Hoje foi dia de folga e nesta altura do ano dia de folga significa (quase) sempre dia de praia.
E o meu dia de praia não é completo se não tiver um bom livro para ler - confesso que chego a levar 3 revistas dentro do saco de praia, mas nem lhes toco se tiver um bom livro à mão - nem sei porque ainda perco tempo (e dinheiro) a comprar revistas.
Este livro de Jodi Picoult é envolvente da primeira à última página, aborda vários temas e consegue colocar-nos na pele de todos os personagens: tão depressa nos sentimos na pele de uma mãe que perdeu a filha, como nos sentimos no papel do padre que faz de conselheiro espiritual de um prisioneiro, como vestimos a pele de uma advogada... é um dos melhores livros que li até hoje.
Comprem e leiam... esta é daquelas obras que vale a pena o investimento!!!
A aclamada autora apresenta a cativante narrativa de como uma mãe encara a trágica perda de um filho e a última oportunidade de um homem para alcançar a salvação da sua alma.
Shay foi condenado à morte por matar a pequena Elizabeth Nealon e o padrasto. Onze anos mais tarde, a irmã de Elizabeth, Claire, precisa de um transplante de coração e Shay, que vai ser executado, oferece-se como dador. Este último desejo do condenado complica o plano de execução, pois uma injecção letal inutilizaria o orgão. Entretanto, a mãe da criança moribunda debate-se com a questão de pôr de parte o ódio para aceitar o coração do homem que matou a sua filha.
Notas sobre a autora:
Jodi Picoult é licenciada em Escrita Criativa pela Universidade de Princeton e tem um mestrado em Educação pela Universidade de Harvard. Galardoada com o New England Book Award em 2003 pela totalidade da sua obra, é autora de catorze romances, todos bestsellers. Vive em New Hampshire com o marido e os três filhos.