Sugestões para oferecer ou para ler...


domingo, 31 de julho de 2011

"EM TROCA DE UM CORAÇÃO"


Hoje foi dia de folga e nesta altura do ano dia de folga significa (quase) sempre dia de praia.
E o meu dia de praia não é completo se não tiver um bom livro para ler - confesso que chego a levar 3 revistas dentro do saco de praia, mas nem lhes toco se tiver um bom livro à mão - nem sei porque ainda perco tempo (e dinheiro) a comprar revistas.
Este livro de Jodi Picoult é envolvente da primeira à última página, aborda vários temas e consegue colocar-nos na pele de todos os personagens: tão depressa nos sentimos na pele de uma mãe que perdeu a filha, como nos sentimos no papel do padre que faz de conselheiro espiritual de um prisioneiro, como vestimos a pele de uma advogada... é um dos melhores livros que li até hoje.
Comprem e leiam... esta é daquelas obras que vale a pena o investimento!!!
A aclamada autora apresenta a cativante narrativa de como uma mãe encara a trágica perda de um filho e a última oportunidade de um homem para alcançar a salvação da sua alma.

Shay foi condenado à morte por matar a pequena Elizabeth Nealon e o padrasto. Onze anos mais tarde, a irmã de Elizabeth, Claire, precisa de um transplante de coração e Shay, que vai ser executado, oferece-se como dador. Este último desejo do condenado complica o plano de execução, pois uma injecção letal inutilizaria o orgão. Entretanto, a mãe da criança moribunda debate-se com a questão de pôr de parte o ódio para aceitar o coração do homem que matou a sua filha.
Notas sobre a autora:
Jodi Picoult é licenciada em Escrita Criativa pela Universidade de Princeton e tem um mestrado em Educação pela Universidade de Harvard. Galardoada com o New England Book Award em 2003 pela totalidade da sua obra, é autora de catorze romances, todos bestsellers. Vive em New Hampshire com o marido e os três filhos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

LAPAS GRELHADAS

Este é um petisco muito apreciado cá em casa e tenho que salientar que é sempre o meu marido que o prepara. Não tenho grande pachorra para estar a limpar as lapas antes de colocá-las na chapa, porque à medida que as vou limpando trato de as ir logo comendo (sim, eu gosto muito de lapas cruas... lol) por isso quando chega a hora de levá-las ao lume já estão em metade da quantidade... eh eh eh.
Por isso as lapas grelhadas são sempre especialidade do meu marido, enquanto eu e a minha filha aguardamos (im)pacientemente que as ditas cheguem à mesa.
Limpar as lapas de areias e impurezas (mantendo-as com a casca) e colocá-las alinhadas sobre uma chapa ou grelhador.
Derreter manteiga juntamente com alho picado e misturar um pouco de sumo de limão.
Levar a chapa a lume forte e quando as lapas começarem a largar a casca, ir regando com o molho de manteiga, repetindo as vezes que forem necessárias até que todas as lapas fiquem bem impregnadas com o molho.
Acompanhar com pão torrado e uma cerveja bem fresquinha.
Petisco "mái bom que bom" deste meu Algarve!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

POLVO NO FORNO COM CASTANHAS

Polvo é sempre prato bem vindo cá em casa e esta receita, que me parecia algo complicada, é do mais simples que há e proporciona uma refeição diferente e algo requintada.
A receita foi-me dada pela minha patroa e é tão fácil de fazer que ninguém tem desculpa para não preparar este prato em casa...
Cozer um polvo grande na panela de pressão, tendo o cuidado de não o deixar cozer demasiado.
Levar uma panela ao lume com água e sal e quando a água levantar fervura deitar uma embalagem de castanhas congeladas. Assim que a água retomar a fervura apagar imediatamente o lume, escorrendo as castanhas de seguida.
Arranjar cerca de um quilo de batatas pequenas e prepará-las "a murro", depois de bem lavadas e mantendo a casca (podem preparar no microondas como indico nesta receita).
Num tabuleiro colocar salsa, cebola em rodelas, margarina, pimento em tiras, azeite e pimentão doce em pó.
Colocar por cima o polvo, partido em pedaços, rodeando com as batatas já preparadas e as castanhas escaldadas.
Voltar a cobrir com tiras de pimento, cebola em rodelas, salsa, polvilhar com pimentão doce em pó, um pouco de pimenta, algumas nozinhas de margarina, regando com meio cálice de vinho do Porto, um copo de vinho branco e bastante azeite.
Levar ao forno, pré-aquecido a 200º, durante cerca de 20 minutos.
Resultado final: uma delícia!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

