Um thriller que tinha tudo para dar certo mas que teve algumas partes tão confusas e maçadoras que só depois de alguma insistência e força de vontade da minha parte é que consegui levar a leitura até ao final.
A história gira em torno da falsificação de obras de arte e da descoberta de um documento que pode mudar as crenças religiosas que conhecemos há muitos anos.
Ponto positivo: as idílicas paisagens das ilhas gregas e a personagem Eugene que é muito divertido.
Um negociante de arte sem escrúpulos encomenda ao pintor Gary Hanson a
réplica do ícone mais famoso do mundo que se encontra na ilha grega de
Tinos. Mas enquanto visitava a ilha de Míconos ali perto, Gary tomou
conhecimento de notícias perturbadoras relacionadas com o seu amigo mais
chegado John Ralston, a quem também tinha sido encomendada a
falsificação de outra obra de arte e acabara por sofrer um misterioso
colapso como resultado disso. Céptico em relação ao que se passou, Garth
decide investigar e dá por si a enveredar por um trilho perigoso de
assassinatos, traições e enganos, sendo subitamente atirado para um
mundo de falsidade e medo, onde o factos e a ilusão se confundem e se
tornam surreais. Sem ninguém em quem confiar, Garth torna-se obcecado em
descobrir a verdade por detrás do ícone. Este contém um segredo
terrível e antigo que, caso seja revelado, poderá mudar o mundo como o
conhecemos.
Notas sobre o autor:
Gary Van Haas licenciou-se na UCLA School of
Journalism e passou os últimos vinte anos a viver na
Grécia, viajando pelos destinos mais misteriosos, em
busca das suas culturas indígenas, costumes,
mitologia e locais arqueológicos. Actualmente
encontra-se a trabalhar como romancista e
desenvolveu um sentido apurado pela região
denominada de «Helas». Recentemente terminou
outra sequela do thriller O Ícone na sua série de
aventuras de acção de Garth Hanson denominadas
Malabar Run, cujo plano de acção se desenrola nos
trópicos sumptuosos de Goa, na Índia, estando ainda
para ser publicado.