É com certeza um livro destinado ao público mais jovem, mas que se lê bem em qualquer idade. Fala dos dramas comuns da adolescência: aulas, professores chatos, trabalhos de casa que não apetecem fazer, jogos de futebol com os amigos, amores não correspondidos, etc... mas faz uma abordagem interessante e comovente da leucemia e ajuda-nos a perceber que por vezes o melhor da vida está mesmo ao nosso lado e que nós, "cegos" por outras coisas, não conseguimos valorizar o que temos mesmo à mão de semear.
Se houve partes em que me diverti com a leitura e não resisti a uma boa gargalhada, confesso que houve outras partes que me tocaram profundamente e me emocionaram.
Um belo livro para ler nas tardes de praia.
Para Leo, o branco é vazio, silêncio, solidão. Também branca é a escola, para onde se arrasta todos os dias na esperança de a ver. Um dia, porém, descobre uma cor inesperada. Não nos amigos - que são azuis, como todos os amigos verdadeiros - mas na voz vibrante e apaixonada de um novo professor. Leo dá-lhe um nome, O Sonhador. E ouve-o falar de grandes homens, de feitos heróicos, conquistas impossíveis.
Leo parte à conquista do seu sonho, da sua Beatrice. E lança-se à aventura, sem saber que o amor tem todas as cores do mundo. Sem imaginar que Beatrice afinal esconde um segredo, frio e branco como a neve, vermelho como sangue
Notas sobre o autor:
Alessandro D’Avenia nasceu em Palermo, em 1977. Apaixonou-se pelos livros e pelas histórias logo em pequeno. Aos 18 anos foi viver para Roma, para tirar o curso de Estudos Clássicos. Concluída a licenciatura, começa a ensinar, concretizando um sonho muito antigo. Segue-se o doutoramento, que o faz perceber que prefere o ensino à investigação, e por isso mesmo frequenta um curso de especialização nessa área. A vontade de contar histórias leva- -o a mudar-se para Milão onde estuda guionismo. Pouco depois retoma a profissão de professor e escreve Branca Como a Neve Vermelha Como o Sangue, que é de imediato aclamado pela crítica italiana.