"A MALINCHE"

Decididamente este não foi dos livros que mais me agradou ler. Nunca fui grande fã de livros que retratem histórias de tribos índigenas e esta é precisamente uma obra que fala desse tema.
Quanto a mim tem partes narrativas muito longas, que se tornam um pouco maçadoras. Embora goste do estilo de escrita desta autora, este livro não me conseguiu prender... mas fui teimosa e insisti em lê-lo até ao final.
Quanto a mim este seria um livro indicado para ler durante o Inverno, enroscada no sofá, com uma manta e um chá quentinho... para leitura de Verão é algo enfadonho... mas isto, claro, é simplesmente a minha opinião.
Quando morre a sua avó, uma mulher sábia que a criara como um ser livre, Malinalli é entregue como escrava pela sua mãe. Já na adolescência, passou a pertencer a Hernán Cortés, que a fez aprender espanhol para ser sua tradutora perante os enviados de Moctezuma, recebendo assim o título de "a língua".
Entre a escrava e o conquistador despertar-se-á uma paixão furiosa, que os levará a viver uma relação tormentosa, cheia de descobertas, conquistas e desencontros. No seu emocionante caminho para se libertar da escravidão, a tradutora Malinalli conseguirá interpretar, como fez com as palavras, a linguagem da natureza e do seu próprio espírito...
Notas sobre a autora.
Laura Esquivel  nasceu na Cidade doMéxico em 1950, e dedicou-se inicialmente à criação de teatro infantil para a televisão mexicana. O seu primeiro romance, Como Água Para Chocolate (1989), que bebe da corrente do realismo mágico, lançou-a para a fama mundial. Com A Malinche (2006) aborda sob uma nova prespectiva o tema da conquista, fundamental na história do México, oferencendo-nos um retrato inesquecível de uma heróica mulher que conseguiu conjugar dois mundos opostos, sendo a primeira encarnação da mestiçagem cultural.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

BOLO ENSOPADO DE ANANÁS

Estive a pensar seriamente em mudar o nome da receita para "bolo afundado de ananás" porque não sei o que se passou - o bolo afundou no meio.
A receita veio de um recorte de revista que andava dentro de uma gaveta da cozinha, o bolo é delicioso, muito fresquinho, ideal para servir ao lanche, depois de uma tarde de praia.
Mas... afundou... lol... Ainda bem que o "afundanço" não alterou em nada o sabor.

Manteiga para untar
Açucar e farinha para polvilhar
1 lata de ananás em calda
250gr de açucar
125gr de manteiga
6 ovos
8 colheres de sopa de calda de ananás
250gr de farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
caramelo líquido para pincelar

Unte uma forma redonda, forre o fundo com papel vegetal e volte a untar. Polvilhe com açucar e farinha.
Distribua as rodelas de ananás pelo fundo da forma.
Bata a manteiga com o açucar. Junte os ovos, a calda do ananás, a farinha e o fermento.
Transfira a massa para a forma e leve ao forno, à temperatura de 180º, durante cerca de 45 minutos.
Desenforme de imediato sobre um prato de servir. Remova o papel vegetal, deixe amornar e pincele a superfície com caramelo líquido.
Ó pra fatia meio "afundada"... eh eh eh... mas tem um sabor fantástico!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

"SÓ VIVEMOS DUAS VEZES"

