Decididamente este autor não é a "minha praia"... a trama da história é boa mas está, quanto a mim, escrita de uma forma muito confusa, usando personagens que são perfeitamente dispensáveis.
Abordando o tema do terrorismo, acho que a história poderia ter sido contada de outra maneira.
Certamente não será um autor a repetir...
Gabriel Allon foi em tempos um importante agente dos serviços secretos israelitas, mas agora só pensa em fugir do seu passado para viver uma vida tranquila como restaurador de arte. No entanto, o seu antigo mentor fá-lo regressar ao activo para neutralizar Tariq, o terrorista palestiniano responsável pelo atentado que destruiu a família de Gabriel anos antes em Viena.
Mas Gabriel não está sózinho: a sua parceira na missão é Jacqueline Delacroix, uma agente israelita oculta sob a sua própria máscara de modelo e com quem já trabalhara anteriormente. É então forçado a lidar com os seus fantasmas e, sobretudo, com a culpa que o atormenta desde que quebrou todas as regras e se envolveu com Jacqueline no decorrer de uma missão.
Aquilo que começa como uma caça ao homem torna-se um duelo que atravessa o globo e é alimentado pela intriga política e por intensas paixões pessoais.
Num mundo onde o sigilo e a duplicidade são absolutas, a vingança é um luxo sem preço e a maior das obras de arte.
Notas sobre o autor:
Daniel
Silva foi jornalista, tendo trabalhado para a UPI, primeiro em
Washington e depois como correspondente para o Médio Oriente, no Cairo;
nesse período, cobriu diversos conflitos políticos e a guerra
Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram
aos Estados Unidos da América, onde Daniel Silva esteve na CNN, como
produtor , durante vários anos. Foi o responsável por alguns programas
muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros.
Em 1997, algum tempo depois do êxito do seu primeiro livro, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita. É autor dos best-sellers mundiais The Mark of the Assassin, The Marching Season, The Kill Artist e The English Assasin.
O Washington Post coloca-o "entre os melhores jovens autores de
literatura de espionagem norte-americanos" e é com frequência comparado a
Graham Greene e John Le Carré. Vive em Washington D.C., com a mulher e
os dois filhos.