Não se pode dizer que este tenha sido um dos melhores livros que tenha lido, visto que gosto de outro tipo de literatura, mas este é acima de tudo um livro ternurento.
Neste momento tenho 4 cães e durante toda a minha vida sempre tive cães, pelo que dei por mim muitas vezes a ler este livro e a sorrir, ao rever-me em muitas das diabruras/acidentes/travessuras descritos no livro, protagonizados pela cadelinha Scout, pois também eu já passei por algumas dessas situações.
Acima de tudo este livro dá-nos conselhos muito práticos e úteis de como lidar com a raça canina.
"A verdade é que acolher um cão novo nos faz sentir saudades daquele que tínhamos antes. O meu coração ainda sofria pela perda do Buddy, que morrera há pouco, com 16 anos. Todos nos incentivavam a arranjar um novo cão mas eu pensava não estar ainda preparada. Mas foi então que a cadelinha Scout se juntou à nossa família. E foi ao vê-la brincar na neve que soube que tinha passado o meu teste: o meu coração estava de novo completamente rendido."
Jill Abramson, directora editorial do jornal The New York Times, viu a sua vida mudar drasticamente com a morte do seu cão, Buddy, seguida de um dramático acidente e uma depressão. Mas o marido, os filhos e os amigos sabiam algo que ela teimava em negar: o seu amor pelos animais seria a forma mais rápida e feliz de ultrapassar aquela fase negra da sua vida. E não podiam estar mais certos.
Neste terno e comovente relato, Jill partilha os momentos mais intensos e reveladores dessa relação que lhe permitiu voltar a ter fé no futuro e alegria de viver.
Notas sobre a autora:
Jill Abramson é directora editorial do The New York Times e escritora galardoada. Indefectível adoradora de animais, é desde sempre fascinada pela complexa relação que une pessoas e animais. Vive com o marido e com a cadelinha Scout em Nova Iorque e no Connecticut.