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terça-feira, 26 de julho de 2011

"A MALINCHE"

Decididamente este não foi dos livros que mais me agradou ler. Nunca fui grande fã de livros que retratem histórias de tribos índigenas e esta é precisamente uma obra que fala desse tema.
Quanto a mim tem partes narrativas muito longas, que se tornam um pouco maçadoras. Embora goste do estilo de escrita desta autora, este livro não me conseguiu prender... mas fui teimosa e insisti em lê-lo até ao final.
Quanto a mim este seria um livro indicado para ler durante o Inverno, enroscada no sofá, com uma manta e um chá quentinho... para leitura de Verão é algo enfadonho... mas isto, claro, é simplesmente a minha opinião.
Quando morre a sua avó, uma mulher sábia que a criara como um ser livre, Malinalli é entregue como escrava pela sua mãe. Já na adolescência, passou a pertencer a Hernán Cortés, que a fez aprender espanhol para ser sua tradutora perante os enviados de Moctezuma, recebendo assim o título de "a língua".
Entre a escrava e o conquistador despertar-se-á uma paixão furiosa, que os levará a viver uma relação tormentosa, cheia de descobertas, conquistas e desencontros. No seu emocionante caminho para se libertar da escravidão, a tradutora Malinalli conseguirá interpretar, como fez com as palavras, a linguagem da natureza e do seu próprio espírito...
Notas sobre a autora.
Laura Esquivel  nasceu na Cidade doMéxico em 1950, e dedicou-se inicialmente à criação de teatro infantil para a televisão mexicana. O seu primeiro romance, Como Água Para Chocolate (1989), que bebe da corrente do realismo mágico, lançou-a para a fama mundial. Com A Malinche (2006) aborda sob uma nova prespectiva o tema da conquista, fundamental na história do México, oferencendo-nos um retrato inesquecível de uma heróica mulher que conseguiu conjugar dois mundos opostos, sendo a primeira encarnação da mestiçagem cultural.