Por isso tive que despachar este o quanto antes... a história é muito engraçada e carregadinha de mistério. A heroína, com apenas 11 anos de idade, dá-nos um "bigode" a todos a nível de sabedoria... Mais uma saborosa sugestão para a Academia dos Livros.
No seu primeiro romance travessamente brilhante, Alan Bradley, vencedor do Debut Dagger Award, apresenta uma das heroínas mais cativantes da ficção recente. Flavia de Luce, onze anos, aspirante a investigadora química com uma paixão por venenos.
Estamos no Verão de 1950 e Buckshaw, a deteriorada mansão inglesa que é o lar da família de Flavia, é atingida por uma série de acontecimentos inexplicáveis.
Um pássaro morto é encontrado no degrau da porta, com um selo de correio espetado no bico. Algumas horas depois, Flavia descobre um homem caído no meio dos pepinos e vê-o exalar o seu último suspiro. Para Flavia, que fica ao mesmo tempo chocada e encantada, a vida começa realmente a sério quando o homícidio chega a Buckshaw. "Quem me dera poder dizer que senti medo, mas não senti. Muito pelo contrário. Isto era de longe a coisa mais interessante que acontecera na minha vida."
Narrativa arrebatadora, pintura perspicaz do sistema de classes e da sociedade, "A Talentosa Flavia de Luce" é uma história de enganos magistralmente contada e um magnífico gozo literário.
Notas sobre o autor:
Alan Bradley nasceu em Toronto, e cresceu em Cobourg, Ontário. Formou-se em engenharia electrónica, e trabalhou em várias estações de rádio e televisão, em Ontário, e no Instituto Politécnico Ryerson (agora Ryerson University), em Toronto, antes de se tornar director de Engenharia de Televisão.
Resolveu dedicar-se à escrita e publicou vários livros infantis antes de se resolver a escrever um para adultos "A Talentosa Flavia de Luce", que se tornou de imediato um fenómeno.