Romance de estreia do autor e, quanto a mim, uma estreia bem conseguida.
Não que o livro seja um assombro ou que a história seja de "estouro", mas está contada de uma forma ligeira, que nos proporciona um agradável prazer de leitura e este é um daqueles livros que se podem ler durante uma tarde chuvosa, pois somos envolvidos de tal forma no Enigma de Sagres, que em poucas horas lhe conseguimos dar a volta e chegar ao final do livro.
Vivendo eu em Sagres não podia deixar de ler esta obra, ainda para mais porque sou prima de várias personagens que nela são faladas: Damião (que já faleceu), sua esposa Mariana e seu filho João Pedro, todos eles meus familiares.
É bom saber que o autor Jorge Fazenda tem um carinho especial por este cantinho, onde a terra acaba e o mar começa...
E se houvesse um pacto secreto entre Hitler e Salazar? Cádis, 1938.Um navio português lança amarras no porto espanhol. Está ali em missão confidencial. Leva a bordo uma carga secreta. E leva também um oficial desconfiado, Eduardo, que contra ordens superiores desembarca numa cidade devastada pela guerra civil. Só consegue sair de lá vivo por milagre – e com a ajuda da bela Francisca. Sagres, 1940Eduardo retirou-se da marinha. Vive agora em Sagres, é lá que refaz a vida, como guardião do farol. A Europa está em guerra, mas Portugal insiste em ser neutral. E, naquele canto do mundo, nada parece importunar a sua paz… Até ao dia em que, mesmo à frente dos seus olhos, ao largo do Forte de Beliche, vê a torre negra de um submarino. E, pintada no metal, inequívoca, a cruz suástica dos nazis. Na Marinha todos tentam abafar o caso. Mas Eduardo é tão teimoso como desconfiado. Suspeita que talvez Salazar esteja a fazer um jogo duplo, e a trair a aliança histórica com os ingleses. E decide investigar, mesmo correndo o risco de pôr em perigo a mulher que ama… sobretudo quando a PIDE começa a apertar o cerco ao antigo marinheiro.
Notas sobre o autor:
Jorge M. Fazenda, nascido em 1948 em Alcântara, chegou a cursar o segundo ano do ISEL, mas o seu destino pedia voos mais altos. Durante quase dez anos teve vários empregos, mas só viria a criar raízes na TAP, onde entrou como comissário de bordo em 1973. Durante anos conciliou os voos com a escrita, sobretudo em jornais e revistas, e dedicou-se também à política, sendo eleito presidente da junta de Alcorochel por duas vezes. Homem dos sete ofícios, com interesses que vão da música à pintura, publica agora o seu primeiro romance, Prémio Book.it de literatura 2013 – cujo cenário principal é Sagres, onde regressa todos os anos, apesar de conhecer meio mundo.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
"SEGREDOS MORTAIS"
Esta foi a minha estreia com esta autora mas confesso que fiquei a gostar muito, se todos os outros seus livros forem tão bons como este, vou querer ler todos rapidamente.
Os temas abordados são duros: droga, pedofilia, prostituição infantil e juvenil, violência gratuita, etc, mas o enredo da história está muito bem construído e à medida que vamos avançando na leitura, vamos ficando a par de factos sobre cada uma das personagens que fazem com que toda a história faça sentido, mas ao mesmo tempo consegue baralhar-nos sobre o eventual desfecho da mesma.
Confusos??? Não fiquem... só mesmo no último capítulo conseguimos pôr tudo "preto no branco".
Um livro altamente recomendável para quem goste de um bom policial, embora algo violento em algumas cenas.
Nick Leary não sabia ao certo o que o tinha mantido acordado naquela noite. Teria sido o calor sufocante ou o ribombar distante da tempestade? Naquela noite tinha muita coisa na cabeça. Talvez estivesse a pensar nos “respeitáveis” negócios que tinha em Essex, ou nos filhos que dormiam no quarto ao lado. Ou talvez fosse apenas o som da respiração da bonita mulher deitada ao seu lado...
O que quer que fosse, Nick estava acordado quando ouviu os passos de alguém no andar de baixo, e o seu instinto foi defender-se. sempre reagira assim para proteger os seus bens mais valiosos: a sua família, a sua privacidade, a sua reputação. Tinha lutado por aquelas coisas toda a vida e não iria permitir que agora alguém as pusesse em risco.
