Livro com grande espírito natalício e que me fez em muito lembrar as obras de Lesley Pearse, pois a personagem principal é uma menina, que se torna mulher, com uma personalidade forte, convicta do que quer na vida, não se deixando abater pela pobreza e dificuldades que por vezes tem que atravessar.
Não se pode dizer que seja um livro fantástico, acho que até peca por excesso de personagens, mas é romance que se lê facilmente e que nos serve de boa companhia nas tardes frias de Inverno.
É véspera de Natal. O vento faz rodopiar a neve sobre as ruas de Londres. À porta de uma casa em Angel Lane, uma bebé abandonada, embrulhada numa manta, aguarda a sua sorte…
Angel, cujo nome se deve à rua onde é encontrada, parece destinada a ter uma vida miserável. Embora seja acolhida numa casa cheia de amor, um cruel golpe do Destino atira-a novamente para as ruas da cidade, onde todos os dias luta para sobreviver.
E agora que o Inverno se aproxima, Angel treme de frio enquanto tenta vender azevinho a quem passa, na esperança de que alguém se compadeça dela. Podia estar mais confortável, pois possui uma joia valiosa - um anel de ouro e rubi que vinha escondido na sua manta de bebé - mas prefere morrer à fome a abdicar do único laço que a prende às suas misteriosas origens …
A Vendedora de Azevinho marca a aguardada estreia da autora bestseller Dilly Court em Portugal. Um romance pleno de ternura, perfeito para as longas noites de Inverno.
Notas sobre a autora:
Dilly Court cresceu em Londres e começou a trabalhar como argumentista para anúncios de televisão. Quando se dedicou aos romances, obteve um inesperado sucesso, e nunca mais deixou de escrever, quer sob o seu nome verdadeiro, quer sob o seu pseudónimo, Lily Baxter. Hoje em dia já tem quatro netos - dos seus dois filhos – e vive no Dorset com o marido, passando grande parte do tempo a escrever ou a fazer longas caminhadas com o seu labrador, Barley.