A ideia que temos dos militares e soldados de guerra é que são uns durões com coração de pedra, mas este livro, que retrata uma história verídica, vem provar precisamente o contrário.
Basta ler a sinopse para entender do que fala o livro: num cenário de guerra, onde o perigo espreita a cada esquina, é encontrado um cachorro e, embora fosse muito mais fácil ignorá-lo e deixá-lo onde estava, é imediatamente adoptado e não são poupados esforços para o colocar a salvo em solo americano.
Ao entrarem numa casa abandonada em Fallujah, no Iraque, alguns fuzileiros ouvem ruídos suspeitos, empunham as armas, contornam uma parede e preparam-se para abrir fogo.
O que encontram durante o ataque americano à "cidade mais perigosa do mundo", contudo, não é um rebelde apostado em vingar-se, mas um cachorrinho, abandonado durante a fuga da maior parte da população civil antes de começar o bombardeamento. Apesar da lei militar que os proíbe de ter animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas ao cachorro com querosene, desparasitam-no com tabaco de mascar e empanturram-no com refeições de consumo imediato (RCI).
Inicia-se a dramática tentativa de resgatar um cão chamado Lava, que por sua vez irá salvar das feridas emocionais da guerra pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman.
Desde fuzileiros experientes a jornalistas de guerra, passando por civis iraquianos que arriscam as suas vidas, "De Bagdade, com amor..." narra a inesquecível aventura verídica de um grupo inverosímil de heróis que aprende, com um pequeno e frágil cachorro carregado de pulgas, inesperadas lições sobre a vida, a morte e a guerra.
Notas sobre o autor:
Jay Kopelman é tenente-coronel no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, estacionado em Camp Pendleton, em Oceanside, Califórnia. Jay é praticante de ciclismo competitivo e reside em La Jolla, Califórnia, com a sua esposa, o afilhado, os seus dois cães, Lava e Koda, e Cheddar, o gato.
Jay e a esposa, antropóloga, são ambos entusiastas do surf.