Sugestões para oferecer ou para ler...


quinta-feira, 6 de junho de 2019

"O SOL DA MEIA-NOITE"

Este livro foi a minha estreia do autor, embora tenha em casa mais obras de Jo Nesbo para ler. Não posso dizer que tenha ficado maravilhada... fiquei antes curiosa para ler outros livros, pois a escrita é acessível e prende a nossa atenção.
A história fala de um "pseudo-criminoso" que está em fuga e que procura refúgio num sítio distante, onde pensa que não levantará suspeitas e que ninguém irá reparar nele.
Mas "O Pescador", a pessoa que o procura, tem meios para descobrir quem quer que se queira esconder ou fugir dele.
Uma história intrigante e carregada de emoção!

Jon sai do autocarro a meio da noite, num canto inóspito da Noruega, algures no planalto de Finnmark, tão a norte que o Sol nunca se põe. É ali que espera poder refugiar-se, junto do povo da Lapónia, até traçar uma estratégia para escapar ao Pescador. Até àquele momento, limitara-se a improvisar, pois temia que qualquer plano fosse descortinado pelo seu perseguidor.
Mas não duvida de que, mais cedo ou mais tarde, o encontrarão.
Escondido numa cabana no meio da floresta, tudo o que separa Jon do seu destino é Lea e o filho, Knut. Lea ofereceu-lhe uma arma para se defender, uma cabana onde dormir e, mais importante do que isso, uma razão pela qual lutar contra o seu fatal destino. Mas à medida que o tempo passa, Jon percebe que os homens do Pescador se aproximam e é urgente encontrar uma saída.
Como diz um dos capangas do chefe da máfia: «O Pescador nunca desiste de procurar quem lhe deve dinheiro enquanto não vir o cadáver. Nunca. E o Pescador encontra sempre o que procura. Tu e eu podemos não saber como, mas ele sabe. Sempre. É por isso que lhe chamam Pescador.»

Uma narrativa ímpar, com a mesma genialidade, mas muito diferente daquelas a que Jo Nesbø nos habituou, não só pela história em si como pelo cenário em que se desenrola, o planalto de Finnmark, que como refere o autor: «é um território desconhecido até para os noruegueses.»
Notas sobre o autor:
Jo Nesbø tem um nome que termina com uma letra que nem sequer existe no nosso alfabeto. Pronuncia-se como o Ö alemão - ou, como explica o autor, «tal e qual como Peter Sellers diz "bomb" no filme da Pantera Cor-de-Rosa». Jo Nesbø nasceu em 1960. Só começou a escrever aos 37 anos. Leu - os favoritos são Hemingway e Nabokov -, jogou futebol com ambições profissionais (mas os ligamentos dos joelhos não o acompanharam), foi guitarrista num grupo rock . Tornou-se um autor em ascensão há dez anos; as suas histórias com Harry Hole são multipremiadas, e é a grande vedeta dos autores escandinavos, um dos mais talentosos e bem sucedidos escritores europeus. Em suma: altamente recomendado.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentem e deixem a vossa opinião. Beijinhos da amiga Risonha, daqui de onde a terra acaba e o mar começa....