Este livro foi a minha estreia do autor, embora tenha em casa mais obras de Jo Nesbo para ler. Não posso dizer que tenha ficado maravilhada... fiquei antes curiosa para ler outros livros, pois a escrita é acessível e prende a nossa atenção.
A história fala de um "pseudo-criminoso" que está em fuga e que procura refúgio num sítio distante, onde pensa que não levantará suspeitas e que ninguém irá reparar nele.
Mas "O Pescador", a pessoa que o procura, tem meios para descobrir quem quer que se queira esconder ou fugir dele.
Uma história intrigante e carregada de emoção!
Jon sai do autocarro a meio da noite, num canto inóspito da Noruega,
algures no planalto de Finnmark, tão a norte que o Sol nunca se põe. É
ali que espera poder refugiar-se, junto do povo da Lapónia, até traçar
uma estratégia para escapar ao Pescador. Até àquele momento, limitara-se
a improvisar, pois temia que qualquer plano fosse descortinado pelo seu
perseguidor.
Mas não duvida de que, mais cedo ou mais tarde, o encontrarão.
Escondido numa cabana no meio da floresta, tudo o que separa Jon do seu
destino é Lea e o filho, Knut. Lea ofereceu-lhe uma arma para se
defender, uma cabana onde dormir e, mais importante do que isso, uma
razão pela qual lutar contra o seu fatal destino. Mas à medida que o
tempo passa, Jon percebe que os homens do Pescador se aproximam e é
urgente encontrar uma saída.
Como diz um dos capangas do chefe da máfia: «O Pescador nunca desiste de
procurar quem lhe deve dinheiro enquanto não vir o cadáver. Nunca. E o
Pescador encontra sempre o que procura. Tu e eu podemos não saber como,
mas ele sabe. Sempre. É por isso que lhe chamam Pescador.»
Uma narrativa ímpar, com a mesma genialidade, mas muito diferente
daquelas a que Jo Nesbø nos habituou, não só pela história em si como
pelo cenário em que se desenrola, o planalto de Finnmark, que como
refere o autor: «é um território desconhecido até para os noruegueses.»
Notas sobre o autor:
Jo Nesbø tem um nome que termina
com uma letra que nem sequer existe no
nosso alfabeto. Pronuncia-se como o Ö
alemão - ou, como explica o autor, «tal e
qual como Peter Sellers diz "bomb" no
filme da Pantera Cor-de-Rosa».
Jo Nesbø nasceu em 1960. Só começou
a escrever aos 37 anos. Leu - os
favoritos são Hemingway e Nabokov -,
jogou futebol com ambições profissionais
(mas os ligamentos dos joelhos não o
acompanharam), foi guitarrista num grupo
rock . Tornou-se um autor em ascensão
há dez anos; as suas histórias com Harry
Hole são multipremiadas, e é a grande
vedeta dos autores escandinavos, um
dos mais talentosos e bem sucedidos
escritores europeus.
Em suma: altamente recomendado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem e deixem a vossa opinião. Beijinhos da amiga Risonha, daqui de onde a terra acaba e o mar começa....