Este é o que eu chamo de um livro "morno", daqueles que eu tenho que fazer um esforço enorme para ler até ao final... e se fiz esse esforço é porque me diziam maravilhas desta autora e deste livro.
O enredo da história até não é mau: 4 pessoas, que não se conhecem de parte alguma, são chamadas a comparecer numa Villa em Itália por causa de uma herança deixada por alguém que nunca conheceram.
No final da história percebe-se que a vida destas pessoas já se tinha cruzado no passado, sem que as mesmas tivessem dado conta...
A autora poderia ter explorado melhor a história, criando cenas mais intrigantes e divertidas, já que tinha um bom lote de personagens que poderiam ter "desabrochado" de outra forma.
Daí ter achado a leitura muito parada e sinceramente não fiquei com vontade de ler mais nenhum livro desta autora.
Quatro pessoas aparentemente sem nada em comum vêem o seu nome
mencionado no testamento de uma mulher que não conhecem. Quem foi
Beatrice Malaspina e porque exige que compareçam na sua villa em Itália?
Enquanto esperam pelas respostas, a magia do lugar começa a exercer os
seus efeitos sobre eles: os frescos desbotados, os jardins exuberantes e
a magnífica torre medieval não se assemelham a nada que já tenham
visto. Aos poucos, quatro pessoas que sempre fizeram os possíveis por
esconder os seus problemas descobrem que a mudança - e até mesmo a
esperança - é possível. Mas a misteriosa Beatrice tem um segredo que os
afectará a todos…
Notas sobre a autora:
Elizabeth Edmondson nasceu no Chile e cresceu em Calcutá e Londres,
antes de ir estudar para Oxford. Divide actualmente o seu tempo entre
Itália e Inglaterra. Está casada com um historiador de arte e tem dois
filhos. A história de A Casa do Lago foi inspirada por uma velha
fotografia de uma excêntrica tia-avó e pelas ricas e abundantes memórias
e histórias familiares da vida na região dos lagos na década de 1930.
Na ASA estão também publicados, com grande sucesso, os seus romances Uma Villa em Itália, A Arte de Amar e A Casa do Lago.