A menos, claro, que o instinto de Nick estivesse errado, e que o que aconteceu naquela noite tenha dado início a algo que ele não consegue impedir...
Notas sobre a autora:
Martina Cole é uma londrina de gema. Todos os seus livros são best sellers e mantêm-se nos tops de vendas durante meses. É a maior escritora inglesa de policiais, vende em média mais de 10 000 exemplares por semana e as suas histórias são frequentemente adaptadas para televisão. Os seus livros são os mais requisitados nas prisões e os mais roubados das livrarias. Martina Cole é publicada em 21 países e o seu grupo de fãs inclui o Príncipe Carlos. O segredo do seu sucesso é ser a única que escreve do ponto de vista do criminoso, e escreve tal como pensa. Os seus livros falam de crimes, drogas, violência, incesto, violações e prostituição e, ao contrário dos outros autores de policiais, Martina Cole conhece o mundo sobre o qual escreve porque já viveu nele e baseia-se nas experiências das pessoas que conhece. Com 20 anos começou a escrever um livro, mas o seu ritmo de vida obrigou-a a "arrumar" a ideia de escrever durante dez anos. Quando abriu a sua agência de enfermagem e se estabilizou, decidiu terminar o livro e enviá-lo a um agente que depois de o ler lhe telefonou a dizer: "Martina, prepare-se para ser uma estrela".
Os temas abordados são duros: droga, pedofilia, prostituição infantil e juvenil, violência gratuita, etc, mas o enredo da história está muito bem construído e à medida que vamos avançando na leitura, vamos ficando a par de factos sobre cada uma das personagens que fazem com que toda a história faça sentido, mas ao mesmo tempo consegue baralhar-nos sobre o eventual desfecho da mesma.
Confusos??? Não fiquem... só mesmo no último capítulo conseguimos pôr tudo "preto no branco".
Um livro altamente recomendável para quem goste de um bom policial, embora algo violento em algumas cenas.
Nick Leary não sabia ao certo o que o tinha mantido acordado naquela noite. Teria sido o calor sufocante ou o ribombar distante da tempestade? Naquela noite tinha muita coisa na cabeça. Talvez estivesse a pensar nos “respeitáveis” negócios que tinha em Essex, ou nos filhos que dormiam no quarto ao lado. Ou talvez fosse apenas o som da respiração da bonita mulher deitada ao seu lado...
O que quer que fosse, Nick estava acordado quando ouviu os passos de alguém no andar de baixo, e o seu instinto foi defender-se. sempre reagira assim para proteger os seus bens mais valiosos: a sua família, a sua privacidade, a sua reputação. Tinha lutado por aquelas coisas toda a vida e não iria permitir que agora alguém as pusesse em risco.
A menos, claro, que o instinto de Nick estivesse errado, e que o que aconteceu naquela noite tenha dado início a algo que ele não consegue impedir...
Notas sobre a autora:
Martina Cole é uma londrina de gema. Todos os seus livros são best sellers e mantêm-se nos tops de vendas durante meses. É a maior escritora inglesa de policiais, vende em média mais de 10 000 exemplares por semana e as suas histórias são frequentemente adaptadas para televisão. Os seus livros são os mais requisitados nas prisões e os mais roubados das livrarias. Martina Cole é publicada em 21 países e o seu grupo de fãs inclui o Príncipe Carlos. O segredo do seu sucesso é ser a única que escreve do ponto de vista do criminoso, e escreve tal como pensa. Os seus livros falam de crimes, drogas, violência, incesto, violações e prostituição e, ao contrário dos outros autores de policiais, Martina Cole conhece o mundo sobre o qual escreve porque já viveu nele e baseia-se nas experiências das pessoas que conhece. Com 20 anos começou a escrever um livro, mas o seu ritmo de vida obrigou-a a "arrumar" a ideia de escrever durante dez anos. Quando abriu a sua agência de enfermagem e se estabilizou, decidiu terminar o livro e enviá-lo a um agente que depois de o ler lhe telefonou a dizer: "Martina, prepare-se para ser uma estrela".
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
FEBRAS COM LARANJA E COGUMELOS
Tem dias em que chegamos tarde a casa, sem inspiração e sem grande vontade de cozinhar... recorrendo à ajuda dos robots de cozinha - no meu caso da Mycook - e retirando inspiração de várias receitas que se vê no mundo virtual, em pouco tempo consegue-se uma refeição saborosa e sem falhas. Querem tomar nota da receita?