Não acredito que haja alguém que ao ler este livro não fique com a lágrima ao canto do olho, especialmente se esse alguém for mãe... É uma história real, dura, com muitas lágrimas, sofrimento, tristeza, dúvidas, mas acima de tudo uma história de coragem, em que se prova que a palavra "cancro" nem sempre tem de ser associada á morte.
Uma obra que começa com lágrimas mas que acaba com sorrisos e com muita felicidade. A prova que, mesmo quando o futuro se apresenta incerto e tenebroso, vale sempre a pena lutar pela vida, pois a vida é o melhor dom que Deus nos deu.
Este livro começa com lágrimas e uma terrível injustiça: como é possível uma criança inocente descobrir que tem de lutar contra um cancro?
À sua volta, Ana vê o que uma menina de 14 anos não devia ver: sofrimentos arrepiantes e a sombra da morte. Ana vai à luta. Vai à luta e sonha.
O que começa em lágrimas pode muito bem acabar num sorriso.
"Só Vivemos Duas Vezes" é uma viagem que nos leva das lágrimas ao mais feliz dos sorrisos.
Notas sobre a autora:
Ana Martins Silva tinha 14 anos quando foi internada na Pediatria do Instituto Português de Oncologia.
Foi uma revolução na vida de Ana. Saíu de casa dos seus pais, em Montemor-o-Novo, para entrar num hospital assustador da grande Lisboa que desconhecia.
Ao mesmo tempo que lutou contra uma doença terrível, estudou e licenciou-se no Instituto Superior de Economia e Gestão. Hoje, Ana é directora financeira.
Teve à sua volta uma família unida. Um pai imigrante, uma mãe que viveu com ela cada dia da doença e uma irmã que a guiou e lhe deu força moral.
Casou-se cedo, aos 23 anos. Não sabia, depois da violência dos tratamentos de quimio e radioterapia, se podia ter filhos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

BIFANAS COM MOLHO DE PIMENTA

Quem disse que umas simples bifanas não se podem transformar num prato requintado?
Não é por certo uma maneira muito saudável de confeccionar as bifanas, pois o molho pode contribuir para o aumento da taxa de colesterol (lol), mas se for só muito de vez em quando, não faz mal.
Receita muito simples de confeccionar e que proporciona uma refeição muito agradável...
4 bifanas grandes
sal
sumo de 1/2 limão
2 colheres de sopa de margarina
1 colher de sopa de grãos de pimenta
4 dentes de alho
1dl de vinho branco
1 pacote de natas
100gr de cogumelos frescos laminados

Bater ligeiramente as bifanas e temperá-las com sal e o sumo de limão. Deixar tomar gosto por 30 minutos.
Aquecer a margarina e corar as bifanas de ambos os lados.
Juntar os grãos de pimenta, os dentes de alho picados e os cogumelos. Antes de alourarem, regar com o vinho branco e deixar ferver até reduzir para metade.
Juntar as natas e aguardar que cozinhe lentamente, por cerca de cinco minutos.
Reservar quente e servir no próprio molho, acompanhado de esparguete.
Há um ano atrás falei-vos de: Espetadas de Tintureira com Molho de Poejos

quinta-feira, 14 de julho de 2011

"O CLONE E EU"

Este deve ter sido dos livros mais estranhos que eu já li até hoje. Embora Danielle Steel seja uma das minhas autoras favoritas, esta obra tem um estilo completamente diferente do que estava habituada, sendo que trata um tema surreal: a clonagem de pessoas.
Acredito que com o avanço da ciência e com as novas experiências que se vão fazendo dia após dias, daqui a alguns anos seja possível fazer clonagem de seres humanos.
Eu mesma, em certos dias que tenho muitas coisas para fazer, confesso que me dava um jeitão ter um clone da minha pessoa para me ajudar... lol.
Não foi a minha obra preferida desta autora, mas é um registo diferente que vale sempre a pena ler...
Quando o marido de Stephanie a trocou por uma mulher mais nova, deixando-a com dois filhos isolentes, ela pensou que o seu mundo ia ruir. Contudo, uma inesperada viagem a Paris tudo mudou. Conheceu Peter Baker, um empresário que trabalhava na área das altas tecnologias, com o qual iniciou a aventura mais louca que jamais poderia imaginar.
Numa ocasião em que Peter, o sisudo e charmoso presidente de uma empresa de biotecnologia, deveria estar ausente numa viagem de negócios, apareceu à porta da casa onde viviam, em Long Island, vestido de cetim e brilhantes.
Evidentemente, Stephanie pensa tratar-se de uma partida, até que por fim atinge a realidade: aquele homem não era Peter a desempenhar uma personagem; era o seu duplo, Paul Klone.
Atraente e desinibido, aquele homem não era, nem de perto nem de longe, parecido com Peter, excepto na fisionomia. E assim se desenvolve um ousado triângulo amoroso entre Stephanie, Peter... e o Clone.
Notas sobre a autora:
Danielle Steel nasceu em Nova Iorque em 1949. Passou parte da sua infância em França, e, regressada aos Estados Unidos, estudou Literatura Francesa e Italiana na Universidade de Nova Iorque.
É considerada uma das autoras mais populares do mundo, traduzida em 50 línguas e publicada em 80 países, com mais de 570 milhões de livros vendidos. Os seus êxitos incluem Águia Solitária, Ecos do Passado, Jogos de Sedução, A Casa da Rua da Esperança e O Palacete.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

