Hercule Poirot faz parte do meu imaginário, pois em adolescente gostava muito de ver as séries em que o detective dos bigodes engraçados resolvia tudo sem a mínina dificuldade, tendo em conta pormenores em que mais ninguém reparava.
A segunda história deste livro é contada na primeira pessoa por uma protagonista feminina - Anne, que foi uma agradável surpresa, tanto pelo seu atrevimento como pelas suas deduções espectaculares.
Já não se fazem escritoras como Agatha Christie!
Em outra obra de grande suspense, Agatha Christie consegue segurar o leitor da primeira a última página. O livro Poirot, o Golfe e o Crime, narrada em terceira pessoa pelo fiel escudeiro do detetive belga: Mr. Hasting, Poirot soluciona um caso que, a princípio, parecia ser um crime de homicídio bastante comum, mas que com o desenrolar dos fatos e a adição de novos personagens ao cenário, torna-se cada vez mais elaborado e confuso. O assassinato que a princípio acreditasse ter sido cometido por dois invasores que adentram a casa de um casal e amarram a mulher, enquanto o marido é lavado para o campo de golfe e assassinado com um punhal, se transforma em uma verdadeira corrida para descobrir o verdadeiro assassinato, corrida esta da qual participam o detetive Hércules Poirot e o detetive francês Giraud, famoso por sua meticulosidade, fato da qual ele mesmo se vangloria, sem um pingo de modéstia. Cabe a Poirot juntar pistas aparentemente inúteis e que passam despercebidas ao detetive francês, dar-lhe a devida importância, trazendo a tona o verdadeiro assassino. Em uma história de mentiras, amores, traições e ambição, até Hasting se vê envolvido ao se apaixonar por uma jovem. O pensamento calculista, destituído de sentimentos e aliado a uma beleza capaz de deixar qual pessoa a atribuir-lhe inocência levam a quase absolvição da verdadeira assassina.
Notas sobre a autora:
Agatha
Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na
Grã-Bretanha, em 1890. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço
voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como
funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência
revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e
preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a
própria concepção da sua carreira na escrita. Com o seu segundo marido,
o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajaria um pouco por todo o mundo,
participando activamente nas suas escavações arqueológicas, nunca
abandonando contudo a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica
fonte de conhecimentos e inspiração que estas representavam.
Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976.
Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976.