4 febras grandes
1/2 pacote de sopa de cebola
50gr de azeite
150gr de leite
1 laranja (sumo)
1 lata de cogumelos laminados
Cortar as febras em pedaços regulares e temperar com o preparado de sopa de cebola e sumo de laranja. Deixar tomar gosta por cerca de uma hora.
No copo da Mycook colocar o azeite e aquecer 4 minutos, 100º, velocidade 2.
Colocar a borboleta no copo, juntar as febras com a marinada, assim como o leite e os cogumelos laminados, e programar 20 minutos, 100º, velocidade 2, mantendo o copo destapado.
Se achar necessário deixar apurar o molho mais uns minutos à mesma temperatura e velocidade.
Servir com acompanhamento a gosto.
4 febras grandes
1/2 pacote de sopa de cebola
50gr de azeite
150gr de leite
1 laranja (sumo)
1 lata de cogumelos laminados
Cortar as febras em pedaços regulares e temperar com o preparado de sopa de cebola e sumo de laranja. Deixar tomar gosta por cerca de uma hora.
No copo da Mycook colocar o azeite e aquecer 4 minutos, 100º, velocidade 2.
Colocar a borboleta no copo, juntar as febras com a marinada, assim como o leite e os cogumelos laminados, e programar 20 minutos, 100º, velocidade 2, mantendo o copo destapado.
Se achar necessário deixar apurar o molho mais uns minutos à mesma temperatura e velocidade.
Servir com acompanhamento a gosto.
"O DIABO VESTE PRADA"
Aqui está um mais um livro que foi transformado em filme, mas que eu nunca vi... e fiquei sem muita vontade de ver, pois acho que a leitura é muito mais absorvente.
A história de uma jovem recém-saída da universidade que agarra com unhas e dentes o seu primeiro emprego, sujeitando-se às coisas mais absurdas que se possa imaginar, pois tem como patroa Miranda, que é uma autêntica "cabra", no verdadeiro sentido da palavra.
Garanto que durante a leitura tive sempre vontade de torcer o pescoço a Miranda, pois é uma mulher poderosa, sabe que toda a gente a tem medo dela, e usa o seu poder como trunfo para humilhar todos os que estão à sua volta.
Muitas "Mirandas" devem existir por esse mundo fora e, nos dias de hoje, com a crise no mercado de trabalho, muitas "Andreas" devem ter que engolir sapos do tamanho de elefantes para poder manter o seu emprego e puderem subsistir dia após dia.
A leitura é fácil e tem muitos momentos divertidos, apesar do feitio masoquista da patroa Miranda. É daqueles livros que se devem agarrar quando procuramos uma leitura leve e sem muitas complicações.
Andrea Sachs, acabada de sair da universidade, consegue um emprego fabuloso «pelo qual um milhão de jovens eram capazes de dar a vida»: é contratada como assistente de Miranda Priestly, a editora da famosa revista Runway. No entanto, como assistente pessoal de Miranda, Andrea vê-se forçada a suportar toda uma série de abusos, realizando tarefas como encomendar-lhe o pequeno-almoço, tratar-lhe da roupa suja, fazer de motorista para a cadelinha buldogue francesa, preparar-lhe as viagens… Resumindo, Andrea tem de estar disponível vinte e quatro horas por dia para atender aos seus pedidos, e, ainda por cima, sempre com um sorriso no rosto! Será que um ano de sacrifício, ao serviço de um 'diabo' que veste Prada, não é um preço demasiado alto a pagar pelo emprego da sua vida?! Um livro hilariante, muito fashion, que certamente agradará ao público feminino, e não só, e que deu origem a uma adaptação cinematográfica realizada por David Frankel.
Notas sobre a autora:
Lauren Weisberger nasceu em 1977, na Pensilvânia, Estados Unidos, e é licenciada em Inglês pela Universidade de Cornell. O Diabo Veste Prada foi o seu primeiro romance, um enorme sucesso de vendas, que passou mais de um ano na lista de bestsellers do New York Times e deu origem ao filme com o mesmo título, protagonizado por Meryl Streep e Anne Hathaway e vencedor de um Globo de Ouro. Os seus romances subsequentes, Sexo, Intrigas e Glamour e Procura-se Diamante para Relacionamento Sério, tornaram-se igualmente bestsellers do New York Times. Ambos foram publicados pela Presença nesta coleção. Lauren Weisberger vive em Nova Iorque com o marido.