TARTE DE TANGERINAS

Esta é uma daquelas receitas a que eu costumo chamar "já tenho comido coisas melhores...", ou seja, come-se mas não é nada do outro mundo.
Por ter uma grande quantidade de tangerinas em casa, procurei uma receita onde pudesse usá-las e encontrei a receita desta tarte numa das muitas centenas de revistas que tenho em casa.
Ficou relativamente aprovada... fica melhor se for servida bem fresca.
Uma boa opção para quem gosta de sabores cítricos.
250gr de massa quebrada
6 tangerinas
100gr de manteiga amolecida
80gr de açucar
2 ovos
100gr de amêndoa moída
açucar em pó para polvilhar
1 colher de chá de essência de café

Estenda a massa quebrada e forre com ela uma tarteira de fundo amovível. Pique-lhe o fundo com um garfo.
Descasque as tangerinas e separe-as em gomos.
Numa taça misture bem a manteiga com o açucar, os ovos, a amêndoa moída e a essência de café. Mexa até obter um creme liso.
Espalhe este creme sobre a tarteira forrada com a massa e cubra com os gomos de tangerina.
Leve ao forno, a 200º, durante 25 minutos. Retire, deixe arrefecer e polvilhe com açucar em pó.
Sirva bem fresquinha.
Aqui fica mais uma ideia para aproveitarmos materiais que temos em casa. Com os copinhos plásticos dos iogurtes podemos fazer bonitas lembranças para oferecer às crianças no Natal ou em festas de aniversário.
Basta decorar os copinhos com algumas pinturas a gosto, colocar uma fitinha com um laçarote em volta (podemos aproveitar as fitas que vêem nos presentes), fazer uns saquinhos pequenos com doces, rebuçados, gomas, mini-chocolates, etc. Depois é só colocar os saquinhos dentros dos copos e oferecer á miudagem.
Quem é a criança que não gosta de receber um miminho destes?

Há um ano atrás falei-vos de: Salmão no Forno com Manjericão

terça-feira, 5 de julho de 2011

"POR FAVOR, PAI, NÃO..."

Há leituras que nos comovem e este livro é um desses casos, pelo menos deixou-me comovida e ao mesmo tempo chocada.
Comovida por pensar que ainda existem tantas crianças abusadas fisica e sexualmente por esse mundo fora, sem que ninguém se aperceba, ou por vezes as pessoas até desconfiam mas preferem ignorar e fingir que não percebem o que se está a passar.
Chocada pela crueza de linguagem e pela apresentação dos factos. É uma história real, chocante mas que nos faz pensar na sociedade que vivemos hoje em dia.
Stuart apenas queria que o seu pai o amasse, mas sempre lhe fizeram crer que era muito mal-comportado e que não merecia ser amado.
Às mãos do seu padrasto sofreu abusos físicos e mentais e foi crescendo num verdadeiro inferno.
Stuart começou a escrever este livro na prisão, o que o ajudou a enfrentar essas memórias terríveis. O livro serviu como terapia e ajudou-o a libertar os pensamentos e emoções cativos durante tantos anos.
Este é um relato impressionante de um homem que passou os seus primeiros anos de vida num sofrimento físico e mental insuportáveis.
Trata-se do testemunho de uma realidade vivida por tantas crianças que muitas vezes se calam para não sofrer humilhações e retaliações e que sofrem abusos às mãos daqueles que supostamente deveriam protegê-las.
Notas sobre o autor:
Stuart Howarth nasecu em 1968 e vive actualmente em Manchester com a sua mulher e dois filhos.
É director comercial de uma empresa de reciclagem de madeira.
Ajuda ainda outras pessoas a recuperar de traumas e abusos.
Para mais informações pode consultar a sua página oficial em www.stuarthowarth.co.uk.