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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

"OS ANOS PERDIDOS"

Mary Higgins Clark é uma das autoras que cada vez mais está na minha lista de preferências, e não foi à toa que corri leilões, alfarrabistas e vendas online para conseguir ter todos os livros publicados pela autora até hoje (e consegui, não me falta nenhum).
Este livro é daqueles que eu gosto para ler de rajada, pois tem capítulos pequenos, personagens misteriosas e interessantes e a história é envolvente.
A descoberta de um manuscrito valioso, a morte da pessoa que o descobriu e o envolvimento de uma série de pessoas ligadas à família fazem um enredo fantástico, sendo que a personagem culpada está nem dissimulada, pois ao longo da leitura fui alternando entre vários suspeitos.
Um livro impecável para quem gosta do estilo policial/mistério.
Jonathan Lyons é um estudioso da Bíblia e julga ter encontrado uma relíquia inimaginável: uma carta em papiro que poderá ter sido escrita pelo próprio Jesus Cristo. Roubada da Biblioteca do Vaticano no século XVI, pensava-se que estava perdida para sempre. Agora, sempre com um pedido de sigilo, consegue confirmar a sua descoberta junto de vários especialistas. Passados poucos dias, Jonathan é encontrado morto no seu estúdio. Na mesma altura, a sua mulher, Kathleen, que sofre de Alzheimer, também é encontrada, escondida no guarda-roupa, a balbuciar palavras sem sentido e segurando a arma do crime. Apesar da demência, Kathleen sabia que o marido tinha há muito tempo um caso com outra mulher. Terá ela matado o marido num acesso de ciúmes, como alega a polícia? Ou estará a morte dele relacionada com uma pergunta mais ampla: Quem tem em, sua posse o pergaminho de valor incalculável que agora desapareceu?
Caberá à filha de ambos, Mariah, ilibar a mãe das acusações de homicídio e desvendar o verdadeiro mistério que se esconde por detrás da morte do pai.

Notas sobre a autora:
Mary Higgins Clark (Bronx, 24 de dezembro de 1927 — Naples, 31 de janeiro de 2020) é autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito assinalável, tendo vendido mais de 150 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo.
Foi secretária e hospedeira, mas depois de se casar dedicou-se à escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco filhos pequenos, a autora investiu na escrita de guiões para rádio e, depois, nos romances. Rapidamente se tornou um dos grandes nomes da literatura de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e os fãs.
Foi eleita Grand Master dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers of America, que também lançou um prémio anual com o seu nome. Já foi presidente da Mystery Writers of America, bem como do International Crime Congress.