A história de uma jovem recém-saída da universidade que agarra com unhas e dentes o seu primeiro emprego, sujeitando-se às coisas mais absurdas que se possa imaginar, pois tem como patroa Miranda, que é uma autêntica "cabra", no verdadeiro sentido da palavra.
Garanto que durante a leitura tive sempre vontade de torcer o pescoço a Miranda, pois é uma mulher poderosa, sabe que toda a gente a tem medo dela, e usa o seu poder como trunfo para humilhar todos os que estão à sua volta.
Muitas "Mirandas" devem existir por esse mundo fora e, nos dias de hoje, com a crise no mercado de trabalho, muitas "Andreas" devem ter que engolir sapos do tamanho de elefantes para poder manter o seu emprego e puderem subsistir dia após dia.
A leitura é fácil e tem muitos momentos divertidos, apesar do feitio masoquista da patroa Miranda. É daqueles livros que se devem agarrar quando procuramos uma leitura leve e sem muitas complicações.
Andrea Sachs, acabada de sair da universidade, consegue um emprego fabuloso «pelo qual um milhão de jovens eram capazes de dar a vida»: é contratada como assistente de Miranda Priestly, a editora da famosa revista Runway. No entanto, como assistente pessoal de Miranda, Andrea vê-se forçada a suportar toda uma série de abusos, realizando tarefas como encomendar-lhe o pequeno-almoço, tratar-lhe da roupa suja, fazer de motorista para a cadelinha buldogue francesa, preparar-lhe as viagens… Resumindo, Andrea tem de estar disponível vinte e quatro horas por dia para atender aos seus pedidos, e, ainda por cima, sempre com um sorriso no rosto! Será que um ano de sacrifício, ao serviço de um 'diabo' que veste Prada, não é um preço demasiado alto a pagar pelo emprego da sua vida?! Um livro hilariante, muito fashion, que certamente agradará ao público feminino, e não só, e que deu origem a uma adaptação cinematográfica realizada por David Frankel.
Notas sobre a autora:
Lauren Weisberger nasceu em 1977, na Pensilvânia, Estados Unidos, e é licenciada em Inglês pela Universidade de Cornell. O Diabo Veste Prada foi o seu primeiro romance, um enorme sucesso de vendas, que passou mais de um ano na lista de bestsellers do New York Times e deu origem ao filme com o mesmo título, protagonizado por Meryl Streep e Anne Hathaway e vencedor de um Globo de Ouro. Os seus romances subsequentes, Sexo, Intrigas e Glamour e Procura-se Diamante para Relacionamento Sério, tornaram-se igualmente bestsellers do New York Times. Ambos foram publicados pela Presença nesta coleção. Lauren Weisberger vive em Nova Iorque com o marido.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
"DUAS MENINAS VESTIDAS DE AZUL"
Quem percebe de escrever bons livros percebe... e pronto.. está tudo dito!
Uma obra que só podia mesmo merecer da minha parte 5 estrelas no Goodreads, tanto pela história em si, como pela qualidade de escrita, como também pela forma como nos deixa agarrados ao livro e completamente viciados em tudo o que se passa com as gémeas Kelly e Kathy.
Quem é pai/mãe consegue imaginar a angústia que deve causar o desaparecimento/rapto de um filho... agora imaginem se forem dois? O desaparecimento das gémeas vestidas de azul e toda a acção que se desenrola a partir daí é de tal modo electrizante que não vão descansar enquanto não chegarem à última página!!!
Se gostam de devorar um bom livro policial, carregado de mistério e suspense, encontram aqui a obra certa.
Depois de terem festejado o 3º aniversário das gémeas Kelly e Kathy, Margaret e Steve Frawley saem para ir a uma festa, deixando as meninas ao cuidado da babysitter. Ao regressarem a casa, deparam com a polícia, que lhes dá a mais terrível das notícias: as crianças foram raptadas e os criminosos exigem oito milhões de dólares para as devolver à família.
Em pânico, o casal decide pagar o resgate, na esperança de terem as filhas de volta. Porém, ao chegarem ao local marcado, encontram apenas Kelly, num carro abandonado com um cadáver no lugar do condutor e um bilhete a revelar que Kathy, a outra menina, fora morta acidentalmente e o corpo largado no oceano.
