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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

"O HOMEM DE GIZ"

Embora 2018 ainda vá no início, arrisco-me a dizer que este livro deve ser dos melhores lançamentos literários deste ano.
Uma trama muito interessante e misteriosa, sendo que a acção decorre no ano de 1986 e 2016... este espaço temporal de 30 anos é magnífico para adensar o mistério e nos fazer entender os acontecimentos passados.
Visto que a minha adolescência foi vivida na década de 80, li muitas coisas que me fizeram sentir uma agradável nostalgia pelos tempos que já lá vão.
A história dará uma excelente adaptação cinematográfica (tal como já está pensado), sendo que o estilo balança entre o terror, mistério e algum toque cómico.
Leitura que nos faz pensar que nunca devemos presumir nada, devemos sempre ter certezas... e que, ao contrário do que se pensa, as crianças não são sempre tão inocentes como parecem!!!
Toda a gente tem segredos...
Tudo aconteceu há trinta anos, e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.
Um mistério em torno de um jogo de infância que enveredou por um caminho perigoso.
Um livro diferente dentro do género thriller, uma vez que combina o psicológico com um toque de Stephen King e umas pinceladas de Irvine Welsh.

Notas sobre a autora:
C. J. Tudor nasceu em Salisbury e cresceu em Nottingham, onde ainda mora com seu parceiro e filha. O seu amor pela escrita, especialmente o escuro e o macabro, começou jovem. Enquanto os seus colegas liam Judy Blume, ela devorava Stephen King e James Herbert.
Ao longo dos anos, teve vários trabalho, incluindo repórter estagiária, empregada de mesa, assistente de loja, locução, apresentadora de televisão, guionista, redatora e agora autora. "The Chalk Man" é o seu primeiro livro.