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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"CASAMENTO EM DEZEMBRO"

De todos os livros que li desta autora este foi o que menos me prendeu, pois a "fórmula" já está um bocadinho gasta: um grupo de antigos colegas de liceu reencontra-se passados mais de 20 anos, avaliando em que situação está cada um na vida, desvendando segredos do passado que nunca tinham sido revelados, fazendo com que se reacendam antigas paixões e sentimentos mal resolvidos, tudo isto durante um fim de semana em que se celebra o casamento de dois desses antigos colegas.
Há temas interesantes que são abordados, tais como a doença oncológica e a morte de um colega quando ainda era adolescente, se bem que acho que a autora os poderia ter abordado de outra maneira de forma a tornar a narrativa mais interessante.
É um livro que se lê bem, embora não seja fascinante.

Um casamento reúne um grupo de velhos amigo num reencontro que mudará as suas vidas para sempre. Numa estalagem no Massachusetts, sete antigos colegas de escola reúnem-se para um casamento. Nora, a dona da estalagem, teve de reinventar recentemente a sua vida após a morte do marido. Avery, que ainda consegue ouvir os ecos de um terrível acontecimento passado vinte e seis anos antes, estabeleceu-se em Toronto com a mulher e os dois filhos. Agnes, que é actualmente professora de História, permanece solteira e anseia contar um segredo que chocaria toda a gente. Bridget, mãe de um rapaz de quinze anos, concordou, apesar da incerteza quanto à sua saúde e futuro, em casar-se com Bill, um antigo namorado do liceu que reencontrou recentemente. Na verdade, é Bill que deseja ardentemente que este casamento se realize e que reúne toda a gente para um surpreendente fim-de-semana de revelações e recriminações, perdão e redenção.
Notas sobre a autora:
Natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside, Anita Shreve formou-se na Tufts University, foi professora e acabou por enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a Quest, Us e Newsweek. Mais tarde, publicou dois livros de não ficção a partir de artigos publicados na The New York Times Magazine. Em 1989 abandonou o jornalismo e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional - as suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para ficção.