Contudo, durante a missa em memória de Kathy, Kelly aproxima-se da mãe e diz-lhe ao ouvido: «Mãe, a Kathy está cheia de medo daquela senhora velha. Ela quer voltar para casa.» Os incidentes vão-se sucedendo e Margaret começa realmente a acreditar que a filha está viva e que as meninas estarão a comunicar telepaticamente uma com a outra, e que Kelly poderá ajudar a descobrir o paradeiro da irmã.
Notas sobre a autora:
Mary Higgins Clark é autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito assinalável, tendo vendido mais de 80 milhões de livros em todo o mundo. O facto de ter sido criada no Bronx e a morte prematura do pai não auguravam boas perspectivas de carreira, mas a autora soube vencer todas as adversidades. Trabalhou como secretária e depois como hospedeira, e depois de se casar dedicou-se à escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco crianças pequenas para sustentar, a autora investiu na escrita de guiões para rádio, e depois nos romances. Rapidamente tornou-se num dos grandes nomes da literatura de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e os fãs. Mary Higgins Clark escreve igualmente em parceria com a filha, a escritora Carol Higgins Clark.
Uma obra que só podia mesmo merecer da minha parte 5 estrelas no Goodreads, tanto pela história em si, como pela qualidade de escrita, como também pela forma como nos deixa agarrados ao livro e completamente viciados em tudo o que se passa com as gémeas Kelly e Kathy.
Quem é pai/mãe consegue imaginar a angústia que deve causar o desaparecimento/rapto de um filho... agora imaginem se forem dois? O desaparecimento das gémeas vestidas de azul e toda a acção que se desenrola a partir daí é de tal modo electrizante que não vão descansar enquanto não chegarem à última página!!!
Se gostam de devorar um bom livro policial, carregado de mistério e suspense, encontram aqui a obra certa.
Depois de terem festejado o 3º aniversário das gémeas Kelly e Kathy, Margaret e Steve Frawley saem para ir a uma festa, deixando as meninas ao cuidado da babysitter. Ao regressarem a casa, deparam com a polícia, que lhes dá a mais terrível das notícias: as crianças foram raptadas e os criminosos exigem oito milhões de dólares para as devolver à família.
Em pânico, o casal decide pagar o resgate, na esperança de terem as filhas de volta. Porém, ao chegarem ao local marcado, encontram apenas Kelly, num carro abandonado com um cadáver no lugar do condutor e um bilhete a revelar que Kathy, a outra menina, fora morta acidentalmente e o corpo largado no oceano.
Contudo, durante a missa em memória de Kathy, Kelly aproxima-se da mãe e diz-lhe ao ouvido: «Mãe, a Kathy está cheia de medo daquela senhora velha. Ela quer voltar para casa.» Os incidentes vão-se sucedendo e Margaret começa realmente a acreditar que a filha está viva e que as meninas estarão a comunicar telepaticamente uma com a outra, e que Kelly poderá ajudar a descobrir o paradeiro da irmã.
Notas sobre a autora:
Mary Higgins Clark é autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito assinalável, tendo vendido mais de 80 milhões de livros em todo o mundo. O facto de ter sido criada no Bronx e a morte prematura do pai não auguravam boas perspectivas de carreira, mas a autora soube vencer todas as adversidades. Trabalhou como secretária e depois como hospedeira, e depois de se casar dedicou-se à escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco crianças pequenas para sustentar, a autora investiu na escrita de guiões para rádio, e depois nos romances. Rapidamente tornou-se num dos grandes nomes da literatura de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e os fãs. Mary Higgins Clark escreve igualmente em parceria com a filha, a escritora Carol Higgins Clark.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
"A RAPARIGA QUE ROUBAVA LIVROS"
Este livro marca-nos realmente, é lindo, lindo, lindo!!!!
O facto de a morte ser a narradora da história é invulgar mas não deixa de ser interessante, pois vai-nos pondo a par de todos os acontecimentos, ao mesmo tempo em que nos prepara para o que está para vir.
A linguagem usada é simples e deliciosa, uma escrita fluída que se consegue saborear inteiramente.
Aborda a temática da Segunda Guerra que, embora seja já um tema muito gasto, neste livro está descrito de uma forma tão leve e serena que nos consegue prender...
A meio do livro vi o filme e achei-o igualmente bom, mas sem dúvida que o livro está muito mais recheado de pequenos pormenores e detalhes que filme algum conseguiria abrangir.
Já tenho uma saudade enorme de Liesel, a nossa pequena ladra de livros.
Este é sem dúvida um livro a ler por toda a gente, independentemente da idade.
Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel as pessoas vivem sob o peso da suástica e dos bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A Morte é a narradora omnipresente e omnisciente e através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos, Hans, o pintor acordeonista, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy, assim como de outros moradores da Rua Himmel, e também a história da existência ainda mais precária de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.
Notas sobre o autor:
Markus Zusak nasceu em 1957 na Austrália. É filho de mãe alemã e pai austríaco, cujas memórias da Segunda Guerra o inspiraram a escrever este livro. Este é o seu quinto romance e foi distinguido com vários importantes prémios e nomeações internacionais. Permaneceu 40 semanas no top dos livros mais vendidos do New York Times, tendo chegado ao 1º lugar, e 40 foi também o número de semanas de permanência na lista de bestsellers da revista Veja (Brasil). Inicialmente classificado como juvenil, este livro tem conquistado leitores de todas as faixas etárias em perto de 30 países do mundo.
O facto de a morte ser a narradora da história é invulgar mas não deixa de ser interessante, pois vai-nos pondo a par de todos os acontecimentos, ao mesmo tempo em que nos prepara para o que está para vir.
A linguagem usada é simples e deliciosa, uma escrita fluída que se consegue saborear inteiramente.
Aborda a temática da Segunda Guerra que, embora seja já um tema muito gasto, neste livro está descrito de uma forma tão leve e serena que nos consegue prender...
A meio do livro vi o filme e achei-o igualmente bom, mas sem dúvida que o livro está muito mais recheado de pequenos pormenores e detalhes que filme algum conseguiria abrangir.
Já tenho uma saudade enorme de Liesel, a nossa pequena ladra de livros.
Este é sem dúvida um livro a ler por toda a gente, independentemente da idade.
Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel as pessoas vivem sob o peso da suástica e dos bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A Morte é a narradora omnipresente e omnisciente e através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos, Hans, o pintor acordeonista, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy, assim como de outros moradores da Rua Himmel, e também a história da existência ainda mais precária de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.
Notas sobre o autor:
Markus Zusak nasceu em 1957 na Austrália. É filho de mãe alemã e pai austríaco, cujas memórias da Segunda Guerra o inspiraram a escrever este livro. Este é o seu quinto romance e foi distinguido com vários importantes prémios e nomeações internacionais. Permaneceu 40 semanas no top dos livros mais vendidos do New York Times, tendo chegado ao 1º lugar, e 40 foi também o número de semanas de permanência na lista de bestsellers da revista Veja (Brasil). Inicialmente classificado como juvenil, este livro tem conquistado leitores de todas as faixas etárias em perto de 30 países do mundo.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
BACALHAU GRATINADO COM COENTROS E BROA
Desde que a minha filha aprendeu a gostar de bacalhau ando sempre em busca de novas receitas que possam ser feitas na Mycook, porque a rapariga agora, por vontade dela, pode comer bacalhau todos os dias... acho que quer compensar todos os anos que tem de atraso. Lol!
Esta receita foi adaptada do livro de receitas da Yammi, pois quem tenha robots de cozinha pode sempre adaptar receitas de outras marcas, depois que se apanha o jeito não custa nada.
Finalizei o prato com uma cobertura de broa aromatizada, que fez toda a diferença.
500gr de bacalhau demolhado e desfiado
800gr de batatas cortadas aos cubos
1 cebola
2 dentes de alho
50ml de azeite
50gr de coentros
150ml de água
sal e pimenta q.b.
150gr de broa de milho aromatizada
Para o béchamel:
400ml de leite
40gr de farinha
30gr de manteiga
sal, pimenta e noz moscada q.b.
Pique os coentros durante 10 segundos na velocidade 6 e reserve. Sem lavar o copo deite os alhos e a cebola e pique 10 segundos na velocidade 5. Junte o azeite e refogue 5 minutos, 100º, velocidade 1.
Adicione as batatas cortadas aos pedaços, a água, o sal e programe 15 minutos, 100º, velocidade 2.
No final do tempo programado a água dever-se-á ter evaporado por completo; se tal não aconteceu escorra-a com a ajuda do cesto. Junte o bacalhau e os coentros e programe 10 minutos, 100º, velocidade 2. Transfira para um pirex e reserve.
Sem lavar o copo coloque todos os ingredientes para o béchamel e programe 8 minutos, 90º, velocidade 4. Verta o béchamel sobre o bacalhau, polvilhe com a broa de milho aromatizada e leve ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 10 minutos, até ficar tostadinho.
