos, "Primeira Campa à Direita" é o passaporte para momentos de suspense da melhor qualidade.
Notas sobre a autora:
Darynda Jones foi a vencedora do Prémio Golden Heart de 2009 para Melhor Romance Paranormal pela obra Primeira Campa à Direita.
Darynda não se lembra de não escrever. Vive no Novo México com o marido e os dois filhos.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

"O DIÁRIO DE JACK, O ESTRIPADOR"

Não há muito a dizer sobre este livro, a não ser que é uma obra arrepiante que retrata a mente doentia de um dos serial-killers mais famoso da história da humanidade.
Só me faz confusão uma coisa: como é que, quem privava de perto com este homem, não percebia que a sua mente era tão mórbida e doentia.
Só prova que, para além de doente, era dono de uma enorme inteligência...
"O Diário de Jack, O Estripador" gerou uma verdadeira tempestade, por parte dos media, quando foi lançado. Um diário, com narrativas horríveis, que descrevem a obra do famoso serial killer que aterrorizou Londres.
Esta edição fornece novas provas sobre os casos: testes de tinta e papel que datam dos anos das mortes das prostitutas, pistas que apontam para James Maybrick, incluindo as iniciais da sua esposa deixadas na parede do quarto de uma das vítimas, etc.
Uma obra dura e estonteante. O livro retrata a viagem à mente atormentada de Jack, O Estripador, tendo uma linguagem por vezes pesada e cruel.
Notas sobre a autora:
A vida profissional de Shirley Harrison passa pelo jornalismo, jornalismo de revista e radiodifusão.
Durante cinco anos viveu com o marido, John, numa velha barcaça, mudando-se apenas para o campo, em Sussex, quando os filhos nasceram.
Perdeu o marido em 1983 e voltou a casar, vivendo actualmente em New Haven.
Tem oito filhos, dez netos e quatro bisnetos.