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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

"SÓ TE AMO ATÉ TERÇA-FEIRA"

Livro pequenino que se lê de uma golfada... uma história basicamente vivida no universo feminino, tendo em Mariana a personagem central, uma jovem que sempre se sentiu o "patinho feio" da família, com uma baixa auto-estima e com a nítida sensação que na sua vida nunca nada batia certo, especialmente depois de um namoro falhado.
Apaixona-se no seu local de emprego e aqui começam as inseguranças, as dúvidas, as lágrimas, o medo de avançar, tudo isto acompanhado de perto por duas amigas muitos especiais e por Diogo, o homem por quem se apaixonou, que em algumas partes da história se revela um verdadeiro "sacaninha".
Uma história bonita, adaptada à realidade dos nossos dias, em que prevalece acima de tudo os valores da amizade.

Mariana nasceu sete minutos depois de Rosa Maria. A sua vida estava destinada a ser pequena e esquecida, com um namorado sem dinheiro que ainda vivia com a mãe. Num finca-pé pouco habitual, Mariana conseguiu tirar um curso administrativo, um de inglês e outro de francês e começou a trabalhar numa grande empresa. Era a Mariana ao fundo da sala, competente mas sem história. Tudo se transforma com a chegada do filho do patrão, Diogo Vargas, um homem estonteante, bem vestido, perfumado, com um sorriso irresistível. Ainda não tinham trocado uma palavra e Mariana já imaginara o casamento, os filhos, o sexo extraordinário. Nada seria possível sem uma autêntica revolução. Esta chega pelas mãos de umas amigas - um par de lésbicas bem dispostas e atrevidas - que obrigam Mariana a mudar o visual. Radicalmente. O patinho feio torna-se um cisne com cabelo assimétrico, roupa de outlet e sapatos com cunha. Depois? Diogo repara na Mariana ao fundo da sala e vão jantar. Nada corre como seria de esperar. Ou será que Mariana conseguirá o seu sonho? Uma coisa é certa: o amor não escolhe nem tempo, nem lugar.
Notas sobre a autora:
Rosa Luna é chilena, vive em Boston há mais de 20 anos e nunca se casou. Teve, como afirma, casos amorosos que lhe devolveram ou roubaram a alma. Rosa Luna nasceu em 1956. Teve um acidente de viação aos 12 anos e mantém-se, desde então, numa cadeira de rodas. Diz que o verbo desistir não se aplica ao dicionário da sua vida. Ao mesmo tempo, por razões pessoais, recusa-se a fazer lançamentos ou a dar entrevistas pessoalmente, apenas por escrito. Diz ela: «O que importa são os livros. Nada do que eu diga fará diferença.» Começou a escrever no âmbito de uma oficina de escrita criativa, um curso de verão numa universidade local, e nunca mais parou. Rosa Luna publicou dois livros anteriormente, mas apenas este, Só te Amo até Terça-Feira», está traduzido na Europa.