Este pertence ao último exemplo. As primeiras 70/80 páginas foram para mim uma seca, parece que a história não andava, não me conseguia interessar pela narrativa (talvez fosse o meu estado de espírito que também não contribuísse para tal...), mas a partir de um certo ponto a história "toma balanço" e não descansamos enquanto não sabemos como acaba.
É acima de tudo a história de um grande amor e a coragem de uma mulher que, mesmo sabendo que ama alguém que não deveria amar, não considera esse amor um erro e não tem medo de assumir os seus sentimentos.
Uma boa leitura para as tardes de Verão.
Olympia Biddeford é a filha única de um proeminente casal de Boston - uma jovem precoce a quem o pai afastou das instituições académicas com o objectivo de lhe garantir uma educação refinada e pouco convencional.
No Verão de 1899, Olympia tem quinze anos e a sua vida está prestes a mudar para sempre. Cheia de ideias e entusiasmada com os primeiros arrebatamentos da maturidade, é admitida no círculo social do pai, que contempla artistas, escritores, advogados e, entre eles, John Haskell, um médico carismático.
Entre ambos nasce uma impensável e arrebatadora paixão. Sem ter em conta o sentido das conveniências ou da autopreservação, Olympia mergulha de cabeça numa relação cujos resultados serão catastróficos - John tem quarenta anos, é casado e pai de quatro filhos...
Notas sobre a autora:
Anita Shreve, autora de romances como Eden Close, Strange Fits of Passion, Where or When, Resistance, The Weight of Water e The Pilot's Wife, traduzidos para nove línguas, divide o seu tempo entre o Massachusetts e New Hampshire. Em 1998 recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o New England Book Award for fiction.