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sábado, 24 de dezembro de 2022

"A MENINA DE KIEV"

O drama e os horrores da guerra vistos e contados pelos olhos de uma menina e do seu avô.
Uma Ucrânia calma que, de um momento para o outro, e sem que nada o fizesse prever, se vê envolvida em guerra, fazendo com muita gente abandone as suas casas, se perca das suas famílias, em busca de um "porto seguro" onde se possam sentir protegidos e recomeçar uma nova vida.
Uma situação dramática contada na primeira pessoa, na voz de uma criança.

Passada no coração da guerra na Ucrânia, esta história lembra-nos de que a esperança só existe, verdadeiramente, quando há também coragem.
Alisa é uma menina de dez anos que mora com o pai, Semyon, e a mãe, Polina, num prédio nos arredores de Kiev. Nos telejornais, as notícias pioram a cada dia, mas ninguém quer acreditar que os russos vão mesmo atacar a capital. Nem Olexandr, o avô de Alisa. Sim, ele não quer acreditar, porque tem idade suficiente para se lembrar das histórias da Segunda Guerra Mundial, e não entende como pode essa tragédia repetir-se no coração da Europa. É sobre isto que a família de Alisa conversa na noite de 23 de fevereiro. Até ao momento em que um enorme barulho inunda o céu, as ruas e as casas de Kiev, e a noite parece partir-se em mil pedaços.
Alisa acorda de repente, tomada por um terror brutal, sem saber o que pensar ou sentir. Que está a acontecer? Terá a guerra chegado finalmente à cidade que a viu crescer? Estará o horror ali, à porta de casa, a espreitar pela janela do seu quarto?
Baseada em factos reais, esta é a comovente história de uma menina, Alisa, e da sua família, no seio do conflito russo-ucraniano; uma história que representa a de milhares de famílias. Aqui, o medo, a fuga e os piores momentos são a antecâmara da história de resiliência, coragem, esperança e amor verdadeiros, que Alisa simboliza para todos nós. Como ela, queremos a paz, de todo o coração, e continuamos a querer acreditar na bondade do ser humano - uma e outra vez, sempre.

Notas sobre os autores:
Luca Crippa, especialista em teologia e filosofia, foi professor e consultor editorial durante vários anos. É autor de livros sobre História e também de ensaios, romances históricos e documentários. O seu livro O Fotógrafo de Auschwitz, escrito em coautoria com Maurizio Onnis, foi publicado em 60 países.
Maurizio Onnis viajou extensamente por países em desenvolvimento. Estudou antropologia e história das religiões e das culturas. É autor de romances históricos e de argumentos cinematográficos. O seu livro O Fotógrafo de Auschwitz, escrito em coautoria com Luca Crippa, foi publicado em 60 países.

sábado, 10 de dezembro de 2022

"COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ"

 

Raul Minh'Alma tem uma doçura tão grande na escrita que é impossível ficar indiferente às suas histórias.
Este livro aborda uma série de temas que nos despertam o interesse: o ultrapassar do luto de um ente querido, o início de uma nova paixão, o começar de uma relação e a descoberta das emoções e responsabilidade de ter um filho.
As personagens de Aurora e Lourenço envolvem-nos de tal forma, que sentimos saudades assim que chegamos à última página.

De coração partido depois de perder a avó, Aurora decide viajar até à vila costeira onde viveu os melhores momentos com ela. Por ironia do destino, a sua chegada coincide com o início do festival da região, que celebra a memória dos que já partiram. Apesar da dor, durante aquela semana de eventos e festejos, começa uma única e inesquecível história de amor com Lourenço, um rapaz misterioso que não tinha intenções de se apaixonar.
Seis anos depois, Aurora e Lourenço descobrem que vão ser pais. Além de a gravidez não ter sido planeada, são confrontados com outros desafios inesperados. Será a relação deles suficientemente forte para ultrapassar os medos e as mudanças que se avizinham? Como fica o amor de um casal depois do nascimento do primeiro filho?
Raul Minh’alma, o escritor português mais vendido em 2020 e 2021, regressa com uma história emocionante e envolvente, contada a dois tempos, sobre a força do amor.
Notas sobre o autor:
Nasceu em 1992, é natural do Marco de Canaveses e formado em Engenharia Mecânica pela FEUP. Publicou o seu primeiro livro em 2011, com o título Desculpe Mãe, mas foi em 2016, com apenas vinte e quatro anos, que alcançou o reconhecimento do público com Larga Quem Não Te Agarra, o seu primeiro bestseller. Entre outros livros, publicou em 2018 o romance Foi Sem Querer Que Te Quis, que viria a ser o livro mais vendido em Portugal no ano de 2019. Já em 2020, com Durante a Queda Aprendi a Voar, Raul Minh'alma foi o autor português que mais livros vendeu em Portugal. Em 2021, repetiu o feito com Se Me Amas Não Te Demores.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

"AS RAPARIGAS ESQUECIDAS"

 

Há tanto tempo que tinha este livro em casa que já me arrependo de não o ter lido mais cedo.
Uma história fantástica acerca do assassinato de várias raparigas que, supostamente, já teriam sido dadas como mortas há muitos anos.
As personagens são cativantes, a história está muito bem construída e estou satisfeita por ter mais 3 livros em casa por ler desta mesma autora, pois fiquei fã da sua escrita.
Um óptimo livre, recheado de pormenores realistas, ideal para quem gosta de bons policiais.

Numa floresta da Dinamarca, um guarda-florestal encontra o corpo de uma mulher. Marcada por uma cicatriz no rosto, a sua identificação deveria ser fácil, mas ninguém comunicou o seu desaparecimento e não existem registos acerca desta mulher.
Passam-se quatro dias e a agente da polícia Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, continua sem qualquer pista. É então que decide publicar uma fotografia da misteriosa mulher. Os resultados não tardam. Agnete Eskildsen telefona para Louise afirmando reconhecer a mulher da fotografia, identificando-a como sendo Lisemette, uma das «raparigas esquecidas» de Eliselund, antiga instituição estatal para doentes mentais onde trabalhara anos antes.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.
Notas sobre a autora:
Sara Blaedel iniciou a sua carreira como fundadora de uma editora especializada em policiais e thrillers. Este trabalho aproximou-a do jornalismo, onde acabou por cobrir uma vasta gama de casos de polícia e julgamentos.
Foi nesta altura — e enquanto esquiava na Noruega — que começou a imaginar a trama do seu primeiro romance, Green Dust, com o qual venceu o primeiro de inúmeros prémios, o Danish Crime Academy’s Debutant Award. As Raparigas Esquecidas, publicado pela Topseller em 2016, é o seu livro mais aclamado, e foi galardoado em 2015 com o Gyldne Laurbær, o mais importante prémio literário da Dinamarca.
Com 1,8 milhões de livros vendidos na Dinamarca, a imprensa e os fãs dinamarqueses nomearam-na por quatro vezes A Rainha Dinamarquesa do Thriller. Os seus livros são bestsellers internacionais e já foram publicados em 37 países.