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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

"OS HOMENS QUE ODEIAM AS MULHERES"

Há cerca de 2 anos que tenho esta trilogia na estante e ainda não tinha tido oportunidade de lhe deitar a mão... imperdoável.
Um livro escrito a bom ritmo, com personagens fantásticas... é impossível não sentirmos empatia por Lisbeth que, na minha modesta opinião, é a "estrela" do livro.
A história tem um desenrolar muito interessante e gostei da resolução do desaparecimento de Harriet Vanger e todas as "tribulações" que se atravessam no caminho do jornalista Mikael.
Mas confesso que Lisbeth ficou-me no coração e com vontade de "conviver" mais de perto com ela, pelo que não deve demorar muito a agarrar no 2º volume desta série.

O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

Notas sobre o autor:
Stieg Larsson (1954-2004) foi jornalista e editor responsável da revista Expo. Foi um dos maiores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, de extrema-direita e nazis. Morreu subitamente, pouco tempo depois de entregar à sua editora sueca os três volumes da trilogia Millennium. Tragicamente, não viveu para assistir ao fenómeno mundial em que a sua obra se transformou.