Aqui está um livro que começou por me parecer maçador mas que depois me conseguiu surpreender pela positiva.
Um policial interessante, que em certas partes recua até ao passado e nos põe a par dos horrores vividos pelos judeus na época do Holocausto, as atrocidades cometidas pelos nazis contra tantas e tantas pessoas, e como essas recordações e mágoas podem influenciar a toda a vida de quem as viveu e até a vida das gerações posteriores a essa altura.
Uma leitura muito interessante.
Em Nova Iorque, o serviço de segurança da ONU abate um homem suspeito de
ser um bombista suicida. Mas afinal, o morto parece ser apenas um idoso
inofensivo. É então que a ONU contrata Tom Byrne, um advogado idealista
nos seus tempos de juventude mas que agora aceita trabalhar para
qualquer um - desde que paguem bem. Tom tem de aplacar a ira dos
familiares da vítima e levá-los a baixar o valor da indemnização. Mas
quando conhece a belíssima filha do falecido, Tom apercebe-se de que o
pai dela não era um homem tão inocente quanto isso. Ao longo da
investigação, ele descobre uma irmandade secreta que causou centenas de
mortes um pouco por todo o mundo. Perseguido por assassinos dispostos a
tudo para encobrir a verdade, Tom tem de desvendar um segredo enterrado
há mais de sessenta anos - o último grande segredo da Segunda Guerra
Mundial.
Notas sobre o autor:
Sam Bourne é o pseudónimo do galardoado jornalista Jonathan Freedland.
Nascido em 1967, Freedland escreve colunas semanais no The Guardian e no
The London Evening Standard, bem como um artigo mensal para o The
Jewish Chronicle. É apresentador da Long View, uma série sobre História
contemporânea difundida pela BBC Radio 4. Foi correspondente do The
Guardian em Washington durante quatro anos. É também autor de duas obras
de não-ficção: Jacob’s Gift e Bring Home the Revolution (Prémio
Somerset Maugahm de Não-Ficção de 1999). Foi nomeado colunista do ano
nos "What the Papers Say Awards" de 2002 e foi considerado pelo
Financial Times como um dos mais influentes comentadores do mundo. Os 36
Homens Justos é o seu primeiro romance. Vive actualmente em Londres.