Livro muito bom, um verdadeiro thriller psicológico que nos deixa verdadeiramente afectados.
A história é fantástica e durante a leitura conseguimos compreender como é fácil alguém exercer pressão psicológica sobre outra pessoa, de uma forma discreta, sem que se dê por isso, conseguindo que a vítima duvide das suas capacidades físicas e mentais.
Confesso que logo no início da leitura desconfiei (e acertei) da personagem que poderia ser a responsável pela "tramóia", mas até conseguir perceber os motivos que levaram a tal, temos mesmo que "esmiuçar" o livro até ao final.
Uma leitura altamente recomendável.
Cass vive momentos difíceis desde o dia em que viu aquela mulher dentro
de um carro estacionado no bosque. Agora sabe que a mulher foi
assassinada e que ela nada fez para ajudar. Tenta afastar o caso da sua
mente, mas o que poderia ela ter feito? Se tivesse parado, teria
provavelmente acabado também por ser uma vítima.
Mas, desde então, Cass anda perturbada, esquece-se das coisas mais
básicas: Onde deixou o carro? Tomou a medicação? Qual o código do alarme
de casa? Consumida por um profundo sentimento de culpa, a única coisa
que não consegue esquecer é a imagem daquela mulher dentro do carro. e
há ainda as chamadas telefónicas anónimas e a sensação de que alguém
anda a observá-la. Mas quem poderá estar por detrás disso?
Notas sobre a autora:
B. A. Paris, de ascendência franco-irlandesa, nasceu e cresceu em
Inglaterra em 1958. Foi viver para França, onde trabalhou durante alguns
anos num banco internacional até se formar como professora e fundar uma
escola de línguas com o marido.
Ao Fechar a Porta é o seu primeiro romance, que teve um excelente
acolhimento por parte da crítica literária e um retumbante sucesso
mundial, com mais de um milhão de exemplares vendidos. a sua publicação
está assegurada em mais de 35 países e tem direitos vendidos para o
cinema.
B. A. Paris vive em França com o marido e as cinco filhas de ambos.