Sirva com salada.
Nota: para fazer a broa de milho aromatizada basta colocar no copo bem seco miolo de broa de milho, alho, salsa e um fio de azeite. Triturar 30 segundos na velocidade 10.
O preparado pode ser feito em maior quantidade e ser congelado para futuras utilizações.
Esta receita foi adaptada do livro de receitas da Yammi, pois quem tenha robots de cozinha pode sempre adaptar receitas de outras marcas, depois que se apanha o jeito não custa nada.
Finalizei o prato com uma cobertura de broa aromatizada, que fez toda a diferença.
500gr de bacalhau demolhado e desfiado
800gr de batatas cortadas aos cubos
1 cebola
2 dentes de alho
50ml de azeite
50gr de coentros
150ml de água
sal e pimenta q.b.
150gr de broa de milho aromatizada
Para o béchamel:
400ml de leite
40gr de farinha
30gr de manteiga
sal, pimenta e noz moscada q.b.
Pique os coentros durante 10 segundos na velocidade 6 e reserve. Sem lavar o copo deite os alhos e a cebola e pique 10 segundos na velocidade 5. Junte o azeite e refogue 5 minutos, 100º, velocidade 1.
Adicione as batatas cortadas aos pedaços, a água, o sal e programe 15 minutos, 100º, velocidade 2.
No final do tempo programado a água dever-se-á ter evaporado por completo; se tal não aconteceu escorra-a com a ajuda do cesto. Junte o bacalhau e os coentros e programe 10 minutos, 100º, velocidade 2. Transfira para um pirex e reserve.
Sem lavar o copo coloque todos os ingredientes para o béchamel e programe 8 minutos, 90º, velocidade 4. Verta o béchamel sobre o bacalhau, polvilhe com a broa de milho aromatizada e leve ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 10 minutos, até ficar tostadinho.
Sirva com salada.
Nota: para fazer a broa de milho aromatizada basta colocar no copo bem seco miolo de broa de milho, alho, salsa e um fio de azeite. Triturar 30 segundos na velocidade 10.
O preparado pode ser feito em maior quantidade e ser congelado para futuras utilizações.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
"OS REGULADORES"
Richard Bachman é um pseudónimo usado por Stephen King, o grande mestre do terror... e com isto está tudo dito!!!
À medida que vão lendo o livro vão ficando aterrorizados, ao ponto de roerem as unhas e ficarem aflitos com qualquer som que ouçam por perto... eh eh eh... a leitura é viciante, ao ponto de, mesmo cheios de "cagufa" ficarem ansiosos por saber o que se vai passar no capítulo seguinte.
Só um conselho: cuidado com o Tak!!! Muhahahahahaha!!!
Estamos numa tarde de Verão em Wenthworth, no Ohio, e em Poplar Street tudo parece normal. A única coisa que parece deslocada é a carrinha vermelha parada no cimo da colina. Em breve irá começar a rolar por ela abaixo, e a matança terá início.
A destruição gira em torno de um ponto aparentemente fixo, uma casa escurecida iluminada pela luz bruxuleante de um televisor.
Lá dentro encontram-se Audrey Wyler e o sobrinho autista de quem ela cuida, Seth Garin, de oito anos. Eles travam a sua própria batalha, e a intensidade desta transformou o número 247 de Poplar Street numa prisão. Quando a notícia cai em Poplar Street, os sobreviventes irão encontrar-se noutro mundo, num mundo em que qualquer coisa, por muito terrível, é possível... e para onde os reguladores se encaminham. Qual o poder que os trouxe, até onde irão e como podem ser detidos?
As respostas são absolutamente aterrorizadoras!
Notas sobre o autor:
Richard Bachman é um pseudónimo utlizado pelo escritor Stephen King.
Stephen King nasceu em Portland, Maine, EUA, em 1947. Licenciado em Língua Inglesa é o rei indiscutível do romance psicológico de terror, tendo recebido, além de dezenas de prémios do campo da literatura fantástica, uma medalha da National Book Fundation pela sua contribuição para a literatura americana. Além de A Luz (1977), obra considerada por boa parte da crítica como o melhor romance de terror do século XX, destacam-se entre os numerosos romances Carrie, A Zona Morta, A Incendiária, Christine, Os Olhos do Dragão, O Caçador de Sonhos e Buick 8 - Um Carro Perverso.
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