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segunda-feira, 4 de março de 2013

"O MISTÉRIO DOS SETE RELÓGIOS"

Eu sei o que devem estar a pensar... este blog qualquer dia mais parece uma biblioteca do que um blog de culinária, mas que hei-de fazer? Ler é um dos meus grandes vícios e ao menos é um vício saudável, que não faz mal à saúde.
Quanto ao livro pouco há a dizer: Agatha Christie é sempre Agatha Christie!!! Uma grande senhora da escrita, que nos consegue manter presos à história, que nos faz desconfiar de uma série de personagens, e que apenas no final nos revela a personagem culpada, que raramente é aquela de quem desconfiamos.
Uma boa escrita!!!
P.S.: prometo que amanhã sai uma receita aqui no blog! Eh eh eh...
Gerry Wade é por todos conhecido como um inveterado dorminhoco. Aquando de uma festa organizada em Chimneys, o seu grupo de amigos decide pregar-lhe uma partida memorável. Na cidade vizinha compram oito relógios despertadores, com os quais estão decididos a sobressaltá-lo durante o sono. A noite passa mas as suas expectativas saem goradas quando o atroador toque dos relógios não exerce qualquer efeito sobre Gerry. Tinham razão ao esperar um efeito surpreendente, mas não podiam imaginar que fosse tão trágico. Poderá o relógio desaparecido explicar tão fatal mistério?

Notas sobre a autora:
Agatha Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a própria concepção da sua carreira na escrita. Com o seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajaria um pouco por todo o mundo, participando activamente nas suas escavações arqueológicas, nunca abandonando contudo a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica fonte de conhecimentos e inspiração que estas representavam.
Autora de cerca de 300 obras (entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances publicados sob o pseudónimo de Mary Westmacott), viu o seu talento e o seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976.