Já tinha ouvido críticas muito positivas sobre este
autor, há até quem diga que se pode equiparar a Dan Brown, mas na minha
opinião fica muito longe... o livro é interessante mas tem, quanto a
mim, um número excessivo de personagens, parte delas eram perfeitamente
dispensáveis, pois em certos pontos chegamos a ficar confusos com tantos
nomes.
O final da história é bom, passado num verdadeiro ambiente de filme policial, com algum mistério e suspense à mistura.
Gostei do autor e vou com certeza ler outros livros dele, mas decididamente não ficou sendo um dos meus preferidos.
Gabriel Alon, restaurador de arte, tenta esquecer o seu passado nos serviços secretos. Mas Benjamin Stern, seu amigo, um professor que se tornou muito conhecido com o seu trabalho sobre o Holocausto, é assassinado em Munique. Allon volta a ser chamado.
A Polícia alemã parece certa de que Stern foi morto por extremistas de direita. Allon duvida. Sobretudo porque desapareceu tudo o que fazia parte da investigação de Stern para o livro que estava a escrever.
Entretanto, o novo papa, em Roma, passeia pelo jardim enquanto reflecte num plano perigoso que tenciona accionar. Se for bem sucedido, revolucionará a Igreja. Mas se falhar, poderá destruí-la.
Os destinos destes dois homens vão cruzar-se. Segredos há muito enterrados, feitos impensáveis, virão à superfície. E a vida de ambos irá alterar-se irremediavelmente.
Notas sobre o autor:
Daniel Silva foi jornalista, tendo trabalhado para a UPI, primeiro em Washington e depois como correspondente para o Médio Oriente, no Cairo; nesse período, cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos da América, onde Daniel Silva esteve na CNN, como produtor , durante vários anos. Foi o responsável por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros.
Em 1997, algum tempo depois do êxito do seu primeiro livro, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita. É autor dos best-sellers mundiais The Mark of the Assassin, The Marching Season, The Kill Artist e The English Assasin. O Washington Post coloca-o "entre os melhores jovens autores de literatura de espionagem norte-americanos" e é com frequência comparado a Graham Greene e John Le Carré. Vive em Washington D.C., com a mulher e os dois filhos.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
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